Depois de secretado no do úbere, o leite pode ser contaminado por microrganismos a partir de três principais fontes: de dentro da glândula mamária, da superfície exterior do úbere e tetos, e da superfície do equipamento e utensílios de ordenha e tanque (SANTOS e FONSECA, 2001).
Alguns podem causar doenças, como tuberculose, brucelose e diarréias. Outras bactérias estragam ou deterioram o leite e os produtos lácteos, mas não causam doenças.
Os utensílios devem ser lavados com cloro antes e depois do uso; Lavar bem as mãos com água corrente e sabão neutro antes de manusear os utensílios; Amarre a causa das vacas para que não espalhe sujeira durante a retirada do leite; Os tetos devem ser lavados com água limpa.
A ordenha das vacas deve ser realizada da seguinte maneira: ordenha-se primeiro as vacas de primeira lactação; em seguida as vacas mais velhas que nunca tiveram mamite e, por último, as vacas que já tiveram mamite, mas foram curadas. As vacas suspeitas devem ser ordenhadas manualmente e sempre por último.
Para isso, deve-se lavar os tetos sujos com água, apenas quando há acúmulo de lama, barro ou esterco; aplicar desinfetante antes da ordenha (pré-dipping) e secar os tetos com papel toalha descartável. Antes do início da ordenha, recomenda-se retirar os primeiros jatos de leite para diagnóstico da mastite clínica.
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Não deve comer, beber ou fumar durante a ordenha. Deve lavar bem as mãos antes da ordenha, com água e sabão, e não deve tocar em materiais contaminados (maneias, etc.) De forma geral, não se deve lavar os tetos. SÓ lavar em caso de úbere muito sujo e, neste caso, lavar apenas a região dos tetos.
Cabe ao produtor, coletar o leite cru e levá-lo o produto para tanques refrigerados, para evitar a reprodução de bactérias. O transporte é feito por caminhões-tanque isotérmicos. Testes de qualidadeO leite só é comprado pela indústria se for aprovado nos testes que analisam a qualidade do produto.
Existem dois tipos de ordenha: o manual e o mecânico. Os dois métodos se diferenciam, basicamente, pelo uso ou não de um equipamento acoplado no úbere das vacas.
Tanto na ordenha manual quanto na mecânica, os animais devem ser organizados de acordo com o estado de saúde do úbere, colocando as sadias primeiro e depois as doentes. Essa estratégia reduz a transmissão de doenças, taxa de novas infecções e mastite no rebanho.
Esta é geralmente definida com base no diagnóstico de mastite, realizando a ordenha na seguinte sequência: Vacas primíparas (de primeira cria), 1. sem mastite. Vacas pluríparas que nunca tiveram 2.
Essa sequência engloba: Teste da caneca de fundo escuro e teste CMT; Lavagem dos tetos (caso necessário); Pré-dipping; Secagem do teto com o uso de tolha de papel; Colocação das teteiras e processo de ordenha; Pós-dipping; Oferecer alimento aos animais após a ordenha;
Os úberes são limpos e desinfetados antes e após a ordenha, o leite é regularmente testado (CMT) a fim de se detectar a presença de infeção sub-clínica . Nos casos clínicos os animais são isolados e recebem tratamento específico. Animais estabulados tem suas fezes recolhidas diariamente.
Para obter um leite de alta qualidade, é fundamental o manejo da ordenha seja adequado. Afinal, o procedimento bem feito ajuda a reduzir qualquer tipo de contaminação. Além disso, é na ordenha que o pecuarista poderá identificar se o animal está com algum problema, como por exemplo a mastite.
QUAIS SÃO OS PERIGOS DO LEITE? MUITAS PESSOAS PODEM FICAR DOENTES SE TOMAREM LEITE PRODUZIDO DE FORMA DESCUIDADA! Objetos estranhos no leite que podem causar danos ao consumidor; • Pedaços de insetos; • Pedaços de vidro, de plástico, de teteiras; • Pregos e agulhas.
A contaminação do leite pode ocorrer durante a ordenha, porém as principais fontes de contaminação são os equipamentos utilizados durante a manipulação, o transporte, o processamento e o armazenamento.
saída do leite. Teteiras gastas ou inadequadas para os animais. Nível de vácuo excessivamente alto. Defeitos na pulsação do equipamento de ordenha.
Em sistemas convencionais, ordenham-se as vacas duas vezes diariamente. Sabemos que a frequência de ordenha afeta a produção de leite, e no caso de aumentar o número de ordenhas, geralmente falamos em fugir do convencional (duas vezes) para a frequência de três vezes/dia, buscando elevar a produção de leite.
O mais indicado é ordenhar a vaca duas vezes ao dia, desde o primeiro dia pós-parto. Três ordenhas são recomendadas para rebanhos com média de produção acima de 25 litros de leite por dia.
Entenda como funciona a doação de leite materno e como doar. É importante lembrar que quanto mais se esvazia a mama, mais leite é produzido. Por isso, é recomendado estabelecer uma rotina de retirada para que a produção se faça com mais eficiência. Idealmente deve ser retirado leite da mama entre 8 a 10 vezes por dia.
A técnica de retirada de leite materno é conhecida como ordenha e requer aprendizagem.
O pós-dipping é a desinfecção após a ordenha, evitando novas infecções nos períodos entre as ordenhas, através de uma proteção química. O pós-dipping é fundamental para remover a película de leite que permanece no teto após a ordenha. O principal objetivo do pós-dipping é prevenir a mastite contagiosa!
O horário da ordenha depende do comportamento animal sob pastejo, o horário de entrega ou recolhimento de leite e a disponibilidade de mão-de-obra. O intervalo entre as duas ordenhas deve ser, preferencialmente, de 12 horas. 7. O mais indicado é ordenhar a vaca duas a três vezes ao dia, desde o primeiro dia pós-parto.
Além disso, a embalagem longa vida constitui uma perfeita barreira contra a entrada de agentes que prejudiquem a qualidade do leite, tanto os microorganismos, quanto a luz, o ar etc… Depois de aberto, o leite da caixinha entra em contato com o meio ambiente, e pode sofrer contaminação e estragar rapidamente.
O úbere de uma vaca é composto por quatro glândulas mamárias ou quartos. Cada quarto é uma entidade funcional própria que opera independentemente e secreta o leite por seu próprio teto. Geralmente, os quartos traseiros são levemente mais desenvolvidos e produzem mais leite (60%) do que os quartos dianteiros ( 4 0 % ) .
Os principais objetivos das boas práticas de manejo de ordenha, são: produzir leite de qualidade, levando em consideração as contagens bacterianas e células somáticas, além da concentração de sólidos; e diminuir a incidência e prevalência de mastites.
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