De acordo com Michel Foucault (2004) existe uma relação íntima entre o conhecimento e o poder dentro da coletividade. Segundo o filósofo, o discurso que ordena a sociedade é sempre o discurso daquele que detém o saber.
Por fim, para Foucault o conhecimento é um produto das relações de luta, das relações de poder e que assim, a verdade é algo histórico, é uma luta entre os poderes, os sujeitos, tendo em vista que para ele, o homem nada mais é do que um produto inventado.
A frase “Saber é Poder” foi atribuída inicialmente a Francis Bacon, um dos maiores pensadores e influenciadores da Revolução Científica Moderna. Ele queria demonstrar que, se nós tivermos conhecimento sobre o mundo, teremos poder sobre ele.
Foucault descarta a hipótese de buscar uma verdade essencial, opondo-se a epistemologia da modernidade. ... Ao contrário da tradição da Modernidade pela qual o saber antecede o poder, para ele, a verdade não se encontra separada do poder, antes é o poder que gera o saber.
“O poder, longe de impedir o saber, o produz” (FOUCAULT, 2005b, p. 148). O saber aparece e é aceito como verdadeiro porque numa abordagem arqueológica está ligado a “[...] regras de aparecimento, organização e transformação ao nível do saber (MACHADO, 1981, p.
O saber/poder conduz tanto a um maior entendimento quanto a um controle maior. É o que quis dizer Foucault em Vigiar e Punir. ... Assim sendo, poder não é apenas uma forma de coerção, mas também constitui uma força necessária, produtiva e positiva na sociedade.
O poder em Foucault é pensado como relação, ele raramente usa a palavra poder, mas a expressão - relações de poder - e quando usa a primeira é sempre no sentido da segunda. O poder pensado como relações de poder traz a ideia de força.
No entanto, as relações de poder passam a ser amplamente discutidas a partir do século XVII, em meio à crise e ao início do declínio do antigo regime (as monarquias absolutistas).
Normalmente, essas três formas de poder são exercidas pelos mesmos grupos dentro de uma sociedade, sendo que o poder burocrático estatal tende a ser controlado por quem tem o poder econômico e o poder ideológico. Leia mais: Anarquismo – teoria política que visa à supressão do Estado e das instituições de poder
Podendo ser político, econômico, familiar ou de persuasão, esse elemento social acompanha a humanidade desde os seus primórdios. A fascinação com o poder rendeu boas teorias filosóficas, antropológicas e sociológicas na tentativa de desvendar o que há por trás dele.
Para o sociólogo francês Pierre Bourdieu, o poder é compreendido em uma esfera social e coletiva permeada pelo o que ele chamou de habitus. O habitus é um conjunto de valores, normas, regras, gostos e elementos culturais, como religião, arte etc., que moldam a sociedade e têm a capacidade de juntar e de separar as pessoas.
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