O objetivo final da educação, para o filósofo, era a formação do homem moral, vivendo em um Estado justo. Platão foi o segundo da tríade dos grandes filósofos clássicos, sucedendo Sócrates (469-399 a.C.) e precedendo Aristóteles (384-322 a.C.), seu discípulo.
Resumo: O mito da caverna é uma metáfora para Platão explicar a diferença entre o mundo das ideias e o mundo dos sentidos; o processo de saída da caverna, do mundo dos sentidos para a parte exterior, ou seja, para o mundo das ideias que acontece por meio da crítica, do conhecimento, da filosofia.
Platão foi discípulo de Sócrates e o primeiro teórico idealista. ... O idealismo platônico consiste, basicamente, em uma distinção entre conhecimento sensível, inferior e enganoso, que seria obtido pelos sentidos do corpo, e conhecimento inteligível, superior e ideal, que acessaria a verdade sobre as coisas.
Método Dialético de Platão
É o senso comum o ponto de partida da dialética platônica, não para ser reafirmado, mas refutado e que deve ser superado. Platão propõe que o senso comum e a opinião sejam questionados para a descoberta da verdade a partir do indivíduo sem a interferência externa.
Dialética de Platão
Para Platão, a dialética é o movimento do espírito, é sinônimo de filosofia, é um método eficaz para aproximar as ideias individuais às ideias universais. Platão disse que dialética é a arte e técnica de questionar e responder algo.
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Na dialética de Platão, ele vai propor que o conhecimento inferior seja refutado e superado. Ao propor a hierarquização, o filósofo deseja evidenciar as fragilidades existentes no conhecimento não racional. Seu método de produção do saber filosófico permite a construção de contradições apenas como formas de superá-las.
Platão foi um dos mais importantes pensadores do período antropológico da filosofia grega. Ele fundou um pensamento metafísico próprio, relegando à questão do “ser” e das “essências” o princípio e a chave para se ter qualquer tipo de conhecimento acerca do mundo.
Platão defendia o Inatismo, nascemos como principios racionais e idèias inatas. A origem das idéias segundo Platão é dado por dois mundos que são o mundo inteligivel, que é o mundo que nós, antes de nascer, passamos para ter as idéias assimiladas em nossas mentes.
O mito da caverna simboliza a ignorância como uma realidade que se torna incômoda quando começamos a ter consciência da sua presença. Diante da menor possibilidade de uma outra visão de mundo possível, a história nos diz que nossa inércia nos empurra para derrubá-la, considerando-a uma ameaça à ordem estabelecida.
Com essa alegoria, Platão compara a caverna ao mundo sensível onde vivemos, que é o mundo das aparências. Reflexos da luz verdadeira (as idéias) projetam as sombras (coisas sensíveis que tomamos por verdadeiras). ... Essa luz é o Ser, o Bem; é essa a luz que ilumina o mundo inteligível (que se pode conhecer).
É perfeitamente possível relacionar a filosofia platônica, sobretudo o mito da caverna, com nossa realidade atual. ... A relevância e atualidade do mito não surpreende: muitas informações denunciam a alienação humana, criam realidades paralelas e alheias.
Caverna: é o nosso corpo, que segundo Platão, seria fonte de engano e dúvida, pois ele nos ilude na forma como apreendemos as aparências das coisas, nos fazendo acreditar que essas são as próprias coisas. ... A luz do Sol: a luz solar no exterior da caverna simboliza o conhecimento verdadeiro, a razão e a filosofia.
Política é o processo de formação, distribuição e exercício do poder. A política é a esfera de realização do bem comum. A justiça é o equilíbrio entre os três princípios sob a preponderância dos sábios e filósofos (governantes). Em A República, Platão expõe sua concepção aristocrática da política.
Em Platão, as ideias não são criações dos seres humanos: elas são os seres em si, que existem objetivamente, a despeito de serem conhecidos pelos seres humanos. As ideias são a realidade plena, caracterizando-se pela inteligibilidade, pela incorporeidade, pela imutabilidade e pela unidade.
De acordo com Platão, para se chegar ao conhecimento é preciso haver uma superação dos sentidos, ou uma libertação dos sentidos do mundo sensível e uma ascese ao mundo inteligível (mundo das essências). Esse mundo é atingido através da dialética (“arte de pensar”).
Os prisioneiros: os prisioneiros da caverna são os homens comuns, ou seja, somos nós mesmos, que vivemos em nosso mundo limitado, presos em nossas crenças costumeiras. A caverna: a caverna é o nosso corpo e os nossos sentidos, fonte de um conhecimento que, segundo Platão, é errôneo e enganoso.
A vida dentro da caverna representa o mundo sensível, aquele experimentado a partir dos sentidos, onde reside a falsa percepção da realidade. Enquanto a saída da caverna representa a busca pela verdade, o chamado mundo inteligível, alcançado apenas pelo uso da razão.
Assim como a sociedade atual, o povo do subterrâneo, tem a sua existência dominada pela ignorância, se contentando com a luz projetada nos objetos, que formam sombras que surgem e desaparecem diante de seus olhos. ... Assim notamos a passagem da ignorância para a opinião e depois para o conhecimento.
Platão acredita que por de trás do nosso mundo, chamado mundo dos sentidos, existe uma realidade abstrata, chamada de mundo das ideias, onde tudo é perfeito e eterno. Nós só podemos chegar a este mundo, onde se encontra o verdadeiro conhecimento, por meio da razão.
O Mito da Caverna ou Alegoria da Caverna, foi narrado no livro VII da obra mais importante de Platão, “A República”. Nele narra-se o diálogo de Sócrates com seu amigo Glauco a respeito de uma das mais poderosas metáforas imaginadas pela filosofia, em que é descrito a situação geral em que se encontra a humanidade.
Com a alegoria da caverna Sócrates indica para Glauco como é que o filósofo deverá conduzir o seu entendimento e como usar a sabedoria para que os homens possam governar a cidade.
Está também no livro a famosa alegoria da caverna, por meio da qual o filósofo ilustra a evolução do conhecimento, desde as sombras da ignorância até a realidade suprema, que corresponderia à idéia solar do Bem.
O chamado “Mundo Inteligível” é baseado no ideal que o indivíduo consegue fazer de algo, ou seja, a ideia que as pessoas possuem das coisas na realidade. ... Para Platão, o sensível é uma “sombra” do inteligível, pois todas as coisas da natureza só existem porque existem as ideias dessas coisas.
Platão achava que as coisas que percebemos são somente imagens, as sombras projetadas em nossa pequena caverna, oriundas de realidades superiores que existem, perenes, imutáveis, perfeitas, no mundo das ideias Acima de tudo, a ideia do bem.
Qual a relação entre o mundo sensível e o mundo inteligível de Platão? ... De acordo com essa teoria, tudo que existe no mundo sensível, podendo ser belo, bom e justo só o seria se conseguisse uma aproximação, por vias filosóficas, da ideia eterna e única de beleza, virtude e justiça que existe no mundo inteligível.
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