Segundo suas proposições, as culturas infantis estruturam-se em torno de quatro eixos: a interatividade, a ludicidade, a fantasia do real (faz-de-conta) e a reiteração (compreendida como a não linearidade temporal das práticas sociais interativas de pares, ou seja, a possibilidade de transitar entre o passado- presente ...
Entre as formas culturais produzidas e fruídas pelas crianças, consideraremos fundamentalmente os jogos infantis, cuja memória histórica da sua construção se perde no tempo e que são hoje um património preservado e transmitido pelas crianças, numa comunicação intrageracional que escapa em larga medida à intervenção ...
A cultura infantil pode ser compreendida, ao menos em certo grau, como práticas culturais nas quais as crianças tentam diversas formas de ser e praticam, modificam e constroem habilidades e valores sobre a cultura adulta.
Dessa forma, as culturas da infância se diversificam diante da realidade social e cultural que os grupos infantis fazem parte e estão atreladas ao mundo dos adultos através das regras, do controle do tempo, do espaço institucionalizado da escola, das tarefas que são introduzidas ao cotidiano da criança.
O estudo da criança como um ser que está inserido nas relações sociais cotidianas e através dessas interações produzem suas culturas de pares, consolidando o conceito de infância como atores sociais capazes de transformar, desconstruir e construir as explicações que existem sobre ela e sobre o seu mundo.
27 curiosidades que você vai gostar
Universidade do Minho
Manuel Jacinto Sarmento, n. 1955. ... É o atual diretor do mestrado em Estudos da Criança e foi Diretor do Programa de Doutoramento em Estudos da Criança (2004-2011) e do Departamento de Ciências Sociais da Educação da Universidade do Minho(2010-2013).
O contato com objetos, eventos e atividades culturais é um hábito positivo para o desenvolvimento cognitivo das crianças. Essa prática estimula a memória, diminui a vergonha, auxilia na coragem de se expor e ainda ajuda na descoberta de habilidades e de novas áreas.
O termo interpretativa captura os aspectos inovadores da participação das crianças na sociedade, indicando o fato de que as crianças criam e participam de suas culturas de pares singulares por meio da apropriação de informações do mundo adulto de forma a atender aos seus interesses próprios enquanto crianças.
Em sentido amplo, a cultura refere-se às atitudes, crenças e práticas compartilhadas por um grupo e transmitidas de geração em geração. As culturas moldam as experiências das crianças e o trabalho intercultural tenta estudar os processos por meio dos quais essas influências ocorrem.
Existem muitas formas de aplicar a pluralidade na educação infantil, algumas das quais apresentamos abaixo.
...
4 dicas sobre como aplicar a diversidade cultural na educação infantilTeatro com bonecas Abayomi. ... Conscientização com poesia. ... Autorretratos e desenhos dos amigos. ... Filmes que exploram a diversidade.
O brincar na BNCC é combinado como direito basal e recurso de incremento da criança. Nos díspares campos de conhecimentos, o brincar surge como abordagem vivencial a ser trabalhada de forma intencional e organizada pelo professor, já que a brincadeira é intercessora de aprendizagens significativas na Educação Infantil.
“Ações empresariais que têm na Cultura um veículo para o resgate da cidadania intervêm em um quadro de instabilidade social, partindo da percepção de que a empresa tem, em sua operação, interface com o estágio social – e não apenas econômico – das comunidades.”
De acordo com Sarmento as culturas da infância referem-se à capacidade da atuação das crianças como atores sociais críticos que desenvolvem modos de significação e ação próprios, que se distinguem dos modos de ação e significação dos adultos.
Segundo a Convenção sobre os Direitos da Criança (1989), a carta magna internacional assinada pelo Brasil em 1990, entende-se por infância o período de vida de todo indivíduo com menos de dezoito anos de idade, “salvo se, em virtude da lei que lhe seja aplicável, tenha atingido antes a maioridade”.
A sociologia da infância tem como intuito ouvir, observar, dar voz às crianças e às suas experiências, uma vez que ao entender o ser infantil, suas vivências, suas culturas e suas relações entre pares, desenvolve-se uma docência que visa a criança como sujeito ativo na sociedade.
Nessa perspectiva, o conceito de reprodução interpretativa introduz aspectos inovadores da participação da criança na sociedade, indicando, através dos episódios de brincadeira registrados em suas pesquisas etnográficas, que “as crianças criam e participam de suas culturas de pares singulares por meio da apropriação de ...
As atividades culturais são importantes meios de aguçar o interesse e a criatividade das crianças. Jogos, brincadeiras e atividades são formas que encontramos de estimular e entreter as crianças. ... Na Trilha da Criança nos preocupamos com a interação com a diversidade cultural e suas vertentes.
Ensinar a diversidade cultural na Educação Infantil é fundamental para que a criança se torne um adulto tolerante, empático e que respeite o próximo. Neste artigo, reunimos algumas vantagens de estimular essa percepção na infância. Continue lendo para entender!
O ensino deve usar a diversidade cultural como forma de melhorar os conhecimentos dos estudantes e estimular a sua autoestima e respeito ao outro, e não para segregar. Assim, é interessante que eles aprendam a reconhecer as diferenças e as semelhanças, para que convivam bem com isso.
A Sociologia da Infância considera a criança um ator social, por isso os conceitos pesquisados e estudados por este campo tem grande relevância para a educação de crianças. Assim como se percebe que é preciso conceder o devido espaço para estes sujeitos que fazem parte da sociedade e merecem serem escutadas suas vozes.
Foram analisados dados de pesquisas e artigos publicados no período de 1994 a 2016 e compreendemos que cultura de pares é um conjunto de atividades, rotinas, valores produzidos por um grupo de crianças a partir da interação e da brincadeira e protagonismo infantil só sendo possível a partir das relações de poderes que ...
Por ser um agente forte de identificação pessoal e social, a cultura de um povo se caracteriza como um modelo comportamental, integrando segmentos sociais e gerações à medida que o indivíduo se realiza como pessoa e expande suas potencialidades.
Cada cultura registra o indivíduo, com a sua marca. Isso o influencia na estruturação da sua personalidade que é decorrente de uma combinação orgânica, dos padrões de sua cultura e de suas experiências individuais em contato com o mundo físico e social, como também influencia na sua identidade social.
Quando se trata de cultura e educação, podemos dizer que são estes fenômenos intrinsecamente ligados, a cultura e a educação, juntas tornam-se elementos socializadores, capazes de modificar a forma de pensar dos educandos e dos educadores; quando adotamos a cultura como uma aliada no processo de ensino-aprendizagem ...
O protagonismo infantil na educação ajuda no desenvolvimento da autoestima e das habilidades socioemocionais. A criança continua sendo criança, com toda a sua liberdade para brincar e aprender, mas passa a fazer tudo isso com maior autonomia e participação nos rumos do seu desenvolvimento.
Como resolver Touch louco Touch fantasma Samsung?
Como instalar o certificado digital em outro PC?
Como comprar um chip de outro país?
Como resolver frações com subtração e adição?
Quantos quilômetros de BH a Barbacena?
Onde comprar cartão Pré-pago Spotify?
Como faço para me inscrever no TEG?
O que a Bíblia fala sobre apaziguar?
O que fazer para encantar o Crush?
Como saber se o roteador D-link está funcionando?
Quem me empresta dinheiro urgente?
Como podemos evitar uma situação de conflito quando trabalhamos em grupo?