“A mitomania, também conhecida como mentira patológica e pseudologia fantástica, é a tendência duradoura e incontrolável para a mentira”, explica o psiquiatra e Coordenador da Equipe de Transtornos Psicóticos do AME Psiquiatria, Deyvis Rocha.
Nessa situação, o ato de mentir é para se sentir confortável com a própria vida, parecer mais interessante ou ter assuntos que se encaixe em um grupo social que o mitômano não se sente capaz de entrar. Para reconhecer este tipo de comportamento, certas características podem ser observadas, como: Versões diferentes das mesmas histórias.
“Se a pessoa mente com muita freqüência e continua a fazê-lo mesmo quando suas mentiras já estão reveladas, e se ela enfrenta dificuldades recorrentes com outras pessoas e ou com as autoridades por mentir tanto, isso é sinal de uma doença e aí o diagnóstico pode ser feito”, explica Rocha.
O psiquiatra lembra que o mentiroso compulsivo não mente para obter algum tipo de vantagem, como uma posição social melhor ou a ausência a algum compromisso, a pessoa mente simplesmente porque não consegue parar, não consegue controlar.
Primeiro, por vários fatores sociopsicológicos do contexto da pessoa afetada e, segundo, porque enfatiza uma situação social, podendo mostrar-se eventual dependendo das circunstâncias presentes na época em que o indivíduo está vivendo. Na maioria das vezes um dos motivos é o desejo de aceitação daqueles que o rodeiam.
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