MHC. Um hospedeiro imunocompetente reconhece os antígenos estranhos em tecidos transplantados (ou células) e monta uma resposta imune que resulta em rejeição.
O sistema imunológico normalmente ataca os tecidos estranhos, incluindo transplantes. Essa reação recebe o nome de rejeição. A rejeição é desencadeada quando o sistema imunológico reconhece como estranhas certas moléculas na superfície da célula. Estas moléculas de superfícies de células são chamadas de antígenos.
A rejeição aguda é a mais comum, ocorrendo frequentemente nos primeiros 6 meses após a transplantação. Após 6 meses, o corpo adapta-se ao novo órgão e a rejeição aguda é menos provável. Este tipo de rejeição é mediado por linfócitos T, que infiltram o alograft, sofrem expansão clonal e causam destruição de tecidos.
O complexo maior de histocompatibilidade (MHC), denominado no homem de Sistema HLA (Human Leukocyte Antigen) está envolvido nos mecanismos de reconhecimento celular, visando proteger o organismo de agressões externas e da regulação da resposta imunológica. ...
A “SINAPSE IMUNOLÓGICA” Estas incluem: 1) CD4 ligando-se a MHC de Classe II, que assegura que células Th somente interajam com APCs; 2) CD8 ligando-se a MHC classe I, que assegura que células Tc possam interagir com células alvo; 3) CD2 ligando-se a LFA-3 e 4) LFA-1 ligando-se a ICAM-1.
Existem três tipos de rejeição: hiperaguda, aguda e crônica (ABTO, 2003).
Manifestações da rejeição de transplante por categoria
Órgão | Hiperaguda |
---|---|
Coração * | Choque cardiogênico |
Pulmão | Baixa oxigenação, febre, tosse, dispneia, diminuição de VEF1 |
Pâncreas | Necrose pancreática, febre, hiperglicemia |
Intestino delgado | Febre, nivel de ácido lático muito elevado |
Para evitar a rejeição é necessário usar a medicação imunossupressora por toda a vida. É ela que ajudará a “confundir” o sistema imunológico para que este não rejeite o órgão transplantado. Nos primeiros dias após o transplante as doses são maiores, depois vão sendo diminuídas pouco a pouco.
Um transplante pode estimular os vários mecanismos de imunidade celular e humoral específicos e não-específicos. Na verdade, os linfócitos T são os pivôs na rejeição dos transplantes, e muitos dos conhecimentos sobre a fisiologia e função das células T advêm dos estudos dos transplantes.
A rejeição de transplantes contribuiu enormemente para a imunologia, pois através de seus estudos foi possível a identificação dos antígenos de histocompatibilidade e uma melhor compreensão da fisiologia das células T, as principais responsáveis pela rejeição. O transplante de órgãos é atualmente aceito como uma opção terapêutica efetiva para ...
O sistema imunológico é um conjunto de tecidos, órgãos e células que têm como função proteger o organismo contra microrganismos invasores e, assim, impedir a ocorrência de diversas doenças. Entenda como funciona o sistema imune.
A resposta imunológica é mediada por células responsáveis pelo combate a infecções, os leucócitos, que promovem a saúde do organismo e da pessoa. Os leucócitos podem ser divididos em polimorfonucleares e mononucleares, possuindo cada grupo alguns tipos de células de defesa do organismo que desempenham funções distintas e complementares.
No entanto, quando a imunidade natural não é suficiente para combater o patógeno, a imunidade adaptativa é estimulada.
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