Os analistas estimam que a Selic deve terminar 2021 em 9,25% ao ano. É esperado ainda que a taxa alcance 10,25% a.a em 2022. É a primeira vez que a previsão para a taxa básica no ano que vem fica acima de dois dígitos.
Os economistas do mercado financeiro mantiveram a projeção para a taxa básica da economia no fim de 2021 em 9,25%, conforme o Relatório de Mercado Focus do Banco Central, mas elevaram a estimativa para o término de 2022, que passou de 11,00% para 11,25%.
Na semana passada, os analistas projetavam Selic a 8,75% e 9,50%, respectivamente. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária, Copom, subiu a taxa em 1,5 ponto percentual, devido justamente à piora da condição fiscal do país e indicou nova alta no mesmo patamar para a reunião de dezembro.
Publicado em 25/10/2021 - 10:53 Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil - Brasília. Diante do aumento da inflação, a expectativa do mercado financeiro é que a taxa básica de juros, a Selic, encerre 2021 em 8,75% ao ano.
As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central na pesquisa Focus elevaram de 9,33% para 9,77% a previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021. A meta para a inflação no período é de 3,75%.
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A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, subiu, novamente, de 8% para 8,35% neste ano. É a 24ª elevação consecutiva na projeção. ... Para 2023 e 2024, as previsões são de 3,25% e 3%, respectivamente.
Evolução da Inflação e da Selic
“Segundo a expectativa do Boletim Focus, a Selic vai cair em 2023 e 2024, então apostar em investimentos atrelados à Selic seria interessante, porém para investimentos de curto prazo.
Leal prevê a Selic encerrando 2022 em 10,75%, mas também não descarta a possibilidade de a taxa básica chegar a 14% no meio do próximo ano. ... Tudo vai depender do real compromisso do BC com a meta de inflação para 2022.
A elevação da taxa Selic ajuda a controlar a inflação. Isso porque juros maiores encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais altas dificultam a recuperação da economia. No último Relatório de Inflação, o Banco Central projetava crescimento de 4,6% para a economia em 2021.
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