Os multiletramentos, conceito cunhado pelo Grupo de Nova Londres (GNL ou NLG) em seu manifesto de 1996, é uma perspectiva de letramento que considera a multiplicidade de linguagens (visual, verbal, sonora, espacial…) e a de culturas. ... O multiculturalismo reconhece que a interação social varia culturalmente.
Dessa maneira, alfabetização, letramento e multiletramento são indissociáveis, pois percorrem caminhos que ajudam a construção do conhecimento, mas cada um deles tem sua missão importante na língua, visto que alfabetizar é tornar o indivíduo capaz de ler e escrever; letramento é o estado ou condição de quem se envolve ...
Quirino de Sousa (2011) afirma que desenvolver multiletramentos críticos significa incentivar a construção de conhecimento através de uma olhar reflexivo acerca de questões sociais, promovendo espaços para a percepção de outras maneiras de ver o mundo, ou seja, outras culturas.
Portanto, o multiletramento propõe uma alfabetização que seja tributária da Linguística Contrastiva e explore as variantes da língua. Já o segundo aspecto, a multimodalidade, se refere ao fato de que atualmente, o registro da palavra não se dá apenas pela escrita.
O conceito de multiletramentos aponta a existência de uma multiplicidade de linguagens nos textos (impressos, digitais, em mídias audiovisuais) que circulam na diversidade cultural. Esses textos são interativos, colaborativos, híbridos em linguagens, mídias e culturas.
O termo multiletramento, surge então, para apontar não só a diversidade das práticas letradas, mas a multiplicidade cultural das populações, a diversidade cultural de produção e circulação dos textos e a multiplicidade semiótica de constituição dos textos, a diversidade de linguagens que os constituem (ROJO, 2012).
Especificamente a palavra multiletramento é citada 10 vezes na BNCC para definir as práticas de leitura e produção de textos construídos a partir de diferentes linguagens (sonoras, visuais, escritas, corporais e digitais) e que, por isso, exigem letramentos diversificados.
Os multiletramentos funcionam, segundo ela, pautando-se em algumas características importantes: a) são interativos (colaborativos); b) fraturam e transgridem as relações de poder estabelecidas; e c) são híbridos, fronteiriços, mestiços (de linguagens, modos, mídias e culturas) (p. 23).
Novas práticas pedagógicas, com a inclusão de discussão em sala de aula utilizando novos gêneros textuais acoplados a recursos tecnológicos, auxiliam na construção de consciência crítica, desenvolvendo competências linguísticas e discursivas.
Para favorecer os multiletramentos em sala de aula, Rojo (2013) pondera que a escola deve incorporar o que se chama de repertório de mundo do aluno, ou seja, da cultura local que esse estudante leva para a sala de aula. O que é apresentado na mídia de massa, o que é visto na internet, deve ser colocado em diálogo.
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