Somente depois de examinarem os anéis reconheceram quem era. Várias leituras podem ser feitas desse desfecho. Uma delas é a de que Gray finalmente foi vencido pelo peso da sua consciência. A máscara que ele portava publicamente caiu e, no momento da sua morte, a podridão de sua alma veio à tona.
Isso incomoda-o e resolve esconder a pintura numa sala, que mantém sempre fechada. Basil, preocupado com o comportamento estranho do amigo, faz-lhe uma visita para esclarecer o que o perturbava. Tal curiosidade, não agrada a Dorian Gray que mata o pintor, esfaqueando-o nas costas.
Ao afastar-se da própria alma e abandonar a virtude em nome de vícios sensuais, Dorian Gray assume a vida como sua obra de arte, sua experiência extremada. Ao rejeitar a consciência coletiva em nome do prazer individual, o protagonista inebria-se, diverte-se com a coleção de homens e mulheres que seduz e descarta.
Ao final do livro, Dorian Gray reflete sobre todos os seus atos e decide acabar com o quadro — toma aquela figura velha e repugnante como a responsável por todos os seus crimes. O garoto, então, toma o punhal que usou para matar Basil e avança contra o quadro.
É a pintura que absorverá não só a passagem do tempo, envelhecendo no lugar do jovem, como também os pecados do protagonista, que ficará livre para viver sem nenhum tipo de consciência moral. Tudo isso em prol de uma vida em que a beleza e os prazeres são seus únicos objetivos.
julho de 1890 O Retrato de Dorian Gray/Data da primeira publicação
Além do caráter narcisista de sua personalidade, pode-se pensar em um delírio de grandeza, no qual Dorian crê ser um ser humano (ou mais que isso) especial, superior. Crê (por ter sido convencido a crer) que sua beleza e seu charme são irresistíveis, e que isso o torna mais importante ou melhor que os outros.
Lorde Henry "Harry" Wotton — um arrogante aristocrata e um dândi decadente que defende uma filosofia de hedonismo auto-indulgente. Inicialmente, amigo de Basil, ele o negligencia pela beleza de Dorian. ... Para o aristocrata Henry, o artista observador Basil diz: "Você nunca diz algo moral, e você nunca faz algo errado".
Esta sociedade narcisista na qual vivemos acaba por se tornar extremamente prejudicial pelo fato de que a moral e, principalmente, o exercício da inteligência são postos de lado. Isso acaba por deixar a sociedade doente. E é aí que entra a importância de se ler O Retrato de Dorian Gray.
Oscar Wilde
O Retrato de Dorian Gray/Autores
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