De forma bem simplificada, os túneis são feitos com a ajuda de dinamites, escavadeiras e furadeiras. Em geral, se explode um pedaço do local, sendo que o avanço até o fundo desejado é realizado com furadeiras especiais e processos de escavação. Não é possível fazer um túnel em qualquer lugar. ...
Movido a energia elétrica, o Tatuzão é composto de uma roda de manganês e cromo, na parte da frente, que corta, tritura e engole o solo em pedaços de até 40 centímetros. Uma vez que “deglutidos”, os nacos de terra são enviados, por uma esteira, até a estação de apoio.
A máquina realiza o processo chamado encapsulamento mecanizado em duas etapas: escavação e montagem do anel. Após o término da etapa de escavação, que corresponde a um avanço de um metro e meio, o anel é montado no interior da máquina, garantindo a estabilidade do maciço recém-escavado.
Conta-nos também como Tales de Mileto, de quem era grande admirador, construiu em 558 AC um túnel para desviar as águas do rio Halys afim de permitir a passagem do exército de Croesus. Outra arte neste tipo de obras que também se encontra excelentemente documentada, mesmo em termos arqueológicos, é a dos Romanos.
Os túneis são construídos com a ajuda de escavadeiras e furadeiras, além de dinamites. Geralmente, as furadeiras utilizadas são especiais, para a realização do processo de escavação. Também existe a possibilidade de um trabalho manual, com equipamentos específicos para cada tipo de rocha.
Como se escavam os túneis do metrô?
Aí então o supertatuzão vai provar se valeu a pena tamanho investimento: em média, deve escavar 14 metros de túnel por dia – chegando, em condições ideais, a 20 metros. Beleza. Seu ancestral utilizado nos anos 70 perfurava, no máximo, 7 metros por dia.
Por R$ 100 milhões, o Governo do Estado do Rio de Janeiro comprou para a expansão do metrô carioca uma tuneladora (tatuzão) da alemã Herrenknecht. Por R$ 128 milhões e para a Linha Leste do seu Metrofor, o do Ceará comprou quatro dessas tuneladoras – quatro!
15 a 18 metros Por dia, o Tatuzão escava de 15 a 18 metros de túnel – quatro vezes mais do que o conseguido há duas décadas.
| Túnel de base de São Gotardo | |
|---|---|
| Túnel em Sedrun | |
| Coordenadas | 46° 36' 01" N 8° 45' 54" E |
| Histórico | |
| Início da construção | 1998 |
O túnel possui 50,45 km de comprimento, sendo que 37,9 deles estão debaixo do mar. A profundidade média é 45,7 metros abaixo do solo do mar, e a máxima profundidade é de 60 metros.
O processo de construção é feito praticamente em conjunto com as escavações. Enquanto as “Tunnel Boring Machines” perfuram rocha adentro, outros operários seguem criando as estruturas por trás do túnel.
As primeiras ideias de uma ligação fixa através do canal apareceram em 1802, mas a pressão da política e da imprensa britânicas sobre a questão da segurança nacional paralisou as tentativas de construção de um túnel. O eventual sucesso do projeto, organizado pela Eurotunnel, começou com construção em 1988 e com a inauguração, em maio de 1994.
Todavia, somente nos anos 90 é que a obra foi aprovada e teve seu início, com as primeiras sondagens geológicas e a primeira pá de terra sendo removida há cerca de 15 anos, em 1996. O projeto prevê a construção de um “túnel duplo”, com 57 quilômetros, duas pistas paralelas e várias interseções e conexões por meio de galerias a cada 325 metros.
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