O conceito de consumo e felicidade estão completamente interligados, pois para ser feliz é mais do que necessário viver de maneira confortável e por isso buscamos consumir tudo que possa nos garantir o conforto que tanto desejamos para sermos felizes, mesmo ele sendo momentâneo ou não.
O poder de consumo, na atualidade, tornou-se referência de felicidade. As pessoas se matam trabalhando cada vez mais buscando novos desejos a serem saciados. Não há tempo para saúde, família, realizações internas, tempo para si, o indivíduo feliz é aquele que consegue comprar cada vez mais.
A prática consumista não responde ao anseio de felicidade humana e ainda impacta negativamente na vida da Terra. Vivemos numa sociedade em que somos cada vez mais estimulados ao consumo e, por conseguinte, a uma exagerada produção de lixo. ... Assim, a sociedade de consumo produz carências e desejos incessantes.
Bauman (2004) fala que a nossa cultura consumista beneficia os produtos que são prontos para o consumo, que garantem a satisfação imediata, mesmo que o prazer seja efêmero, o que é priorizado é a rapidez e a não exigência de longos esforços. Nesta perspectiva o amor também esta sendo visto como uma mercadoria.
O consumismo também causa consequências à sociedade, já que contribui para o processo de degradação das relações sociais. ... Além disso, o consumista sofre processos de alienação e oneomania (que é um distúrbio caracterizado pela compulsão de gastar dinheiro).
Os meios midiáticos trabalham para que a sua produção de imagens chegue ao indivíduo de maneira que legitime e afirme não só o consumo, mas também os modos de sociabilidade - uma espécie de orientação sobre como viver e se relacionar em sociedade - nelas inseridos.
De acordo com Mahatma Gandhi: "Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho". ... Desde então, começou a ser enraizado o senso de que é necessário o consumo constante de bens materiais para ser feliz, o que só passa de estratégias publicitárias de empresas que objetivam o seu desenvolvimento e lucro.
Não importa como seja definida, a felicidade é parcialmente emocional — e por isso está ligada à máxima de que cada indivíduo tem um ponto de regulação, como um termostato, definido pela bagagem genética e a personalidade de cada um.
O desejo dos consumidores é experimentar na vida social os prazeres vivenciados na imaginação e cada novo produto é percebido como oferecendo uma possibilidade de realizar essa ambição. ... O consumo induz as pessoas à imitação, à competição por status como um dos principais modos de relações sociais, ao individualismo.
Apesar da “promessa vinda lá do alto e das crenças populares, o consumo não é sinônimo de felicidade nem uma atividade que sempre provoque sua chegada” (Bauman, 2008, pp.61-2).
Sem dúvida, “o conceito de felicidade é de tal modo indeterminado que, embora todos desejem atingi-la, não podem, contudo, afirmar de modo definitivo e consistente o que é que realmente desejam e pretendem” (Kant citado por Bauman, 2009, p.40).
Alcançar a felicidade vai significar a aquisição de coisas que os outros não têm chance de adquirir, exige que se faça frente aos competidores, pois incomoda mais do que alguma falta efetiva, e não ter aquilo que os vizinhos possuem (Gikovate, 2007; Bauman, 2009).
Portanto, partindo-se do princípio de que a liberdade é o caminho para a felicidade, o liberalismo somente não será um sistema propício para que as pessoas sejam felizes se elas não forem realmente livres nele. E, para muitos críticos do capitalismo, é exatamente isso o que acontece.
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