Na tentativa de superar a dicotomia sujeito-objeto, Merleau-Ponty afirma que o homem é essencialmente corpo- consciência-do-mundo, o corpo é mundo e alma simultanea- mente, o corpo do homem não é nem pura coisa nem a pura ideia, ele integra misteriosamente o percebido e o ato de per- ceber, o em si e o para si, pois ...
Para Merleau-Ponty (Peixoto, 2011), o corpo não é uma coisa, não é uma máquina, nem é pura ideia, mas movimento, sensibilidade e expressão criadora. É uma concepção que se opõe às perspectivas racionalistas, empiristas e positivistas.
Em Fenomenologia da Percepção, de 1945, Merleau-Ponty retoma o problema das relações da alma e do corpo abordado no livro anterior, mostrando que a temporalidade resolve tal problema, pois a ideia de subjetividade como temporalidade nos permite ver que o para-si, a revelação de si a si, é o vazio no qual o tempo se faz ...
Quando o pensamento ocupa um lugar privilegiado na percepção, não se busca a verdade na percepção na própria percepção, mas na reflexão. ... O ser no mundo atua com seu corpo, há um mundo cultural e dos homens e mundo natural da percepção, isso é considerado em sua fenomenologia.
O corpo é uma peça dentro de um jogo de dominações e submissões presente em toda a rede social, que o torna depositário de marcas e de sinais que nele se inscrevem, de acordo com as efetividades desses embates que, por sua vez, têm na corporeidade seu "campo de prova".
Merleau-Ponty diz que eu só consigo compreender a intencionalidade do outro – e sua atitude para comigo – porque através do meu corpo posso torná-la minha. ... O corpo é a expressão de uma conduta e, ao mesmo tempo, criador de seu sentido a partir de uma intenção que se esboça e reclama a sua complementação.
Veremos como Merleau-Ponty transpõe a noção constituinte para a instituinte. ... A consciência para Merleau-Ponty será consciência perceptiva, sempre de alguma coisa “ali”, um acontecimento corporal: “a consciência é o ser para coisa Page 17 17 por intermédio do corpo”18.
Merleau-Ponty (1945/1994) apresenta uma crítica ampla e rigorosa à compreensão positivista da percepção por meio da revisão do conceito de sensação, sua relação com o corpo e com o movimento. ... Nesse sentido, a percepção é o ato pelo qual a consciência apreende um dado objeto, utilizando as sensações como instrumento.
Merleau-Ponty entende que a filosofia está sempre por ser feita, de modo que as suas suposições teóricas não são um sistema íntegro e acabado, uma vez que existe o pré-reflexivo demandando questionamento. Na concepção merleaupontyana do corpo, a categoria fundamental é a intencionalidade.
Longe de afirmar uma pura liberdade ou uma pura atividade sintética, o filósofo, ao longo de todas as suas descrições, insiste na imbricação entre a dimensão ativa do sujeito e sua abertura originária a um mundo que ele não constitui, portador de uma consistência própria.
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