“A esquizofrenia não é uma doença hereditária, mas fatores genéticos aumentam a vulnerabilidade para desenvolvê-la. Pessoas que têm um familiar de primeiro grau acometido apresentam risco de 10% a 15% de ter a doença, em comparação ao risco de 1% da população geral”, afirma o psiquiatra Alexandre Proença.
Até hoje, não foi descoberta a causa da esquizofrenia, mas a combinação de alguns fatores genéticos, cerebrais e do ambiente podem desencadear a doença. Fatores hereditários - parentes de primeiro grau de um esquizofrênico têm mais chances de desenvolver a doença do que as pessoas em geral.
A esquizofrenia é um transtorno mental grave que muda o modo como a pessoa pensa, sente e se comporta socialmente. Ou seja, essa desestruturação psíquica tem sintomas como alucinações, delírios, dificuldades no raciocínio e alterações no comportamento como indiferença afetiva e isolamento social.
Segundo a especialista, não existem exames capazes de detectar precocemente o risco de uma pessoa desenvolver a esquizofrenia quando outro membro da família já apresenta a doença. “Nesses casos, os parentes devem ficar muito atentos, principalmente, em casos de mudanças abruptas de comportamento.
Na compreensão atual da psiquiatria, a pessoa nasce, sim, com o potencial para o desenvolvimento da esquizofrenia. Mas, além disso, precisa de ter algum desencadeante. Ou seja, a esquizofrenia pode passar a vida toda sem aparecer.
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Não há uma forma plena de prevenção da Esquizofrenia. Sabe-se que o uso de maconha e de outras substâncias psicoativas podem predispor ao quadro.
A esquizofrenia é a principal forma de insanidade e provoca sē- rias perturbações ao paciente. A semelhante do que ocorre com o can- cer, a enfermidade tem despertado o interesse de teóricos excêntri- cos.
“A esquizofrenia não é uma doença hereditária, mas fatores genéticos aumentam a vulnerabilidade para desenvolvê-la. Pessoas que têm um familiar de primeiro grau acometido apresentam risco de 10% a 15% de ter a doença, em comparação ao risco de 1% da população geral”, afirma o psiquiatra Alexandre Proença.
“Se for avaliado que o paciente tem capacidade de gerenciar a própria vida, nada o impediria de morar sozinho. Contudo, para evitar riscos, seria necessário haver uma rede de apoio que conseguisse identificar uma piora do funcionamento ou retorno dos sintomas psicóticos do paciente”, esclarece a médica.
2. Sintomas negativosIsolar-se da família e dos amigos e evitar atividades sociais.Ter dificuldade em sentir ou expressar emoções.Sentir falta de energia e motivação.Deixar de ter interesse nas atividades do dia a dia.
Dependendo de como é feito o tratamento, a pessoa com esquizofrenia pode ter uma vida normal e, inclusive, casar e ter filhos. “Se ela está fazendo o tratamento, está bem, está estável, tem total condição de ter uma vida normal. Trabalhar, constituir família. Não tem nenhuma contra-indicação em relação a isso.
O achado mais comum é o de diminuição da atividade metabólica no córtex pré-frontal (hipofrontalidade), mais freqüentemente em pacientes com sintomas negativos intensos. Já sintomas positivos têm sido relacionados à hiperatividade em circuitos envolvendo áreas temporolímbicas, córtex pré-frontal e gânglios da base.
Moléstias como esquizofrenia e bipolaridade podem encurtar a vida entre dez e vinte anos. Redução é de oito a dez anos para tabagistas. Doenças mentais sérias podem encurtar a vida em até vinte anos.
Medidas adicionais, como terapia ocupacional, assistência social, melhora do repertório social e exercícios físicos também podem ter efeitos de melhora. Por outro lado, uso de drogas (incluindo tabagismo) podem piorar a evolução.
Tratamento bem feito pode permitir relação amorosa envolvendo esquizofrênico. Mesmo assim, a médica afirma que existe uma pequena possibilidade de uma pessoa com esquizofrenia se envolver em um relacionamento amoroso. Para isso, é preciso que os sintomas sejam amenizados significativamente pelo tratamento.
É imprescindível que pessoas com o distúrbio realizem tratamento para manter os sintomas sob controle. “A esquizofrenia tende a ficar mais grave com o passar do tempo. Este agravamento é mais intenso se o paciente não faz o tratamento corretamente”, afirma a psiquiatra Luciana Staut.
Recomendo, que procure um psiquiatra, e um psicólogo. Existe uma idéia na população em geral de que a pessoa pode desenvolver esquizofrenia a partir de um sofrimento por que a pessoa já passa, como algum transtorno depressivo ou ansioso.
Confira a seguir e entenda melhor o tema!Apresenta problemas de sono. Esse é um problema relacionado a diversos transtornos mentais, podendo ser desde a insônia até o excesso de sono. ... Está sempre ansioso ou tenso. ... Humor se altera com facilidade. ... Tem se afastado das pessoas. ... Esquecimento frequente.
A loucura ou insanidade é segundo a psicologia uma condição da mente humana caracterizada por pensamentos considerados anormais pela sociedade ou a realização de coisas sem sentido. É resultado de algum transtorno mental.
O delírio tende a ser persistente e algumas vezes crônico. Pode haver alucinações auditivas (ouve vozes que não existem na realidade) e visuais (vê imagens que não existem na realidade), embora alucinações sejam incomuns. O afeto tende a ser inexpressivo.
A esquizofrenia não tem cura. No entanto, o tratamento, se seguido à risca pelo paciente, pode controlar os sintomas da doença. A família tem papel importante em incentivar a adoção das medidas e na vigilância do uso de medicamentos indicados.
Esquizofrênicos não devem consumir álcool
“O consumo de álcool não é indicado em nenhuma quantidade por pessoas esquizofrênicas. Além da interação medicamentosa com diversos remédios, as bebidas podem influenciar tanto na aderência ao tratamento, como na melhora dos sintomas”, explica o psiquiatra.
A prevenção depende, também, única e exclusivamente das causas da psicose. Muitas vezes, evitar o consumo excessivo de álcool e cortar totalmente o uso de drogas pode ajudar a prevenir o tipo de psicose induzida por essas substâncias. Outros tipos da doença, no entanto, não pode ser prevenidos.
O mais importante é, diante de uma pessoa com sintomas psicóticos, evitar confrontar diretamente o conteúdo psicótico. Isso significa dizer que é melhor mostrar disposição em ajudar o paciente a passar pela situação que está causando sofrimento do que tentar argumentar que nada do que ele está imaginando é real.
A Esquizofrenia hebefrênica, também chamada de desorganizada, é caracterizada por um comportamento mais infantil, com respostas emocionais inadequadas e pensamentos incoerentes. Nesse tipo, as alucinações e os delírios são menos comuns, apesar de não serem sintomas excluídos dessa classificação.
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