Mas um dado surpreendeu os pesquisadores: a nossa própria casa pode ser uma armadilha. Quase 20% dos acidentes com raios acontecem dentro de casa. “São raios que caem próximos à casa de uma pessoa e o raio induz correntes elétricas na fiação, na rede elétrica e na rede telefônica.
“Apesar de não ser muito comum, é, sim, possível que uma pessoa seja atingida por um raio dentro de casa. Já os eletrodomésticos são protegidos pelo DPS, que é instalado no quadro de força e corta a energia em caso de sobrecarga, religando logo em seguida”, diz Martinho.
Mas afinal, qual a chance de ser atingido por um raio? Bem, esse índice varia em cada país, mas o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) estima que essa probabilidade é de 1 em 1 milhão no Brasil.
Segundo Sílvio Dahmen, professor de Física da Universidade Federal o Rio Grande do Sul, é apenas uma questão de probabilidade: “Como há vários locais onde os raios podem atingir, e isso depende de condições atmosféricas ideais, é muito pouco provável que dois raios sejam observados atingindo um mesmo local”.
“Pode acontecer de o raio cair próximo a rede telefônica, induzir uma onda de alta tensão, que vai se propagar através da rede, da fiação, pode chegar até o aparelho e a pessoa pode tomar um choque”, explica Alexandre Piantini.
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"O raio é perigoso porque é uma descarga elétrica, que ao atingir uma pessoa, ou cair próximo dela, pode ser fatal. Já o trovão é apenas o som proveniente do deslocamento de ar da passagem do raio", explica Gerson Santos, integrante do grupo de espetáculos Ciência em Show.
O impacto de um raio pode gerar lesões neurológicas e cardiopulmonares, que são as mais perigosas e responsáveis por casos fatais. Pode ocorrer assistolia, insuficiência cardíaca grave, fibrilação ventricular, parada respiratória devido a dano direto no sistema nervoso central e, derrame pericárdico maciço.
Na Terra, ocorrem 44 descargas elétricas atmosféricas a cada segundo (quase 4 milhões por dia). Estima-se que só 20% delas atinjam o solo e que o restante ocorra no interior das nuvens. O lugar do planeta onde há mais raios é o lago de Maracaibo, no oeste da Venezuela, o maior da América do Sul.
Segundo o Inpe, a probabilidade de uma pessoa morrer atingida por raio no Brasil ao longo de sua vida é de uma em 25 mil, em média. É mais fácil do que ser mordido por um cachorro (uma em 100 mil).
Raios – como proteger sua casa e equipamentosEvitar usar o telefone em dias de tempestade;Manter-se afastado de árvores e terrenos abertos;Não dirigir no momento da tempestade;Evitar tomar banho durante chuva com incidência de raios;Não ficar perto de redes elétricas;
"As chances de você ser atingido por um raio são em torno de uma em 1 milhão, ou seja, você tem 50 vezes mais chance de ser atingido por um raio do que de ganhar na Mega-Sena", calcula Varão. Por fim, cerca de uma em cada 10 mil pessoas nascem com seis dedos na mão.
De acordo com o coordenador do Elat e da pesquisa, Osmar Pinto Junior, os homens são as maiores vítimas dos raios porque estão mais expostos. "Os homens, e os adultos, exercem mais atividades ao ar livre, como o futebol e a agropecuária", disse.
Muitas funções corporais funcionam por meio de eletricidade, como os músculos ou os nervos cerebrais. Uma forte descarga atrapalha esse sistema. Se os músculos são afetados, ficam flácidos e não podem mais ser controlados. A vítima tomba ao chão, fica caída e não consegue se mexer, paralisada.
Foram 252.203 raios, desses, 32.589 tocaram o solo. Uma média de 10,5 mil por hora. Os dados são do observatório Earth Networks. Na terça, o município gaúcho com o maior número de raios foi Alegrete, com 56.040 descargas elétricas, sendo que 4.276 tocaram o solo.
A cidade mais atingida por Raios no país é Santa Maria das Barreiras (PA), com 44,3 raios/km²/ano, mas, quando o assunto é morte, quem vai pior são habitantes de São Gabriel da Caichoeira (AM). Com seus cerca de 40 mil habitantes, há quase uma morte por ano (0,84, em média) por causa dos raios.
Se o raio cair bem em cima da pessoa, não tem jeito, a morte é instantânea, com raras exceções. A corrente que passa pelo corpo nesses casos é de 30 mil a 40 mil amperes, cerca de mil vezes mais forte que a corrente de um chuveiro elétrico.
Ao atingir uma pessoa, o raio pode causar sérias queimaduras e outros danos ao coração, pulmões, sistema nervoso central e outras partes do corpo, através do aquecimento e uma variedade de reações eletroquímicas. A chance de sobreviver é de apenas 2%.
Além de queimaduras, a corrente pode provocar parada cardíaca e respiratória, e as sequelas podem incluir insuficiência cardíaca, problemas de memória e psicológicos.
Em geral, o trovão não causa nenhum dano às pessoas, apenas sendo responsável por alguns sustos. Detalhe que a força do raio depende da intensidade de sua descarga elétrica, chegando a provocar estrondo semelhante ao de uma bomba em certos casos e causando onda de choque no ar.
Entenda os perigos e o que não fazer com o aparelho quando estiver relampejando? Segundo especialistas, não há perigo em utilizar o smartphone durante uma tempestade, o risco é manuseá-lo diante dessa situação e enquanto estiver no carregador.
Raio nuvem-solo: com relação à trajetória, este é o tipo mais conhecido e o segundo tipo mais comum de raios. De todos os diferentes tipos de raios, é o que representa maior ameaça à vida e à propriedade, uma vez que atinge o chão. O raio nuvem-solo é uma descarga entre uma nuvem Cumulonimbus e o solo.
Os raios costumam cair em torres metálicas, chaminés, árvores isoladas, casas construídas em campos. Isto de deve ao fato de que o raio sempre procura o caminho de menor “resistência” entre a nuvem e a terra. Vale ressaltar, que os pontos altos e pontiagudos favorecem o início da descarga atmosférica.
Apesar de muitas pessoas pensarem que o celular atrai raios, a resposta é não, smartphones não fazem com que você tenha mais chances de ser atingido por um raio. Esse mito já foi desmentido por vários especialistas, incluindo profissionais NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration).
O raio costuma cair num ponto mais alto, onde as cargas positivas tendem a se acumular. No meio de um descampado, o ponto mais alto é você. Ficar dentro (ou perto) d água, no mar ou piscina, durante uma tempestade, também é a pior das ideias.
Como não ser atingido por um raioFicar afastado a mais de 2 metros de objetos altos, como postes, árvores ou quiosques;Não entrar em piscinas, lagos, rios ou no mar;Evitar segurar objetos altos, como guarda-chuva, vara de pesca ou guarda-sol;Ficar longe de tratores, motos ou bicicletas.
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