A interferência por RNA (RNAi) é um mecanismo celular responsável pelo silenciamento gênico pós-transcricional que atua sobre o RNA mensageiro (mRNA), ou seja, é esse mecanismo que determinará o fim da vida útil do mRNA, para que não sejam produzidas proteínas além do necessário.
O RNA de interferência, também conhecido por RNAi, é um mecanismo conservado por meio da evolução. É desencadeado pela presença de RNA fita-dupla (dsRNA, double-stranded RNA) que resulta na redução de expressão e silenciamento de genes.
O mecanismo de RNAi inicia quando moléculas ativadoras – dsRNAs longos – são processadas (cortadas) por enzimas nucleases conhecidas como Dicer, resultando em dsRNAs menores, de 20 a 24 nucleotídeos, denominados pequenos RNAs de interferência ("small interfering RNAs" ou siRNAs).
Nucleares: piRNA: Interfere com a cromatina nuclear de forma a reprimir a expressão de determinados genes. Posteriormente são fraccionadas pela enzima DICER em pequenos fragmentos de RNA (siRNA), de cadeia dupla, com cerca de 20 a 21 nucleótidos. Está bastante conservada entre as espécies, estrutural e funcionalmente.
A enzima Dicer corta RNA de dupla fita, de modo a formar siRNA ou miRNA. Estes RNAs processados são incorporados no complexo RISC, o qual tem como alvo moléculas de RNA mensageiro, onde atuam impedindo o processo de tradução.
A função natural de RNAi e de processos similares é acreditada para ser protecção do genoma contra a invasão por vírus e por outros elementos genéticos móveis. Igualmente orquestra o funcionamento de programas desenvolventes em organismos eucarióticas.
O RNA ribossômico (RNAr) é sintetizado em segmentos de DNA de locais específicos de certos cromossomos, em áreas denominadas regiões organizadoras de núcleo.
Função pós-transcricional Dois tipos de pequenas moléculas de RNA podem estar envolvidas em mecanismos de RNA interferente, são elas: miRNA (microRNA) e siRNA (do inglês, small interfering RNA). Esse processo de regulação é encontrado em grande parte dos organismos eucarióticos.
MicroRNAs (miRNAs) representam uma nova classe de RNAs endógenos de ~22 nucleotídeos, que atuam como silenciadores pós-transcricionais, inibindo a tradução de RNAs mensageiros-alvo.
O processo de interferência de RNA, que leva à clivagem de um mRNA específico ou ao bloqueio da síntese de proteínas a partir deste mRNA, pode começar: pela síntese de um RNA de interferência, que será clivado pela enzima Drosha no núcleo, gerando um grampo que será, no citoplasma, clivado de novo pela enzima Dicer.
O fenômeno de RNA interferente tem papel na regulação da expressão gênica a nível pós-transcricional em eucariotos mas também na defesa do património genético celular contra genes parasíticos – vírus e transposões.
Um das subunidades leva embora uma das fitas de RNA e a outra (em geral, a complementar ao mRNA alvo da futura clivagem), fica. Há um mecanismo de instabilidade da região 5´ do dsRNA que favorece a permanência da fita complementar no complexo.
Dois tipos de pequenas moléculas de RNA podem estar envolvidas em mecanismos de RNA interferente, são elas: miRNA (microRNA) e siRNA (do inglês, small interfering RNA ). Esse processo de regulação é encontrado em grande parte dos organismos eucarióticos.
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