Para Hegel, o mundo anda por processos dialéticos, ele é determinado graças a razão, a idéia absoluta. Por outro lado Marx, diz que o mundo caminha por processos dialéticos e a razão são as definições abstratas da mudança, que passam pela transformação da matéria e pela ação dos homens na natureza.
Isso porque Hegel, grosso modo, era idealista, isto é, via a Razão como determinante da realidade objetiva, enquanto Marx era materialista e pensava justamente o contrário: que era o mundo material que condicionava a ideia que fazíamos dele.
O idealismo de Hegel também se reflete no fato de que Hegel sempre procurou a elite intelectual e social para resolver problemas sociais e considerou as massas como uma força mais ou menos destrutiva da Natureza, enquanto Marx, por outro lado, considerava os trabalhadores o veículo de progresso social.
Consequentemente, podemos resumir a diferença entre a dialética marxista e a hegeliana nas seguintes palavras: a dialética hegeliana considera o mundo das ideias como verdadeiro criador da realidade, enquanto Marx considera a realidade material agente de criação das ideias.
É como se a sociedade e as famílias estivessem em dependência eterna com o Estado, pois só podem existir plenamente por meio dele. Disso, Marx infere que em Hegel "A realidade não é expressa como ela mesma, mas sim como outra realidade".
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Marx constrói seu cabedal teórico a partir de três frentes: o idealismo clássico alemão, sobretudo na obra de Hegel, embora posteriormente irá contrapor-se à sua lógica; o socialismo utópico de Saint-Simon e a economia política inglesa.
Marx, "manteve Hegel em sua cabeça", em sua própria visão de sua função, transformando a dialética idealista em uma questão materialista, ao propor que as circunstâncias materiais moldassem ideias e não o contrário.
enquanto que a dialética idealista hegeliana é um método de pensar o real, a dialética marxista é um método de pensar e transformar o real.” Sendo assim, a “[...] interpretação dialética opera na constituição e transformação da realidade, ao mesmo tempo que a interpreta.” (IANNI, 1982, p. 12).
Hegel reconheceu o sistema de Necessidades e Trabalho como um processo de abstração e medida reais, mas não utilizou o que foi desenvolvido nessa parte de sua Lógica para revelar a dinâmica da sociedade burguesa. Marx sim. A superficialidade do tratamento de valor econômico por Hegel foi criticada por Marx.
Friedrich Engels, filósofo alemão, foi o principal colaborador de Karl Marx e um dos idealizadores do socialismo científico. Sua obra é vasta e profunda, contemplando uma análise econômica da história e a organização social de vários países europeus, como Inglaterra, Alemanha, França e Rússia.
1) Qual é a crítica de Marx aos hegelianos? Estabeleça uma relação entre os velhos e os novos hegelianos. ... Portanto, Marx faz entender que o mundo sensível rege o mundo inelegível e não o contrario. 2) Explique o que é produção da vida material.
Como em Hegel, então, Marx reconhece uma finalidade, uma teleologia no trabalho do homem que não afeta apenas a natureza, mas também as relações humanas. Neste sentido, para Marx, o trabalho torna-se a categoria ontológica central da constituição do ser humano (MARx, 1998, p.
A ideia fundamental de Hegel é a de que o objetivo da filosofia é o mesmo da religião, o absoluto em Deus. Enquanto a religião o apreende na forma da representação/imagem e sentimento, a filosofia o apreende na forma do conceito, compreendendo-o como unidade ou síntese do finito e do infinito.
Marx, em seu escrito de 1844, afirma que Hegel apreende acertadamente a essência do trabalho como exteriorização, transformação objetiva e esforço humano em seus escritos de 18064 e em 1821: A mediação que, para a carência particularizada, prepara e obtém um meio também particularizado é o trabalho.
Para Hegel, através do trabalho, os homens vão construindo o movimento da produção da vida material e, assim, o movimento histórico. ... Para Hegel, a História tem uma circularidade que não permite a continuidade. Para Marx, a História é construída pelo progresso da consciência dos homens que formam o processo histórico.
Na concepção marxista, a dialética é uma ferramenta utilizada para compreender a história. A dialética marxista considera o movimento natural da história e não admite sua maneira estática e definitiva. Segundo Engels: ... E assim, os fenômenos sociais são interpretados através da dialética.
A dialética marxista postula que as leis do pensamento correspondem às leis da realidade. A dialética não é só pensamento: é pensamento e realidade a um só tempo. Mas a matéria e seu conteúdo histórico ditam a dialética do marxismo: a realidade é contraditória com o pensamento dialético.
A dialética marxista
Karl Marx recorreu à dialética para abordar assuntos históricos. Um dos fundamentos da dialética histórica é o de que nada pode ser considerado perpétuo pois tudo está em constante evolução e mudança. Com isso, Marx considera a evolução natural da história, não admitindo que ela seja estática.
Idealismo Hegeliano
O idealismo de Hegel é compreendido como idealismo absoluto. O pensador afirma que a transformação da razão e de seus conteúdos é movida pela própria razão. Para Hegel, o mundo é uma ideia, assim como tudo que nele existe.
Conforme o pensamento de Marx, o trabalho sempre se concretizará como condição eterna do gênero humano de satisfazer suas necessidades básicas através da transformação da natureza. ... O trabalho, nesse sentido, não é uma forma de realização humana, mas sim uma forma do indivíduo sobreviver na sociedade.
O trabalho não produz somente mercadorias; ele produz a si mesmo e ao trabalhador como uma mercadoria, e isto na medida em que produz, de fato mercadorias em geral (Marx, 2010, p. 80). Para Marx, o desenvolvimento das forças produtivas tende a transformar o trabalho, dentro do processo produtivo, em algo supérfluo.
Diante dessa visão, para Hegel, o trabalho se confunde com um processo de transformação; pois, no que produz, o homem se reconhece e é reconhecido, além do que, a ele, revela-se a relação social existente em que se dá sua produção.
A Concepção do Estado para Marx
O Jovem Marx entendia que a superação da alienação política passaria necessariamente pela destruição do Estado. Nesse período, o filósofo ainda não concebia a Sociedade Civil e o Estado sob uma perspectiva antitética.
Dito de outro modo, para Hegel, a moralidade se ocupa do aspecto subjetivo da vontade, ao passo que a eticidade cuida de suas determinações objetivas, ou seja, em Hegel, a moralidade constitui apenas um momento no processo de desdobramento e determinação do princípio da liberdade e da vontade livre.
No mesmo período histórico, Karl Marx cunhou uma conceituação crítica do termo ideologia, designando-o como uma falsa consciência sistematizada da realidade social, política e econômica, cujo objetivo é perpetuar a dominação da classe burguesa sobre trabalhadores por meio do falseamento da realidade. ...
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