“Comportamento Geral” envelheceu no ideário musical brasileiro como um hino de crítica e resistência. Aliás, ao contrário do que a letra diz, a intenção de Gonzaguinha é justamente nos voltar contra a injusta distribuição social no país.
Comportamento Geral - Gonzaguinha - YouTube.
Quando a canção se tornou mania, alcançando status de hino de esperança e resistência contra a ditadura, foi que a censura percebeu o sentido real e proibiu a canção. Já era tarde: a música era um marco, e tal situação marcaria pra sempre a perseguição dos censores a Chico até o fim do regime.
A canção "Pra não dizer que não falei das flores" retrata a realidade brasileira ao mesmo tempo que conclamava a população a reagir contra a situação política que vivia o país. Versos como "Pelos campos há fome/ em grandes plantações" revelavam a desigualdade sócio-econômica do Brasil.
Morte. Gonzaguinha morreu aos 45 anos em 29 de abril de 1991, vítima de um acidente automobilístico. Ao regressar de uma apresentação em Pato Branco, no Paraná por uma rodovia no sudoeste daquele estado, colidiu seu Monza contra uma camionete Ford F-4000.
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As músicas da ditadura militar expressavam o descontentamento dos artistas com as barbáries cometidas durante esse período da história brasileira. E assim como as peças de teatro, filmes, poesias e outras obras elaboradas nesse período, a produção musical estava susceptível à censura por parte dos militares.
A MPB como recipiente de protestos contra a ditadura militar: as metáforas, carregadas de vozes contra o regime autoritário. A Música Popular Brasileira teve um papel fundamental na disseminação de mensagens contra o sistema político opressor que vigorou no Brasil entre 1964 e 1985.
A música Cálice foi escrita em 1973 por Chico Buarque e Gilberto Gil, sendo lançada apenas em 1978. Devido ao seu conteúdo de denúncia e crítica social, foi censurada pela ditadura, sendo liberada cinco anos depois.
“Comportamento Geral” envelheceu no ideário musical brasileiro como um hino de crítica e resistência. Aliás, ao contrário do que a letra diz, a intenção de Gonzaguinha é justamente nos voltar contra a injusta distribuição social no país.
No início de sua carreira, nos anos 1970, Gonzaguinha era perseguido pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) por criar músicas de protesto ao regime militar. Com isso, ganhou o apelido de “cantor rancor”, ao ter muitas de suas composições censuradas.
Esta música é um grito pela dignidade do povo brasileiro. Um apelo pelo respeito ao país e seus cidadãos. O poeta exalta a vida como deveria ser, com alegria, liberdade, respeito, direito. Uma vida que, temos certeza, podemos construir juntos.
O que é, meu irmão? Que nem dá um segundo, Há quem fale que é um divino mistério profundo, É o sopro do criador numa atitude repleta de amor.
Com a instituição do AI-5 (1968), a crítica musical precisou se maquiar para passar pela censura prévia imposta pelo regime. Músicas de duplo sentido – como “Cálice” de Gilberto Gil e Chico Buarque, fazendo referência ao verbo “calar-se” – tentavam driblar a ditadura e seus censores.
Na maioria das vezes, eles vinham mascarados por inversões, ironias, duplos sentidos e estratégias linguísticas que não raro passavam despercebidas pelo Departamento de Censura de Diversões Públicas (DCDP), mas nunca pelo público.
A partir dos anos 1950, o Brasil passou por uma ebulição musical nunca antes vista, com um caldeirão de movimentos: bossa nova, jovem guarda, tropicalismo, música de protesto. Os festivais de música brasileira despertavam paixões no público, com vaias e aplausos calorosos.
Em 2 de abril de 1964, os militares, apoiados pelos Estados Unidos, derrubaram o governo de João Goulart e tomaram o poder. Estava instaurada a Ditadura Militar no Brasil. Milhares de pessoas foram agredidas, torturadas e assassinadas.
De Caetano Veloso a Oscar Niemeyer, a partir de 1964, todos os artistas considerados subversivos ou alinhados aos ideais de esquerda tiveram seus trabalhos censurados, foram presos, torturados ou exilados como tentativa de manter a ordem política.
Resposta: Nas escolas, nas ruas, campos, construções: as manifestações eram compostas de pessoas de diversos ambientes, mas que possuíam o desejo de mudança em comum: agricultores, operários, camponeses, mulheres, jovens, professores, jornalistas, intelectuais, padres e bispos.
Foi criado pelo padrinho Henrique Xavier e pela madrinha Dina. Gonzaguinha aprendeu cedo a fazer música no convívio com Pafúncio, membro da ala de compositores da Unidos de São Carlos.
Se estivesse vivo, Gonzaguinha estaria completando 70 anos neste ano. Com obra popular e incontestável, suas músicas são lembradas até hoje. Luiz Gonzaga Junior viveu sem ter a vergonha de ser feliz. Ao morrer em um acidente de carro, em 1991, já tinha saído da sombra do pai famoso e criado seu próprio caminho.
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