Segundo ela, as maiores dificuldades desses atletas estão ligadas ao transporte e à falta de treinadores e de apoio nutricional. “Eventos como este que está sendo realizado aqui em Brasília são mais suscetíveis de obter patrocínios”, explica.
Problemas estruturais como locais para treinamento, pouca sensibilização da iniciativa privada e a não renovação de recursos humanos, parecem ser os principais entraves para a consolidação da carreira do atleta paraolímpico no Brasil.
De início, convém ressaltar a carência de investimentos como um dos principais obstáculos enfrentados pelos esportistas paraolímpicos do país. Isso porque, sem patrocínios e/ou auxílios, os atletas encontram-se vulneráveis ao praticar seus esportes.
Uma das maiores reclamações dos profissionais do esporte é a parte financeira, que é ainda mais complicada no começo de carreira. É difícil descansar após o treino sem um patrocinador para te auxiliar com os gastos que a profissão tem. Neste caso, atletas tentam se manter financeiramente com um emprego.
Esporte paralímpico: difícil inclusão, incorporação tecnológica, corpos competitivos*
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Com isso, fica claro a necessidade de medidas que revertam a problemática. Fica evidente, portanto, que os desafios enfrentados por atletas paralímpicos envolvem a insuficiente visibilidade e falta de investimentos para o ramo.
A principal dificuldade dos atletas é começar o treino e ter acesso à informação, diz o coordenador técnico de atletismo do Comitê Paraolímpico Brasileiro, Ciro Winckler, ao falar sobre as adversidades enfrentadas por aqueles que praticam esporte paraolímpico.
— Durante os quatro anos [entre uma Olimpíada e outra], há muito sofrimento, muita dificuldade, falta de patrocínio, falta de incentivo, falta de tudo; nem sequer temos uma política pública de Estado para o esporte. E aí tem que se arrumar um jeitinho: o Exército contrata um, a Marinha contrata o outro.
A falta de incentivo e de acesso à estrutura em diversas modalidades esportivas causa uma série de dificuldades, como o transporte e a realização dos treinos, assim como a aquisição de equipamentos e viagens para torneios, até mesmo para aqueles já premiados e de destaque em competições importantes.
A maior dificuldade enfrentada pelos atletas-estudantes é a gestão do tempo. Entre treinos, aulas e trabalhos, muitas vezes não é possível parar, nem para respirar. É muito importante que se tenha uma boa organização para que possa priorizar o que é mais importante em cada situação.
Além da queixa de pouco espaço na mídia, falta de investimentos, dificuldade de patrocínio, número insuficiente de técnicos e de ginásios devidamente apropriados foram as principais dificuldades apontadas pelos paratletas.
“A gente tem que superar os nossos limites, até porque não temos limites”, é o incentivo da atleta Ádila Rodrigues, 16 anos, que ganhou em primeiro lugar na corrida de 400 metros. “Foi uma superação. Eu dizia que não ia conseguir, porque estou com uma lesão na perna, mas eu consegui”, afirma.
As dificuldades enfrentadas no esporte refletem os nossos traços culturais como sociedade. No esporte fica clara a nossa falta de capacidade de pensar e agir coletivamente, realizar planejamentos de longo prazo, avaliar impacto e entender a função social do que fazemos.
As práticas esportivas competitiva, iniciadas precocemente e mal orientadas, podem ocasionar enormes prejuízos à saúde das crianças. Habitualmente, são detectados problemas ósseos, articulares, musculares, cardíacos e emocionais, dependendo da especialidade esportiva; sobretudo aquelas tecnicamente mais complexas.
Lesões por prática excessiva de esportes entre jovens são tão sutis, que normalmente passam despercebidas no início. Ao longo do tempo, porém, a repetição de danos na mesma área do corpo pode culminar em bursite, tendinite e outras lesões, como fraturas por estresse.
Veja, a seguir, seis situações que pegaram os brasileiros de surpresa durante disputas olímpicas.Cavalo sem inspiração. Em Sidney-2000, o Brasil tinha uma grande expectativa de medalha com Rodrigo Pessoa no hipismo. ... Iron Man tupiniquim. ... Varas que sumiram. ... Padre irlandês. ... Pulo anulado. ... Prancha de Ítalo Ferreira.
A delegação brasileira paralímpica foi composta por 163 atletas homens e 96 atletas mulheres, o que significou uma representatividade de cerca de 37% feminina entre o total da delegação brasileira paralímpica.
"Praticar esportes com regularidade traz inúmeros benefícios para a saúde física e mental, além de melhorar a qualidade de vida. Para as pessoas com deficiência, os ganhos são ainda maiores. Aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora, o equilíbrio e o repertório motor.
10 atletas Paralímpicos brasileiros que você precisa conhecerDaniel Dias. Daniel Dias, de 33 anos, é o maior nadador Paralímpico de todos os tempos. ... Gabriel Bandeira. ... Evelyn de Oliveira. ... Petrúcio Ferreira. ... Antônio Tenório. ... Débora Menezes. ... Yeltsin Jacques. ... Lúcia Araújo.
É disso que os atletas paralímpicos reclamam quando ouvem de torcedores clichês como “exemplo de superação”, “se ele consegue, eu também consigo”, “eu não tenho nada e ainda reclamo”, entre outros. “Não é superação, é treino. A deficiência nada mais é do que uma característica.
A falta de investimento financeiro, incentivo e, principalmente, patrocínio, seguem sendo os principais empecilhos para os atletas – o que nos leva a questão central do texto: O Brasil valoriza seus atletas?
O atleta percebe na inclusão o caminho para reduzir a discriminação e até mesmo a "pena" que as pessoas, muitas vezes, sentem em relação a quem tem algum tipo de deficiência. "Conheço pessoas que só começaram a notar onde tem rampa, por exemplo, depois de ter contato comigo. Quanto mais pessoas envolvidas, melhor".
Em outras palavras, fala-se que o nadador amputado é um exemplo de superação porque ele consegue fazer o que o não amputado faz. Essa forma de avaliação não leva em conta o desempenho do amputado, se ele nadou melhor ou pior do que costuma fazer no cotidiano de seus treinamentos.
Sim: na corrida em cadeira de rodas, os atletas paralímpicos superam o tempo dos olímpicos nas provas de 800 m (8 segundos de vantagem), 1.500 m (28 segundos), 5.000 m (48 segundos) e 10.000 m (6 minutos), bem como na maratona (43 minutos de vantagem).
Os reforços de estereótipos pela mídia têm papel central na prática do preconceito e da discriminação. Por exemplo, a mídia televisiva brasileira reforça o estereótipo do “herói” quando se refere ao atleta paraolímpico pelo fato de participar de competições.
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