O governo dará fôlego ao programa nuclear brasileiro com a construção de um novo reator a custo estimado de R$ 850 milhões. A primeira parcela do dinheiro sairá de um fundo vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia, anunciou o ministro Sérgio Rezende.
O problema é que o custo é muito alto. Segundo o site The Next Web, um reator custa US$ 20 bilhões, sem falar nos custos de instalação e funcionários (que ficariam na casa dos US$ 10 bilhões). Por disso, a previsão é que a nova tecnologia leve pelo menos uma década para funcionar.
Em contrapartida, os custos de construção das usinas chegam a US$ 5 bilhões, o equivalente a R$ 20 bilhões, e demoram até 10 anos para ficar prontas, incluindo estudos, licenças e construção. “Mas compensa”, garante o chefe da Assessoria para Desenvolvimento de Novas Centrais Nucleares da Eletronuclear, Marcelo Gomes.
Com base em modelos matemáticos, se estabeleceu que um reator tem vida útil média de cerca de 40 anos, agora de 60. É em cima desse prazo que se fixa o custo da energia nuclear.
O Brasil tem hoje quatro reatores nucleares em funcionamento. O mais antigo, inaugurado em 1957, no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), em São Paulo, é o mais potente, com 5 megawatts.
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O Brasil, com suas duas usinas (Angra 1 – PWR, 640 MW e Angra 2 – PWR, 1.350 MW), possui a maior capacidade de geração (1.990 MW). O México também tem duas usinas nucleares em seu território, que somam 1.640 de capacidade instalada (Laguna Verde 1 – BWR, 820 MW e Laguna Verde 2 – BWR, 820 MW).
Programa Nuclear Brasileiro
As duas usinas são gerenciadas pela Eletrobras e geram 2 gigawatts (GW) de potência, o equivalente a 2% da capacidade de geração nacional de eletricidade. A terceira usina, Angra 3, começou a ser construída em 1984.
A ameaça mais provável será a de fusão nuclear que acontece quando o acúmulo de energia (calor) faz com que o núcleo inteiro do reator derreta (entre em fusão), danificando as estruturas de proteção e liberando materiais radioativos no meio ambiente. ... A explosão nuclear num reator é impossível.
O Central Solenoid (solenoide central, em tradução livre) demorou dez anos a construir e vai ser o maior íman do mundo, medindo 18 metros de altura, 4,6 metros de largura e pesando mais de mil toneladas.
O “pequeno” reator é um cilindro de aço com 23 metros de altura e cinco metros de largura, capaz de produzir 50 megawatts de eletricidade. A empresa criadora da tecnologia informa que imagina uma usina empregando até 12 desses reatores em um grande espaço para chegar próximo da capacidade das usinas nucleares atuais.
Construir uma usina nuclear custa caro, talvez menos que a usina de Angra 3 custará ao Brasil, mas desmontar a usina ao final da sua vida útil também sai muito caro. ... Uma usina de mesmo porte custaria, hoje, por volta de US$ 6 bilhões para construir e os alemães gastarão US$ 1,2 bilhões e 20 anos para desmontá-la.
A conclusão da unidade demandará cerca de R$ 17 bilhões, de acordo com as estimativas mais atualizadas da Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras responsável pela Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, na Costa Verde, no Rio de Janeiro.
As obras da usina de Angra 3 devem ser retomadas no fim deste mês pela Eletronuclear, de acordo com reportagem publicada neste domingo por O Globo. Com custo de R$ 8 bilhões e 65% das obras concluídas até aqui, a usina vai precisar de mais de R$ 15 bilhões em investimentos para ser concluída, ainda segundo o jornal.
Essas condições ajudam a iniciar a fusão termonuclear. Um experimento realizado em 8 de agosto rendeu 1,35 megajoules (MJ) de energia — cerca de 70% da energia do laser que chega à cápsula de combustível. Alcançar a ignição significa obter um rendimento de fusão superior aos 1,9 MJ aplicados pelo laser.
O reator, também chamado de “sol artificial”, foi ativado pelos chineses em dezembro e trabalha fundindo núcleos atômicos para criar enormes quantidades de energia. Esse tipo de reator opera de maneira diferente em relação ao de fissão nuclear, que divide os núcleos atômicos em vez de fundi-los.
A fusão nuclear pretende replicar o que acontece no coração do Sol: átomos de hidrogênio se unindo, em seu núcleo, para formar hélio. É esse processo que faz com que o Sol libere muita energia. Esse processo é diferente daquele usado nas usinas atuais — o de fissão nuclear, em que os núcleos dos átomos se dividem.
Localizado no sul da França, o ITER representa o esforço conjunto de 35 países para produzir energia limpa e abundante. A tecnologia utilizada para esse propósito será a fusão nuclear, que consiste em comprimir dois núcleos atômicos de tal forma que eles se juntem em um só.
O reator nuclear converte a energia nuclear advinda da fissão do urânio em energia térmica para que, consequentemente, esta possa ser transformada em energia mecânica e elétrica. O núcleo atômico do urânio absorve nêutrons que foram lançados contra ele e então é capaz de passar pelo processo de fissão.
Trata-se de um reator de pesquisa tipo piscina que utiliza água leve como moderador. ... Isso significa que a água leve é o elemento utilizado para reduzir a velocidade dos nêutrons liberados no processo de fissão.
Além de se infiltrar no solo, inviabilizando a agricultura e criação de animais, podendo atingir e contaminar o lençol freático. Desequilibraria todo o ecossistema local. A pesca seria afetada, e toda renda proveniente desta atividade desapareceria da noite para o dia.
Assim, num reator nuclear, o calor gerado pela fissão causa este vapor de água, que de forma muito similar, irá girar turbinas gigantes. A fissão nuclear é volátil, e imprevisível. Uma fissão nuclear leva a outra, o que é muito difícil de controlar, ao longo do tempo.
O Brasil possui duas usinas em operação atualmente: Angra 1 e Angra 2, instaladas no município de Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro, com potencial de geração de 2 mil megawatts.
Pouco depois da catástrofe na usina nuclear japonesa de Fukushima, em 2011, a chanceler federal alemã, Angela Merkel, se comprometeu a desligar todas as usinas nucleares do país. À época, os planos determinaram a paralisação das oito unidades mais antigas do país, além do fechamento de outras nove, até 2022.
Nesse sentido, o Brasil apresenta uma condição bastante favorável em relação ao resto do mundo. Não existe uma fonte de energia que só tenha vantagens. Não há energia sem controvérsia, mas a nuclear, pelo poder destruidor que tem qualquer vazamento de radiação, não deve ser utilizada para produzir eletricidade.
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