O início do fim da poliomielite: 60 anos do desenvolvimento da vacina.
A primeira vacina contra a poliomielite foi a vacina inativada contra pólio. Ela foi desenvolvida por Jonas Salk e entrou em uso em 1955. A vacina oral contra a poliomielite foi desenvolvida por Albert Sabin e entrou em uso comercial em 1961.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite foi criada em 1980, com o objetivo de imunizar toda a população infantil brasileira, e tem dado certo: o Brasil não registra casos da doença há 22 anos.
Havia três grupos principais de investigadores nos Estados Unidos trabalhando no desenvolvimento de uma vacina de vírus vivo atenuado contra a poliomielite: Cox, no laboratório Lederle, Koprowski e colaboradores, no Instituto Winstar, na Filadélfia, e Sabin, em Cincinnati.
Albert Sabin renunciou os direitos de patente para facilitar a utilização da vacina em todas as partes do mundo. Nas décadas de 70 e 80, o criador da vacina contra a pólio se empenhou na investigação da relação entre vírus e câncer. Entre 1970 e 1972, Sabin foi presidente do Instituto de Ciências de Weizmann, Israel.
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Esquemas de doses: A imunização contra a poliomielite deve ser iniciada a partir dos 2 meses de vida, com mais duas doses aos 4 e 6 meses, além dos reforços entre 15 e 18 meses e aos 5 anos de idade. VIP – Na rotina de vacinação infantil: aos 2, 4 e 6 meses, com reforços entre 15 e 18 meses e entre 4 e 5 anos de idade.
A pólio bulboespinhal é uma combinação das paralisias bulbar e espinhal. A poliomielite foi reconhecida pela primeira vez como uma condição distinta por Jakob Heine, em 1840. Seu agente causador, o poliovírus, foi identificado em 1908 por Karl Landsteiner.
Em 14 de maio de 1796, o médico rural Edward Jenner realizou o experimento que introduziria o termo “vacina” ao dicionário da humanidade: o britânico inoculou em um garoto de 8 anos um líquido retirado da lesão de uma mulher que havia sido infectada pela “varíola bovina”.
A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa viral aguda descrita desde a Antiguidade, porém reconhecida como problema de saúde pública, somente no final do século XIX, quando epidemias começaram a ser registradas em vários países do mundo. Sua etiologia infecciosa foi descoberta somente em 1908.
Nas Américas, o último registro de caso de poliomielite por PVS ocorreu em 1991, no Peru, e o continente recebeu o Certificado da Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem em 1994. No Brasil o último PVS detectado foi em 1989, na Paraíba.
A descoberta da vacina da poliomielite se deu por meio de descobertas sucessivas ao longo de quase duas décadas, abrindo espaço para um programa global de erradicação da doença.
VIP- Pode ocorrer eritema (vermelhidão), endurecimento e dor no local da aplicação; febre moderada raramente. VOP- em geral, a vacina oral contra a poliomielite é bem tolerada e raramente está relacionada a evento adverso, mas por conter o vírus vivo, este evento pode vir a se manifestar.
A poliomielite afeta principalmente crianças com menos de cinco anos de idade. Uma em cada 200 infecções leva a uma paralisia irreversível (geralmente das pernas). Entre os acometidos, 5% a 10% morrem por paralisia dos músculos respiratórios.
A doença foi erradicada no Brasil em 1989 e é conhecida por este nome por acometer principalmente crianças menores de quatro anos de idade. No entanto, pessoas na fase adulta também podem contrair a doença. Para manter a capital federal livre da poliomielite, a principal estratégia é a vacinação.
A vacina contra a varíola contém o vírus vivo vaccínia, o qual é aparentado ao vírus da varíola e proporciona imunidade contra este. A vacina é mais eficaz quando administrada antes da exposição.
No fim do século XVII, médicos de Constantinopla removiam o líquido das feridas dos doentes e molhavam nele uma agulha, que usavam para fazer pequenas incisões em pessoas sadias. Foi o médico inglês Edward Jenner (1749-1823) quem disseminou a vacinação na Europa, a partir de 1796.
A empresa de biotecnologia búlgara Micar21 vem desenvolvendo uma vacina geral contra o coronavírus nos últimos quatro anos e anunciou que iniciará os ensaios clínicos de uma vacina SARS-CoV-2 com base nessa pesquisa em meados de 2020.
A vacina é indicada para prevenir contra a poliomielite causada por vírus dos tipos 1, 2 e 3. O Programa Nacional de Imunização - PNI, recomenda a vacinação de crianças a partir de 2 meses até menores de 5 anos de idade, como doses do esquema básico.
Administração: em crianças menores (com mais de 6 meses de vida até 2 anos de idade), aplicar na região ântero-lateral superior da coxa ou na região glútea; em crianças maiores (acima de 2 anos de idade) e em adultos, no braço, na região do deltoide.
Poliomielite ou paralisia infantil é uma doença viral contagiosa. É provocada por um vírus conhecido por poliovírus, vírus de RNA pertencente ao gênero Enterovírus e à família Picornaviridae. O poliovírus apresenta três sorotipos, I, II e II, sendo o tipo I o grande responsável pelas formas paralíticas dessa doença.
Grande parte da estratégia para a erradicação do vírus baseia-se na aplicação das campanhas de vacinação em massa pelo País, que evitam a proliferação dos três tipos de poliovírus selvagem.
Vacina contra paralisia infantil é a maneira mais eficaz de prevenir a doença. A vacinação é a única forma de prevenir a ação da poliomielite. Mas, quando há baixa aderência da população às campanhas vacinais, o risco de novos surtos da doença aumenta.
Intramuscular (IM) profunda no vasto lateral da coxa em crianças menores de 2 anos; em crianças acima de 2 anos pode ser utilizada a região do músculo deltoide. O volume correspondente a uma dose é 0,5ml.
A vacina contra a paralisia infantil raramente apresenta efeitos colaterais, no entanto, em alguns casos pode ocorrer febre, mal estar, diarreia e dor de cabeça. Caso a criança comece a apresentar sintomas de paralisia, que é uma complicação extremamente rara, os pais devem levá-la ao hospital o mais rápido possível.
Também recomenda que toda criança menor de cinco anos seja vacinada com a VOP em todos os dias campanha de vacinação nacional contra a pólio. Praticamente não há reação contra a VOP. Às vezes pode aparecer diarreia. Deve-se prevenir a regurgitação até 30 minutos após a aplicação da vacina.
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