Na verdade, as pessoas eram levadas ao encontro da morte, aos guetos, aos campos de concentração pela então companhia ferroviária alemã, a Deutsche Reichsbahn. No início, elas eram transportadas em velhos vagões ferroviários; mais tarde, em vagões superlotados usados para transportar gado.
Em 27 de janeiro de 1945, o Exército Vermelho libertou Auschwitz, o maior e mais terrível campo de extermínio dos nazistas. No auge do Holocausto, em 1944, eram assassinadas seis mil pessoas por dia no local.
Por toda a Europa, os judeus eram aglomerados e transportados, para os guetos e campos de concentração, em vagões de trem.
Os judeus dessas localidades eram reunidos em um local específico, posicionados nus em frente a uma vala comum e fuzilados um a um até que toda a população judia desses locais estivesse morta.
Muitos dos judeus assassinados eram originários do Leste Europeu, onde estavam muitos trens que já haviam sido utilizados para transportar provisões militares para o front russo, e estariam vazios em seu retorno à Alemanha não fosse a carga humana reunida para o Holocausto.
As autoridades búlgaras concentraram aproximadamente 4.000 judeus que residiam na região da Trácia, então ocupada pela Búlgaria, em dois pontos de reunião naquele país, e os transferiram para a custódia alemã. No total, a Bulgária deportou mais de 11.000 judeus para os territórios controlados pela Alemanha.