Em outras palavras, conforma-se ou resignar-se é uma decisão livre, tanto quanto não se resignar nem se conformar, lutando contra as circunstâncias. Qual é o filósofo autor desse conceito sobre liberdade? Aristóteles, em Ética para Nicômaco.
ARISTÓTELES, citado por RABUSKE (1999, p. 89), analisa que: “A liberdade é a capacidade de decidir-se a si mesmo para um determinado agir ou sua omissão”. Logo, liberdade é o princípio para escolher entre alternativas possíveis, realizando-se como decisão e ato voluntário.
Já Platão propõe um sentido mais político. A liberdade é entendida como liberdade na polis. A ação do homem livre se dirige ao Bem supremo, que é livre e necessário. [3] A liberdade aparece como uma necessidade interna que o ser quer como a sua melhor possibilidade.
Segundo Schopenhauer, o conceito de liberdade é um conceito negativo, pois denota apenas a ausência de obstáculos (estes, sim, positivos) à ação, e originalmente diz respeito a uma liberdade meramente física, isto é, denota a ausência de obstáculos materiais (correntes, prisões, doenças) à ação de um ser dotado de ...
Para Jean-Paul Sartre (1905-1980), a liberdade é a condição ontológica do ser humano. O homem é, antes de tudo, livre. O homem é livre mesmo de uma essência particular, como não o são os objetos do mundo, as coisas. Livre a um ponto tal que pode ser considerado a brecha por onde o Nada encontra seu espaço na ontologia.
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O conceito de liberdade é a “chave de abóbada” de todo o sistema kantiano. É a liberdade que realiza a síntese entre as duas Críticas, fundamenta a razão prática, possibilita o conhecimento do supra-sensível e os postulados da existência de Deus e da imortalidade da alma.
Marx identifica a liberdade como um atributo constitutivo do ser social e, como tal, inerente ao gênero humano e não aos indivíduos sociais atomizados em esferas que o limitam ao horizonte da propriedade privada que inverte o sentido do que constitui a sociabilidade humana: o trabalho.
A liberdade que Heidegger irá propor-nos ao ser, em A Essência do Fundamento é de deixá-lo ser e juntamente nós também sermos. “Somente a liberdade pode deixar um mundo dominar e mundificar o estar-aí” (HEIDEGGER, s.d. p. 87).
A liberdade não é pensada no plano das ações e sim no das essências. Em Freud, a responsabilidade moral pode ser outorgada por meio da pressão da cultura sobre o indivíduo, o que transfere a liberdade ao plano da ação, e não da “essência”.
Sartre conceitua a liberdade como uma condição intransponível do homem, da qual, ele não pode, definitivamente, esquivar-se, isto é, o ser- humano está condenado a ser livre e é a partir desta condenação à liberdade que o homem se forma. Não existe nada que obrigue o ser humano agir desse ou daquele modo.
A liberdade assegura a todos o direito de escolha da profissão, do trabalho e de como aplicar suas poupanças e seus talentos, em mercado livre e competitivo, e o direito de apropriar-se livremente dos frutos de seu esforço, o que somente é possível pelo direito de propriedade.
Existem três tipos de liberdade : A primeira é o tipo “ser livre de,” uma liberdade das restrições da sociedade. A segunda é “ser livre para”, uma liberdade para fazer o que queremos fazer. A terceira é “ser livre para ser”, uma liberdade não apenas para fazer o que queremos, mas para sermos quem temos que ser.
Ser livre na vida é ser uma pessoa criativa e que gosta de descobrir novas possibilidades. Por isso, procure aumentar a cada dia a sensação de vitalidade e até mesmo descobrir uma nova razão para viver. Então, não tenha medo de voar além dos limites que é imposto pelas convenções sociais.
A liberdade para Rousseau (1996) é a obediência às leis produzidas pela vontade geral, vontade esta que representa o querer do homem, eis o motivo por Bobbio (1987) caracterizar a sociedade rousseauniana como uma democracia-autônoma.
Portanto, a lei, como sistema regulador da vida social, encontra em Freud uma finalidade dialética: proteger os indivíduos da força bruta proporcionando-lhes também a satisfação dos instintos, a felicidade, ainda que de modo parcial.
A liberdade pode consistir na personificação de ideologias liberais. Faz parte do lema “Liberdade, Igualdade e Fraternidade“, criado em 1793 para expressar valores defendidos pela Revolução Francesa, uma revolta que teve um impacto enorme nas sociedades contemporâneas e nos sistemas políticos da atualidade.
A razão, pensava Freud, é o único instrumento - ou arma- de que dispomos para darmos sentido à vida, para prescindirmos das ilusões... para ficarmos independentes de autoridades subjugadoras, e assim estabelecermos nossa própria autoridade (Fromm, 1959, na p. 8 na ed. bras.).
A existência inautêntica é segundo Heidegger, um desvio, uma vertigem existencial do homem causada em primeira instância pelo modo de ser mais próximo do ser-aí.
Uma vida autêntica te permite assumir o compromisso de viver a sua verdade. Assim você abre espaço para que coisas maravilhosas aconteçam em sua vida. Dessa forma sua autoestima e autoconfiança ganham força e como resultado cultiva mais felicidade e bem-estar.
Para Sartre, o ser verdadeiramente apaixonado pela liberdade autêntica é aquele que, antes de pensar na sua liberdade, pensa na dos outros, respeita a dos outros, defende a dos outros, portanto, aquele que fala primeiro e somente por sua liberdade, não é livre.
Segundo o Dicionário de Filosofia, em sentido geral, o termo liberdade é a condição daquele que é livre; capacidade de agir por si próprio; autodeterminação; independência; autonomia.
Ela foi descrita como uma relação livre de opressão ou coerção; a ausência de condições incapacitantes para o indivíduo e para o cumprimento de condições propícias; ou a ausência de condições vividas de compulsão, por exemplo, compulsão econômica, em uma sociedade.
Comparado com a filosofia marxista, a sociologia marxista tem como objetivo desenvolver um objetivo, a ciência econômica política da sociedade ao invés de uma filosofia crítica da praxis.
A liberdade da vontade não tem outro princípio senão o de agir segundo a máxima de ter a si mesma por objeto como lei universal. Essa declaração identifica vontade livre e vontade submetida à lei como uma e mesma coisa. A liberdade deve ser pressuposta como propriedade da vontade de todos os seres racionais.
Kant fundou uma nova teoria do conhecimento, chamada idealismo transcendental, e a sua filosofia, como um todo, fundou o criticismo, corrente crítica do saber filosófico que visava, como queria Kant, a delimitar os limites do conhecimento humano.
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