O índice de gravidez na adolescência no Brasil está acima da média mundial. Em 2020, registrou-se que, a cada mil brasileiras entre 15 e 19 anos, 53 tornam-se mães. No mundo, são 41, conforme relatório lançado recentemente pelo Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa).
No tocante ao número de gravidez por faixa etária, no ano de 2020, os dados do Conecta SUS (2021) expressam que 94% acontece entre 15 a 19 anos, correspondendo a 21.676 mães adolescentes.
A taxa de gestação na adolescência no Brasil é alta, com 400 mil casos/ano. Quanto à faixa etária, os dados revelam que em 2014 nasceram 28.244 filhos de meninas entre 10 e 14 anos e 534.364 crianças de mães com idade entre 15 e 19 anos. Esses dados são significativos e requerem medidas urgentes.
A saúde das jovens é prejudicada pela gestação na adolescência. Cerca de 70 mil adolescentes morrem anualmente de causas relacionadas à gravidez e ao parto em países em desenvolvimento.
No entanto, os dados ainda preocupam, já que em apenas um ano foram registrados 21 mil casos de meninas grávidas no Brasil com menos de 15 anos de idade.
30 curiosidades que você vai gostar
Causas da gravidez precoce
Desinformação sobre gravidez e métodos contraceptivos; Baixo nível financeiro e social; Famílias com outros casos de gravidez precoce; Conflitos e mau ambiente familiar.
A região Norte apresenta a taxa mais elevada (21,03%) do Brasil, representando pouco menos que o dobro da região Sul, a região com o menor índice no país (12,10%). Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2018.
Os Estados da região Norte possuem a maior porcentagem de adolescentes grávidas do país. Dos dez Estados que ocupam as primeiras posições no ranking da gravidez na adolescência, sete são da região amazônica e outros dois (Maranhão e Mato Grosso) fazem fronteira com a região.
A região com mais filhos de mães adolescentes é a Nordeste (180.072 – 32%), seguida da Região Sudeste (179.213 – 32%). A Região Norte vem em terceiro lugar com 81.427 (14%) nascidos vivos de mães entre 10 e 19 anos, seguida da Região Sul (62.475 – 11%) e da Centro-Oeste (43.342 – 8%).
O Pará é o estado brasileiro com o maior índice de gravidez de jovens com idades entre 10 e 19 anos, de acordo com dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). O levantamento do DATASUS mostra uma média de cerca de 2.600 partos por mês dentro da faixa etária no estado.
O excesso de informações e liberdade recebida por esses jovens os levam à banalização de assuntos como o sexo, por exemplo. Essa liberação sexual, acompanhada de certa falta de limite e responsabilidade é um dos motivos que favorecem a incidência de gravidez na adolescência.
É comum que a gravidez não seja planejada e a adolescente precisa lidar com um misto de sentimentos – insegurança, medo, ansiedade, estresse. Além disso, nessa fase da vida, grande parte das adolescentes depende do amparo e apoio dos pais, tanto financeiramente quanto emocionalmente.
A gravidez nessa fase da vida é considerada de risco principalmente para as mães menores de 15 anos. Estudos demonstram que essas adolescentes são mais propensas a depressão pós-parto, ao isolamento familiar, abandono escolar, e problemas na relação com o vínculo mãe/bebê.
Os primeiros sintomas da gravidez são as náuseas e vómitos, o aumento de apetite, cansaço inexplicado, sensibilidade mamária, dores abdominais e necessidade mais frequente de urinar.
Importante considerar as questões emocionais, psicológicas e sociais. Entretanto, em muitas situações a gravidez é desejada, como uma resposta ao meio que a circunda, como forma de exercer a sexualidade, de ser respeitada e aceita socialmente, sendo a maternidade seu projeto de vida.
Como fatores determinantes para a gravidez na adolescência foram citados o início precoce da vida sexual, influência da mídia, família, falta de informações nas escolas e equipe de saúde, violência sexual, uso de preservativo, aspectos socioeconômicos e o pensamento mágico da adolescente e, como conseqüências foram ...
2.2 A VIVÊNCIA DO PERÍODO GRAVÍDICO E A ADOLESCÊNCIA
Algumas complicações como tentativas de aborto, doença hipertensiva específica da gestação (DHEG), infecções, hemorragias e depressão pós-parto estão relacionadas à experiência de gravidez na adolescência.
Conclui-se que os principais fatores associados à gravidez na adolescência observados foram: baixa escolaridade da adolescente, história materna de gestação na adolescência, ausência de consultas ginecológicas prévias e falta de acesso aos métodos anticoncepcionais.
Em quanto tempo aparecem os sintomas de gravidez? Na maioria das gestações, os sintomas iniciais surgem a partir de 2 a 3 semanas após a fertilização. Porém, isso varia de gestação para gestação, inclusive na mesma mamãe.
Por isso não queira tentar saber se está grávida tocando a barriga, você pode errar feio. Talvez a melhor maneira de saber se você está grávida ou não será colocando a mão sobre o abdômen para tentar perceber os movimentos fetais. Eles geralmente podem ser percebidos a partir da 20 semana de gestação.
A situação se associa à falta de informação e ao acesso restrito a uma educação sexual integral e a serviços de saúde sexual e reprodutiva adequados, de acordo com Esteban Caballero, diretor regional do UNFPA para América Latina e Caribe.
Cerca de 1,1 milhão de adolescentes engravidam por ano no Brasil e esse número continua crescendo. Hoje, 65% das mulheres grávidas têm menos de 20 anos, segundo dados fornecidos pelo Hospital São Paulo, em estudo realizado entre 1996 e 1998.
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