Os significados permeiam os significantes; e para Lacan, o que forma a linguagem mesmo são os significantes: é com eles que o inconsciente vai lidar. E cada significante terá toda uma carga, um sentido, um energia libidinal para cada sujeito, individualmente.
Na busca de uma prática psicanalítica que conseguisse abordar os mecanismos do inconsciente, Lacan chegou a seu mais famoso aforismo: "O inconsciente é estruturado como uma linguagem". ... No caso de Lacan, a teoria torna o entendimento das funções da linguagem ainda mais complexo.
A tese lacaniana de que “O inconsciente está estruturado como uma linguagem” opõe-se à redução do inconsciente a uma reserva de pulsões selvagens que não foram domesticadas pelo Eu.
A psicanálise lacaniana defende que o sujeito é constituído pela linguagem, assim como seu inconsciente, de modo que, sem a linguagem, o inconsciente seria um vazio. De acordo com Lacan, a constituição do indivíduo surge da sua relação com o outro.
Jacques Lacan representa uma renovação da psicanálise, tanto no nível teórico como prático. ... No centro da teoria e prática psicanalíticas encontrar-se-ia o inconsciente, fonte dos fenômenos patológicos. Assim, a cura psicanalítica levar-se-ia a efeito mediante a manifestação do inconsciente através dos sintomas.
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Assim, para a psicanálise lacaniana, é a partir da palavra que o inconsciente "toma forma". A ideia é que, por meio do processo analítico, "surja" o sujeito do desejo, o sujeito desejante; menos alienado e mais apropriado de seu desejo. ... O paciente fala o que o inconsciente ditar, sem interferências.
Note-se que Lacan diz que o inconsciente é a parte do discurso consciente, ou seja, ele é aquilo que no discurso concreto falta, é a falha do discurso concreto, falha que não permite ao sujeito restabelecer a continuidade do discurso consciente.
Por isso, Freud não fala em significante e significado ou signo, mas sim em representações inconscientes. ... Os atos falhos (erros na fala, esquecimentos) os chistes (ou piadas) e os sonhos possuem uma forte relação com a linguagem.
Posto ainda de outro modo, “o inconsciente é, em seu fundo, estruturado, tramado, encadeado, tecido de linguagem” (LACAN, 1981, p. 135), fórmula que, simplificada para “o inconsciente é estruturado como uma linguagem”, se torna clássica e é reproduzida inúmeras vezes em seus seminários e textos.
A Teoria junguiana defendeu a existência de um inconsciente coletivo, pertencente à toda humanidade. Ela afirma que a humanidade possui uma herança psicológica que é dividida entre todos os membros da espécie. Por conta dela, temos acesso a um material psíquico que não é oriundo de experiências pessoais.
Linguagem é o sistema através do qual o ser humano comunica suas ideias e sentimentos, seja através da fala, da escrita ou de outros signos convencionais.
O significante seria a parcela material do signo linguístico (o som da palavra, por exemplo). Já o significado seria o conceito, o sentido, a ideia associada ao significante. ... Aliás, Lacan define o Outro precisamente como “tesouro dos significantes”.
Outro é o lugar em que se situa a cadeia do significante que comanda tudo que vai poder presentificar-se do sujeito, é o campo desse vivo onde o sujeito tem de aparecer (p. 193-4). Tudo surge da estrutura significante. Essa estrutura se funda no que Lacan articula aqui como função topológica da borda.
o inconsciente pessoal seria aquele formado a partir das experiências individuais, enquanto o inconsciente coletivo é formado a partir de concepções herdadas da história humana, esta que é alimentada pela coletividade.
Freud localiza o inconsciente não como um lugar anatômico, mas um lugar psíquico, com conteúdos, mecanismos e uma energia específica. O inconsciente faz parte da Primeira Tópica do Aparelho Psíquico construída por Freud a partir da Traumdeutung (Interpretação dos Sonhos) publicada em 1900.
Para as abordagens psicodinâmicas, os fenômenos conscientes são apenas uma manifestação do inconsciente. Outras manifestações do inconsciente são o sonho, a histeria, atos falhos, lapsos e outras. O termo inconsciente, utilizado de forma adjetiva, pode ser usado para se referir a coisas que não estão conscientes.
O inconsciente tem suas próprias leis. Além de ser atemporal em que não têm as noções de tempo e espaço. Ou seja, o inconsciente não sabe a ordem dos fatos, nas experiências ou nas memórias. Além disso, é ele o principal responsável pela formação da nossa personalidade.
O sujeito do inconsciente é o sujeito barrado da linguagem,constituindo-se como falta-a-ser, considerada por Lacan como o cerne da experiência analítica.
Porge (1996) nos esclarece que: “o sujeito suposto saber” é interpretado por Lacan em vários sentidos, desde seu estabelecimento em 1964. ... O sujeito suposto saber se refere ao conceito de inconsciente, relido a partir da submissão do sujeito à linguagem e tomado como fundamento da relação transferencial.
A Terapia Cognitivo Comportamental ou TCC é uma abordagem da psicoterapia baseada na combinação de conceitos do Behaviorismo radical com teorias cognitivas. A TCC entende a forma como o ser humano interpreta os acontecimentos como aquilo que nos afeta, e não os acontecimentos em si.
Pode parecer desconfortável, mas o ideal é que você comece falando ao terapeuta o que está sentindo e vocês conversem sobre as razões que podem ter levado a esse sentimento de "nada para falar".
A Psicanálise Winnicottiana afirma que a mãe assume uma postura de acordo com as necessidades do bebê. Isso porque a mesma costuma alimentar suas ilusões, correspondendo ao que este quer. Todavia, também faz o papel inverso, o desiludindo sempre que necessário. Tudo é parte da construção do menor enquanto este cresce.
Embora Lacan também tenha formulado conceitos como Real, Simbólico e Imaginário, objeto a, gozo, entre outros, ele considera como os quatro conceitos fundamentais da teoria psicanalítica os já propostos e demarcados por Freud: Inconsciente, Repetição, Transferência e Pulsão.
Para Freud, o desejo é um direcionamento para um vivência satisfatória que acalmou uma necessidade anterior. Por exemplo, pense na fome no bebê e o desejo dele de saciá-la. Por sua vez, Lacan aponta o desejo para algo como anseio, cobiça, construindo o desejo veemente.
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