A doença mental na Pré-História O homem primitivo atribuía todas as doenças à ação de forças externas, forças sobrenaturais, maus espíritos, bruxos, demônios, deuses. Acredita-se que nessa época as pessoas com distúrbios de comportamento eram atendidas em rituais tribais, para corrigir tal distúrbio.
Na maioria das vezes, os portadores de doenças mentais viviam confinados em hospitais psiquiátricos como o de Juqueri, em São Paulo, isolados de tudo e de todos, até a morte. Muitos eram submetidos à camisa de força e a técnicas violentas como a lobotomia e o eletrochoque.
Foi a reforma psiquiátrica (Lei 10.216, de 2001), que teve como marca registrada o fechamento gradual de manicômios e hospícios que proliferavam país afora. A Lei Antimanicomial, que promoveu a reforma, tem como diretriz principal a internação do paciente somente se o tratamento fora do hospital se mostrar ineficaz.
Os doentes mentais eram tratados como animais, vivendo em condições desumanas, dormindo sobre capim sujo de fezes e urina. Se as medidas farmacológicas não fossem suficientes, a terapia de choque e a lobotomia eram feitas, sem qualquer aprovação das famílias, daqueles que ainda as tinham.
O doente mental passou a ser visto como um possuído pelo demônio, dessa forma o tratamento antes humanitário foi mudado para: - Espancamentos, - Privação de alimentos, - Tortura generalizada e indiscriminada, - Aprisionamento dos doentes para que estes se livrassem dessa possessão.
Na Antiguidade grega, a loucura tinha um caráter mitológico que se misturava à normalidade. Num tempo em que a noção de passado era vaga, a escrita inexistia e os deuses decidiam tudo, o “louco” era uma espécie de ponte com o oculto.
Na antigüidade pré-clássica, as doenças eram explicadas como resultantes da ação sobrenatural; a partir de 600 a.C., os filósofos gregos trouxeram a idéia organicista da loucura e até o começo da Idade Média o tratamento dispensado era de apoio e conforto aos doentes mentais.
Os medicamentos específicos para doenças mentais revolucionaram os tratamentos, sendo um fator determinante na diminuição de manicômios no mundo todo. Nasceu a possibilidade de o paciente receber um tratamento psiquiátrico por tempo limitado, em vez de permanecer em uma instituição a vida toda.
Só em 1990 ele foi excluído da lista de distúrbios mentais. “Em linhas gerais, podemos dizer que tudo aquilo que foge dos padrões mais aceitos dentro de uma sociedade é considerado loucura”, explica a médica Maria Tavares Cavalcanti, diretora do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Explique como era as práticas de saúde na antiguidade: As doenças eram tratadas em modelos diferentes, mas que se complementavam; Modelo mágico-religioso ou xamanístico Os povos da época acreditavam que as doenças eram derivadas de elementos naturais e de espíritos sobrenaturais.
Ela era usada no tratamento de pacientes com distúrbios mentais e outras doenças. Apesar de polêmica, ela ainda é usada até os dias atuais. Durante a década de 1890, com os diversos métodos de tratamento de doenças mentais, os especialistas criaram a terapia de radiação logo após a descoberta do raio-x.
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