Resposta: Os poemobiles são uma forma de poesia dobrável que lembra os origamis japoneses. Assim, trata-se de texto combinado com dobradura, uma técnica criada no concretismo.
Compreendeu-se que Poemóbiles é um livro que extrapola a ideia de livro, em razão de sua tridimensionalidade e de sua estrutura comunicante, sendo o ponto de partida para criações em mídias menos usuais para a poesia, como o cartaz, a holografia e a escultura.
As obras, raras na bibliografia nacional, materializam o projeto da poesia concreta que busca uma “arte geral da palavra”, ou seja, integrar som, visualidade e sentido de cada vocábulo. Estas publicações quebraram o formato convencional de livro e criaram os livros-poema ou livros-objetos: os “Poemóbiles”.
Augusto de Campos
Tomando por base a ideia de expansão do livro, este artigo propõe uma análise crítica do livro-objeto Poemóbiles, de Augusto de Campos e Julio Plaza, investigando a estrutura presente em sua poesia e materialidade, a partir dos movimentos de vanguarda do início do século XX e sua extensão ao contemporâneo.
Poesia concreta é um tipo de poesia vanguardista, de carácter experimental, basicamente visual, que procura estruturar o texto poético escrito a partir do espaço do seu suporte, sendo ele a página de um livro ou não, buscando a superação do verso como unidade rítmico-formal.
O Concretismo foi um movimento literário que surgiu em meados da década de 50, tendo como uma das principais influências a arte concreta. O principal foco do Concretismo no Brasil foram as mudanças na forma de fazer poesia. Para os artistas, a poesia era, além de palavra e som, visual.
A Arte concreta surgiu na Europa, no início do século XX, com a intenção de produzir obras que usassem elementos próprios das linguagens. ... As se difundir para outras linguagens, a Arte Concreta passou a trabalhar com superfícies, sons, silêncios, enquadramentos cenográficos etc.
A poesia concreta, também chamada de poema-objeto esteve voltada para a exploração dos aspectos gráficos, onde o escritor pretendia preencher o espaço em branco oferecido pelo papel, mediante uma íntima relação entre a palavra, a sonoridade e a imagem.
As obras adotavam os suportes mais variados, poemas recortados, objetos e poemas-objetos ("cubogramas") que, montados, construíam cubos de formas tridimensionais, em deformações angulares que tornavam o texto tanto menos legível quanto mais agudos os ângulos.
POEMOBILES, reeditando o primeiro poema-objeto e reunindo as novas criações, foi publicado pêlos autores em 1974, em formato mais reduzido, 15 X 21 cm, com tiragem de 1000 exemplares, em edição de autor, e mais adiante republicado pela Editora Brasiliense, com o mesmo formato e a mesma tiragem, em 1984.
Assim nasceu, nas duas versões que fiz, em português e em inglês, "ABRE" e "OPEN", o primeiro "poemóbile", como o balizei mais tarde— um poema-objeto, que ao se abrirem as páginas, tem as suas palavras projetadas para a frente, em diversos planos, sugerindo múltiplas relações de significado.
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