Os trabalhadores com idade entre 18 e 24 anos foram os mais prejudicados pela pandemia de covid-19. A taxa de desocupação subiu de 23,8% no quarto trimestre de 2019 para 29,8% no mesmo período de 2020, o que corresponde a quase 4,1 milhões de jovens à procura de emprego.
Na faixa etária de 14 a 17 anos, 46% estão em busca de trabalho. E, de 18 a 24 anos, o desemprego afeta 31% das pessoas. Uma nota técnica divulgada nesta terça-feira pela Secretaria de Política Econômica, do Ministério da Economia, confirma essa situação.
A taxa de desemprego entre os jovens de 18 a 24 anos ficou em 29,5% no 2º trimestre deste ano. Houve leve recuo frente aos 29,8% registrados no trimestre anterior. A taxa, no entanto, segue o dobro da média geral, que inclui toda a população, atualmente de 14,1%.
Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, o número subiu 16% ou 1,4 milhão de pessoas. Já o trabalho por conta própria atingiu o patamar recorde de 24,8 milhões de pessoas. O número representa um crescimento de 4,2% na comparação trimestral.
Uma pesquisa feita pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) mostra que apenas 14,87% dos jovens que se formaram entre 2019 e 2020 conseguiram empregos em suas respectivas áreas de formação. O último levantamento havia sido divulgado em 2019, tomando como base os graduados de 2014 a 2018.
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Em 2021, os números recuaram um pouco, mas continuam acima do nível pré-covid 19. São quase 800.000 pessoas a mais ante o primeiro semestre de 2019 — quando o grupo representava 27,9% dos jovens até 29 anos. O problema é que desde 2012 o número está em crescimento.
No AR em 08/08/2021 - 19:30
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, os jovens entre 15 e 29 anos correspondem a 23% da população brasileira, somando mais de 47 milhões de pessoas.
Mesmo diante de uma recuperação significativa considerando a crise sanitária, o nível apurado continua bem inferior ao índice pré-pandemia. Antes de março de 2020, o número de pessoas empregadas no Brasil era de 94 milhões, batendo o recorde da série histórica desde 2012.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado foi de 33,9 milhões de pessoas, subindo 4,1%, ou mais 1,3 milhão de pessoas, frente ao trimestre anterior e 8,1% – mais 2,6 milhões de pessoas – frente a 2020. O número de empregados sem carteira assinada no setor privado também cresceu.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, sem contar os trabalhadores domésticos, atingiu o número de 33,5 milhões de pessoas no terceiro trimestre de 2021.
A crise econômica, a rotatividade, a falta de qualificação, a alta informalidade do mercado de trabalho e, principalmente, a desigualdades e a falta de uma política nacional de emprego são alguns dos principais motivos para a alta taxa de desemprego entre os jovens, pontua o economista do Departamento Intersindical de ...
Diversos obstáculos surgem na trajetória dos jovens no mercado de trabalho. Por isso, é normal que você se sinta um pouco inseguro no começo da carreira. Além disso, o país vem lidando com as consequências da crise econômica agravada pelo cenário de pandemia. E esses fatores trouxeram algumas dificuldades extras.
O cenário desanimador é um dos motivos, que se soma à falta de experiência dos jovens. “A pandemia inibe a busca de emprego. Eles estão desencorajados, acham que não vão conseguir por causa da crise, então deixam de tentar”, explica o economista e pesquisador da FGV Marcelo Neri, responsável pelos dados.
Os trabalhadores com idade entre 18 e 24 anos foram os mais prejudicados pela pandemia de covid-19. A taxa de desocupação subiu de 23,8% no quarto trimestre de 2019 para 29,8% no mesmo período de 2020, o que corresponde a quase 4,1 milhões de jovens à procura de emprego.
De acordo com os dados mais atuais da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), de dezembro de 2019, o total de aprendizes de 14 a 24 anos contratados no país era de 470 mil.
Idade e escolaridade
Os jovens de 18 a 24 anos são os que mais sofrem com o desemprego, segundo o IBGE.
A taxa de desemprego do trimestre móvel de abril a junho de 2021 foi de 14,1%, atingindo 14,4 milhões de trabalhadores e trabalhadoras, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pand-Contínua/Mensal), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta terça-feira (31).
O contingente de pessoas ocupadas (trabalhando), somando 85,9 milhões, ficou estável em relação ao trimestre móvel anterior e caiu 8,3%, (menos 7,8 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2020.
Com isso, o número de trabalhadores ocupados foi estimado em 90,2 milhões, o que representa um aumento de 4% em relação ao trimestre móvel anterior. Ou seja, mais 3,4 milhões de pessoas ocupadas.
IBGE: Desemprego no Brasil cai a 13,2%; 13,7 milhões estão desocupados.
A população acima de 30 anos de idade registrou um crescimento em 2019, atingindo 57,7%- estimativa maior que a de 2012 (52,4%). Os grupos de 30 a 39 anos, correspondiam a 15,8% da população residente. Já os grupos de 40 a 49 anos, 13,8%, 50 a 59 anos, 12,4% e 60 a 64 anos, 4,9%.
O Brasil possui uma população de 210,1 milhões de pessoas, dos quais 53.759.457 têm menos de 18 anos de idade (Estimativa IBGE para 2019).
Do total de habitantes do país, aproximadamente 69 milhões são crianças e adolescentes de até 19 anos de idade. Os estados com a maior proporção de habitantes desta faixa etária estão localizados nas regiões Norte e Nordeste.
O aumento no número dos chamados de jovens nem-nem - nem trabalham nem estudam – é mais um reflexo da crise econômica, agravada pela pandemia do novo coronavírus e da falta de propostas efetivas do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) para aquecer a economia e também da falta de políticas públicas para atender os ...
Segundo a pesquisa da empresa de gestão em RH, essa geração de jovens que não estudam e nem trabalham se explica, principalmente, pela falta de estrutura no ambiente escolar e de oportunidades após a formação. Outro fator constatado pelo levantamento é a desigualdade.
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