Potencialmente, qualquer pessoa saudável maior de 18 anos pode ser uma doadora de órgãos. Entretanto, o doador deve ser parente do receptor em até quarto grau e possuir compatibilidade sanguínea. Caso o doador não seja um parente relacionado é necessária autorização judicial.
Não podem ser doadores as pessoas com doenças infecciosas incuráveis e câncer generalizado, ou ainda as pessoas com doenças, que pela sua evolução tenham comprometido o estado dos órgãos. Também estão excluídos do direito de doar as pessoas sem identidade, ou menores de 21 anos sem a autorização dos responsáveis.
Não podem doar sangue pessoas que tiveram hepatite após os 11 anos de idade, tenham evidência clínica ou laboratorial de doenças sexualmente transmissíveis, como hepatite B e C, aids (vírus HIV), doenças ligadas ao vírus HTLV I e II.
Pela lei, parentes até 4º grau e cônjuges podem ser doadores. Quem não é parente, somente com ordem judicial. Doador falecido: são pacientes em UTI, com morte encefálica, geralmente vítimas de traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral). A retirada de órgãos é realizada em um centro cirúrgico como qualquer cirurgia.
A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical). A doação de órgãos como o rim, parte do fígado e da medula óssea pode ser feita em vida.
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Doação simples: o doador contempla o favorecido sem nenhuma imposição no contrato. Doação com encargo, modal ou onerosa: o receptor deve satisfazer certa obrigação contratual em benefício do doador ou de terceiros. Doação remuneratória: geralmente, é realizada como gratificação a uma prestação de serviço.
LEI Nº 9.434, DE 4 DE FEVEREIRO DE 1997.
Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências.
Órgãos Transplantados
Em alguns casos, várias pessoas podem beneficiar do transplante de órgãos provenientes de um único cadáver. Por exemplo, teoricamente um dador poderia fornecer córneas para duas pessoas, rins para outras duas, um fígado para um doente, pulmões para dois e ainda um coração para outra pessoa.
A carteirinha de doador é o único documento de comprovação de cadastro emitido pelo REDOME e para solicitá-la, basta entrar em contato com o hemocentro em que realizou seu cadastro. Caso seu cadastro tenha ocorrido em uma campanha, procure o hemocentro do seu estado.
O candidato deve apresentar documento original com foto, expedido pelo órgão oficial. Exemplos: Carteira de Identidade (RG ou RNE), passaporte, Carteira de Trabalho, Carteira de Identidade de Profissional, Carteira Nacional de Habilitação com foto e Certificado de Reservista.
O Rh nulo, conhecido popularmente como sangue dourado, é o tipo de sangue mais raro do mundo. Estima-se que apenas uma em cada 6 milhões de pessoas faz parte desse grupo sanguíneo. O que caracteriza o sangue dourado é a ausência total de antígenos Rh nos glóbulos vermelhos do sangue.
Hipertenso pode doar sangue? Os hipertensos poderão doar sangue se estiverem em uso de medicamento que não contraindique por si só a doação. Será necessário que o candidato à doação apresente relatório do seu médico assistente, comprovando o controle clínico adequado.
A negativa familiar é um dos principais motivos para que um órgão não seja doado no Brasil. ... Uma das razões para a recusa dos parentes em doar órgãos é a falta de conhecimento sobre o que é a morte encefálica, um processo “absolutamente irreversível”, segundo o médico.
Maria Constança Velloso Cajado – Diversos fatores contribuem para a recusa familiar para doação de órgãos e tecidos no Brasil: a falta de informação da população; a insatisfação na assistência hospitalar; a dificuldade de compreensão referente à morte encefálica; a entrevista familiar para doação inadequada; o ...
Não devem ou não podem doar órgãos: Pacientes que sofram uma insuficiência orgânica importante, como insuficiência renal , hepática , cardíaca, pulmonar, pancreática ou medular. Portadores de doenças transmissíveis por transplante.
Imagine, como último ato de solidariedade, poder salvar até oito vidas. É exatamente isso que acontece quando uma pessoa se declara doador de órgãos e concretiza este ato de amor. Para conscientizar a população, uma série de ações foi realizada este mês.
Uma doação pode salvar até quatro vidas
Em geral, cerca de 450 ml de sangue doado, o equivalente a uma bolsa de sangue, pode ajudar a salvar até quatro vidas. Isso significa que, se você doar a cada três meses, pode ajudar a manter vivas até doze pessoas.
Depois da cirurgia, os principais riscos para os doadores é apresentar sangramento, embolia pulmonar e complicações relacionadas ao corte cirúrgico. Segundo o professor, a situação mais comum é o pai doar uma parte do órgão para o filho.
Dispõe sobre a Remoção de Órgãos, Tecidos e Partes do Corpo Humano para fins de Transplante e Tratamento e dá outras providências. Art. 1º A disposição gratuita de tecidos, órgãos e partes do corpo humano, em vida ou "post mortem", para fins de transplante e tratamento, é permitida na forma desta Lei.
A legislação brasileira autoriza a doação de órgãos em vida para fins terapêuticos ou para transplantes em parentes consanguíneos até o quarto grau, parentes ou em qualquer pessoa (mediante autorização judicial – art. 9º, lei 9.434/97) e após a morte de um indivíduo.
Os doadores e familiares receberão ainda um dos seguintes benefícios, não cumulativos, no limite de quatro beneficiários: isenção de recolhimento de INSS pelo prazo máximo de cinco anos; liberação da totalidade do saldo pessoal depositado no FGTS; isenção de recolhimento do Imposto de Renda retido na fonte pelo prazo ...
11 ideias do que doar para ajudar o próximo e fazer o bemDoar alimentos não perecíveis e cesta básica. ... Doar itens de higiene pessoal e produtos de limpeza. ... Doar roupas e cobertores. ... Doar ração para animais. ... Doar brinquedos. ... Doar móveis. ... Doar livros. ... Doar cabelo.
Doação pura: É aquela simples, de plena liberalidade, sem nenhum ônus, motivação, condição, encargo etc. ... Doação modal: É uma doação com encargo, com ônus. É onerosa, pois existe uma obrigação, mas sendo uma pequena contraprestação, se for grande, será caracterizado como troca.