Estudos ecológicos também são estudos observacionais. Em estudos ecológicos a unidade de observação é a população ou comunidade. As taxas, proporções ou medidas síntese de interesse (desfechos - em geral, a doença em estudo) e as medidas de exposições pertinentes são medidas em cada população de interesse.
Nos estudos ecológicos, tanto a exposição quanto a ocorrência da doença são determinadas para grupos de indivíduos. Nos demais delineamentos, tanto a exposição quanto a ocorrência da doença ou evento de interesse são determinados para o indivíduo, permitindo inferências de associações nesse nível.
Estudos ecológicos
Nesse tipo de estudo, não existem informações sobre a doença e exposição do indivíduo, mas do grupo populacional como um todo. Uma das suas vantagens é a possibilidade de examinar associações entre exposição e doença/condição relacionada na coletividade.
Os estudos ecológicos procuram avaliar como os contextos social e ambiental podem afetar a saúde de grupos populacionais. Neste caso, as medidas coletadas no nível individual são incapazes de refletir adequadamente os processos que ocorrem no nível coletivo.
A maior limitação dos estudos ecológicos é o chamado viés ou falácia ecológica. A falácia ecológica resulta de se fazerem inferências causais em relação a indivíduos tendo como base observações de grupos e advém da distribuição heterogénea da exposição ao factor em estudo e outros cofactores dentro dos próprios grupos.
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ESTUDOS ECOLÓGICOS - DESVANTAGENS Não há acesso a dados individuais; Possibilidade de falácia ecológica; Diferentes fontes de informação; Qualidade duvidosa dos dados; Qualidade duvidosa dos dados; Dificuldades nos métodos estatísticos; Correlações ao acaso; Dificuldade em controlar fatores de confusão.
Em contrapartida, os estudos transversais apresentam também algumas limitações im- portantes como, por exemplo, a dificuldade para investigar condições de baixa prevalência, já que isto implicaria o estudo de uma amostra relativamente grande.
Em estudos ecológicos a unidade de observação é a população ou comunidade. As taxas, proporções ou medidas síntese de interesse (desfechos - em geral, a doença em estudo) e as medidas de exposições pertinentes são medidas em cada população de interesse. A relação entre a exposição e o desfecho é, então, examinada.
Falácias ecológicas são interpretações estatísticas de dados em que inferências sobre a natureza individual são deduzidas a partir de um grupo ao qual o indivíduo pertence. Um exemplo de falácia ecológica é o Paradoxo de Robinson – deduzir correlações de um grupo a partir de correlações populacionais.
Tipos de estudos epidemiológicosEstudos observacionais.Delineamentos observacionais analíticos.Estudos de caso-controle.Estudo de coorte.
Para levar a cabo um estudo transversal o investigador tem que, primeiro, definir a questão a responder, depois, definir a população a estudar e um método de escolha da amostra e, por último, definir os fenómenos a estudar e os métodos de medição das variáveis de interesse.
Estudo transversal é um tipo de estudo observacional em que o pesquisador não interage com a população amostral de modo direto senão por análise e avaliação conseguidas através da observação.
A principal característica de um estudo descritivo é a ausência de um grupo de comparação, ou seja, o objetivo é a descrição de um fato médico. O estudo de casos consiste na cuidadosa e minuciosa descrição, por um ou mais médicos, do diagnóstico e evolução da doença de um pequeno número de pacientes.
Os principais delineamentos experimentais são os seguintes: ensaios clínicos randomizados, cujos participantes são os pacientes; • ensaios de campo em que os participantes são pessoas saudáveis; e • ensaios comunitários, onde os participantes são os próprios membros da co- munidade.
– Erro de classificação da exposição que acontece de forma diferente entre os grupos de sujeitos com ou sem o desfecho do estudo.
A causalidade reversa ocorre quando a exposição muda como resultado da doença. Pode ocorrer em estudos transversais e de casos e controles.
Séries de casos incluem a descrição das características e desfechos entre indivíduos de um grupo com uma doença ou exposição (que pode ser uma intervenção) durante um período de tempo e sem grupo controle. Os dados são coletados retrospectivamente ou prospectivamente, e não há randomização.
Uma grande vantagem dos estudos de coorte é a capacidade de avaliar múltiplos desfechos. Os pesquisadores das coortes em estudo são livres para estudar mais de um desfecho, desde que os sujeitos em estudo estejam livres de cada desfecho de inte- resse quando o estudo começou.
Pode-se destacar como vantagens para este tipo de estudo o baixo custo, simplicidade analítica, alto potencial descritivo e rapidez de coleta acom- panhada de facilidade na representatividade de uma população.
O objetivo dos estudos de corte transversal é obter dados fidedignos que ao final da pesquisa permitam elaborar conclusões confiáveis, robustas, além de gerar novas hipóteses que poderão ser investigadas com novas pesquisas.
O que é um estudo observacional? Um estudo observacional é caracterizado por seu método estatístico e demográfico, tornando-se uma ferramenta amplamente utilizada em ciências como a sociologia e a biologia, especialmente para a realização de investigações epidemiológicas.
Um estudo experimental tem a finalidade de descobrir algo desconhecido ou testar uma hipótese. A Engenharia de Software Experimental é a disciplina que investiga as técnicas, processos e ferramentas pela experimentação.
As pesquisas observacionais podem ser conduzidas sob a forma de quatro tipos de estudo, conforme o delineamento. São eles: série de casos, estudo de corte transversal, estudo de coorte e estudo caso-controle (FONTELLES, 2009).
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