Diálise peritoneal passo-a-passo Portanto, cada ciclo de diálise peritoneal (conhecido como troca) possui três fases: infusão, permanência e drenagem.
Um líquido de diálise é colocado na cavidade e drenado, através de um cateter (tubo flexível biocompatível). O cateter é permanente e indolor, implantado por meio de uma pequena cirurgia no abdômen. A solução de diálise é infundida e permanece por um determinado tempo na cavidade peritoneal, e depois drenada.
Há 3 tipos: Diálise peritoneal cíclica contínua (CCPD) utiliza um período diurno longo (12 a 15 horas) de permanência e 3 a 6 trocas noturnas realizadas em ciclos automáticos. Diálise peritoneal intermitente noturna (DPIN) envolve trocas noturnas e mantém a cavidade peritoneal do paciente sem dialisado durante o dia.
Na hemodiálise, o sangue sai do corpo e passa por um dialisador (denominado rim artificial), que filtra o sangue. Uma conexão artificial entre uma artéria e uma veia (veia intravenosa) é feita para facilitar a remoção do sangue. Na diálise peritoneal, o peritônio é usado como filtro.
A diálise peritoneal intermitente pode ser manual ou automatizada. Caracteriza-se como uma terapia intermediária entre CAPD e DPA e está indicada para pacientes que não podem realizar hemodiálise e não possuem condições satisfatórias para o autocuidado.
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A diálise peritoneal ambulatorial contínua (DPAC), uma modalidade de tratamento da IRCT, é um procedimento que pode ser realizado no domicílio e consiste na realização de trocas das bolsas de diálise, que o próprio cliente ou cuidador devidamente treinados podem realizar.
No CAPD o paciente irá realizar em torno de quatro trocas do líquido de diálise e na APD, a diálise acontece através de uma máquina que faz as trocas durante a noite enquanto o paciente dorme. Cassiana explica que algumas pessoas identificam-se com a flexibilidade e independência da técnica.
Hemodiálise - Uso de um equipamento específico que filtra o sangue diretamente e o devolve ao corpo do paciente com menos impurezas. Diálise peritoneal - Uso de equipamento específico que infunde e drena uma solução especial diretamente no abdômen do paciente, sem contato direto com o sangue.
Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise (realizada numa clínica especializada cerca de três vezes por semana) e a diálise peritoneal (feita diariamente na casa do paciente, normalmente no período noturno).
Quando os rins sofrem de alguma doença crônica que leva à perda de suas funções, ocorre a insuficiência renal e é preciso substituir essas funções pela diálise ou, em casos específicos, por transplante renal.
Qual é a frequência da diálise peritoneal? Todo dia. Ou a pessoa faz a troca manual quatro vezes ao dia ou faz por meio da máquina, durante a noite. Se a pessoa viaja, pode levar a máquina ou fazer a troca manual, o que é uma vantagem em relação à hemodiálise.
A peritonite é a principal complicação da diálise peritoneal, seja na modalidade manual (DPAC) ou automática (DPA)(14). A mortalidade relacionada à infecção em diálise peritoneal é de aproximadamente 18% devido à peritonite.
Pelo mesmo período, quem está em CAPD custa R$ 1.600; em DPA, R$ 1.800.
Assim como a hemodiálise, a diálise peritoneal tem a mesma finalidade de tirar o excesso de água e de substâncias tóxicas que deveriam ser eliminadas por meio da urina do paciente, que por ter insuficiência renal não consegue naturalmente.
Existem 3 critérios que pautam a decisão de iniciar a diálise: a impossibilidade de manejo clínico das alterações metabólicas e da volemia, a presença de sinais e sintomas urêmicos que indicam falência renal e a deterioração do estado nutricional.
Se a sua função renal cair para 15% ou menos, é recomendável começar a fazer diálise. Se você sentir algum sintoma grave causado pela doença renal, como falta de ar, fadiga, cãibras musculares, náuseas ou vômitos, também se recomenda iniciar a diálise.
A sobrevida média, segundo a literatura, é de 10 anos, mas sabemos que isso depende de muitos fatores, como serviço, atendimento, horas de diálise, etc. > Conheça a história de José Santana e seus 30 anos de hemodiálise. Clique aqui.
Nos indivíduos com Covid-19, no entanto, que apresentam Injúria Renal Aguda (IRA), o procedimento ocorre em UTI e passa a ser muito mais complexo e de alto risco, para manter a estabilidade do paciente em um momento em que a função renal está muito comprometida.
Diálise Peritoneal Automática
Conhecida também como DPA, é semelhante à CAPD/ DPAC. A diferença é que, na DPA, o cateter tem que ser ligado a uma máquina que preenche o abdômen e drena sozinha a solução de diálise. Este método é geralmente feito à noite, enquanto o paciente dorme. Assim, ele tem mais liberdade de dia.
Diálise peritoneal intermitente (DPI): neste caso, a solução de diálise, que é aquecida à temperatura corporal, pode ser infundida manualmente ou por cicladora, devendo ser realizada em ambiente hospitalar, demorando entre 24 a 48 horas, devendo ser trocada dentro de 1 a 2 horas, com frequência de 2 vezes por semana.
A diálise peritoneal automatizada (DPA) é uma modalidade dialítica mais recente comparada à hemodiálise (HD) e à diálise peritoneal ambulatorial contínua (DPAC), mas tem sido considerada como a terapia renal substitutiva que oferece mais benefícios aos pacientes(3).
Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (DPAC)
É feita todos os dias de forma manual pelo próprio paciente ou por um acompanhante ou familiar. Em geral, devem ser realizadas quatro trocas ao longo do dia (manhã, hora do almoço, tarde e noite) e cada tempo de troca dura, em média, 30 minutos.
É possível estudar, trabalhar e até mesmo viajar, visto que , o equipamento e as bolsas de solução podem ser levados junto com o paciente. Também há menos restrições na dieta e em relação à ingestão de líquidos quando comparado com a técnica de hemodiálise, o que traz mais qualidade de vida para o paciente.
Enquanto as máquinas comuns custam cerca de 30 mil dólares, quase 100 mil reais, o protótipo que ela criou pode custar 500 dólares, pouco mais de 1.300 reais. Pelo preço, poderia ser possível ser usada em casa, para que os pacientes não precisassem ir ao hospital para fazer a hemodiálise.
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) paga R$ 194,20 por uma sessão de hemodiálise em um adulto. O valor foi reajustado em outubro de 2016 e equivaleu a um aumento de 8,4% em relação ao que era pago em 2013 (R$ 179,03).