Segundo Celso Cunha e Lindley Cintra, Nova Gramática do Português Contemporâneo, pp. 641-642, «A vírgula serve [...] para isolar o adjunto adverbial antecipado», porém, «quando os adjuntos adverbiais são de pequeno corpo (um advérbio, por exemplo [como é o caso da palavra nomeadamente]), costuma-se dispensar a vírgula.
Não é recomendável o uso da vírgula quando o adjunto adverbial for um simples advérbio. Exemplo: Seu irmão nunca o considerou como um amigo verdadeiro. g) Isolar algumas orações intercaladas. Ex: Precisamos, pois, estar atentos a tudo que acontece.
Apesar de tudo isso, falta um padrão para o uso da vírgula diante de expressões adverbiais postas antes do sujeito. Recomendam muitas obras: expressões adverbiais simples (de curta extensão) devem fazer o uso facultativo da vírgula: "Amanhã, o ministro convocará manifestantes." "Ontem, o chefe pediu mais empenho."
Se escrevermos “Zezé Pezinho, vice-presidente da Escola de Samba Tamos aqui, afirmou...”, as vírgulas são obrigatórias. Sempre que o nome próprio vier antes, o título será um aposto explicativo e deverá ficar entre vírgulas.
Expressões como “por exemplo”, “ou seja”, “isto é”, “além disso”, “ou melhor”, “inclusive” e “aliás” devem ser utilizadas entre vírgulas.
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Inclusive não deve ser usado com o significado de até, além disso, ainda, até mesmo. Deve-se usar apenas no sentido de inclusão de algo e como antônimo de exclusive. Além disso, dezenas de pontes caíram ou foram danificadas no estado, impedindo inclusive o transporte de estudantes às escolas.
6- Antes de “quando”: Não se usa vírgula antes de “quando” que introduz uma ação relacionada com a ação anterior, praticamente simultânea a ela. Esse “quando” pode ser substituído por “no momento em que”, “no tempo em que”: Exemplos: Chegou quando ela ainda estava na mesa de cirurgia.
Tem mais depois da publicidade ;) A ordem canônica de uma frase em língua portuguesa é sujeito, verbo e complementos. Quando essa sequência é respeitada, não se coloca vírgula alguma. Então, resumidamente, não se separa por vírgula sujeito e predicado, nem verbo e complementos.
Quando não usar a vírgula1 - Não separar o sujeito do predicado. A vírgula nunca deve separar o sujeito do predicado. ... 2 - Não separar o verbo do complemento. A mesma lógica se aplica ao verbo e seus complementos - tanto diretos quanto indiretos -, como:
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