Segundo Althusser (1970) a escola constitui um dos principais aparelhos ideológicos do Estado sobre as classes subalternas, pois seria o grande regulador e controlador das massas, o sistema de ensino seria responsável para preparar mão de obra para as indústrias, caracterizando a ideologia da alta burguesia que está no ...
Assim para Althusser, a escola apresenta-se como principal meio de transformação reprodução da sociedade capitalista, pois é a escola o aparelho privilegiado de produção e reprodução da ideologia capitalista.
Para Althusser, a escola desempenha papel dominante na disseminação da ideologia da classe atualmente dominante. É grande o tempo que os alunos passam na escola, de cinco a oito horas por dia, de cinco a seis dias por semana. Por ela passam crianças de todas as classes sociais, desde o Maternal.
A tese mais conhecida da lavra de Althusser sobre a educação é aquela que caracteriza o aparelho escolar como um aparelho ideológico de Estado e foi formulada no clássico artigo Ideologia e aparelhos ideológicos de Estado: notas para uma pesquisa, publicado na revista La Pensée em 1970.
A concepção althusseriana da escola como Aparelho Ideológico de Estado, segundo a qual ela atuaria como instrumento de reprodução da sociedade capitalista mediante a inculcação massiva da ideologia dominante e o ensino de saberes práticos e teóricos necessários ao bom funcionamento o sistema produtivo, parece perder ...
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Todos os Aparelhos Ideológicos de Estado competem pelo mesmo objetivo: a reprodução das relações de produção, ou seja, na reprodução das relações de exploração capitalistas.
Althusser afirma que, para que a produção sobreviva, é necessário que ela faça a reprodução dos meios de produção. Além da escola, também a Igreja e outros aparelhos, como o Exército, são aparelhos ideológicos do Estado. ...
Althusser foi o primeiro crítico-reprodutivista no qual a teoria crítico-reprodutivista foi proposta (em suas várias vertentes) por teóricos franceses de esquerda, identificados com o marxismo, críticos da sociedade capitalista, defensores do ideário de Maio de 1968.
Em síntese, Althusser (1992, p. 85) defende a tese de que “é pela representação da relação imaginária com suas condições de existência que o sujeito se institui”. sentido, seria “como imaginário que intermedeia a relação das pessoas com suas condições de existência” (Ibidem.,2009, p. 159).
A escola como aparelho ideológico do Estado, vem a serviço da dominação de uma classe sobre a outra, através de um processo de hegemonia ideológica, mediante a uma conscientização alienante. Perpetuando uma relação de produção e distribuição social do poder de Estado.
Althusser afirma que a ideologia compreende uma existência material pois “uma ideologia sempre existe em um aparelho, em sua prática ou de práticas.” Ela sempre se manifesta através de ações, que estão inseridas em práticas, por exemplo, rituais, comportamentos convencionais etc.
A escola transmite as ideologias dominantes; é, assim, „reprodutora‟ do disciplinamento capitalista. É antiga essa constatação da importância da educação para a manutenção de uma estrutura social.
A teoria do sistema de ensino enquanto violência simbólica: considera que toda sociedade constitui-se como um sistema de relações de força material entre grupos ou classes. Sobre a base da força material surge um sistema de relações de força simbólica cujo objetivo é reforçar as relações de força materiais.
Para ele, "a educação é uma socialização da jovem geração pela geração adulta". E quanto mais eficiente for o processo, melhor será o desenvolvimento da comunidade em que a escola esteja inserida. Nessa concepção durkheimiana - também chamada de funcionalista -, as consciências individuais são formadas pela sociedade.
Baudelot e Establet (1971), entre outros teóricos do crítico-reprodutivismo, desvendam a ilusão ideológica da unidade da escola e da existência de um tipo único de escolaridade. ... É sua função discriminar, e isto desde o início da escolarização, na própria escola primária, que também não é única e que também divide.
Dentre os AIE, Althusser cita: Igrejas, escolas, família, justiça, sistema político, sindicato, imprensa. A escola é compreendida por Althusser como o principal aparelho ideológico de Estado com função clara de difundir a ideologia conveniente ao estado: nacionalismo, ideais cívicos, filosóficos, moral etc.
Segundo a perspectiva althusseriana, a ideologia é central, tendo em vista que o Aparelho (repressivo) de Estado funciona predominantemente através da repressão, enquanto os AIEs atuam principalmente através da ideologia (p. 73).
Se Marx não trata a ideologia em seu sentido mais amplo, coadunada à relação entre as forças produtivas – bases materiais da sociedade - e suas relações sociais de produção, Althusser a considera somente como resultado das condições materiais de existência.
O filósofo franco-argelino Louis Althusser dividiu os agentes de controle social em dois blocos: o de aparelhos repressivos e o de aparelhos ideológicos de Estado. ... Essas instituições são o veículo para que a ideologia dominante possa se difundir socialmente e possibilite o controle social pelas classes dominantes.
Pelo contrário, a função da ideologia é a de apagar as diferenças, como as de classes, e de fornecer aos membros da sociedade o sentimento de identidade social, encontrando certos referenciais identificadores de todos e para todos, como, por exemplo, a humanidade, a liberdade, a igualdade, a nação, ou o Estado.” ( ...
Designamos por Aparelho Ideológico Estadual uma série de realidades que se apresentam ao observador na forma de instituições separadas e especializadas. Propomos uma lista empírica, que exigirá naturalmente ser examinada em detalhe, testada, corrigida e retrabalhada.
A função dos aparelhos repressivos do Estado é não só manter as condições políticas da reprodução das relações de produção, mas também manter, pela repressão, as condições políticas do exercício dos aparelhos ideológicos do Estado. São estes que garantem a mais efetiva reprodução das relações de produção.
a Teoria da Educação é a ciência que estuda a possibilidade, o valor e os limites da educação como processo de aperfeiçoamento e de libertação do homem.
O conceito de violência simbólica foi elaborado por Pierre Bourdieu, sociólogo francês, para descrever o processo em que se perpetuam e se impõem determinados valores culturais. Ao ser colocada em prática, a violência simbólica legitima a cultura dominante, que é imposta e acaba sendo naturalizada. ...
Como já foi explicitado, o termo Teorias Crítico-reprodutivistas é assim denominado por Saviani como o segundo grupo das teorias pedagógicas brasileiras, que são: [1] a Teoria do Sistema de Ensino Enquanto Violência Simbólica; [2] o Aparelho Ideológico do Estado; [3] a Teoria da Escola Dualista.
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