Isto se deve pelas diferenças que existem entre as pessoas: o modo de pensar, a maneira de sentir, a maneira de ser, tudo isto é individual e se estabelece em dependência à uma história de vida pessoal. Cobra-se muito que o outro funcione como um espelho, que sinta como nós, que aja como nós, que pense como nós.
Entrar na alma do outro é fazer uma viagem totalmente diferente, onde o que interessa é conseguir sentir como o outro sente, pensar como o outro pensa, julgar como o outro julga. Com isso poderemos nos sentir próximos dessa pessoa por um certo tempo, compreendê-la e até mesmo nos sentir solidários a ela.
Conviver com diferenças é de fato um privilégio, pois temos a oportunidade de evoluirmos, aprender coisas novas, conhecer um novo jeito de fazer as coisas que sempre fazíamos e acredite, é enriquecedor.
A dificuldade que temos, no geral, é de entender que tolerar as diferenças não nos obriga a gostar delas, mas apenas que não temos o direito de tentar muda do outro. Assim como vivemos buscando ser quem somos com nossos sonhos e desejos, gostos e dificuldades, as outra pessoas buscam o mesmo.
Aceitar o outro e reconhecer as diferenças é o que nos torna e afirma como seres humanos únicos e amplos. O não familiar, o estranho, tem o poder de ampliar nossa visão, transformar nossas ações e moldar a nossa interação com as pessoas. Lembre-se: o mundo individual só existe diante do contraste com o mundo do outro.
Seja na família, na escola, no trabalho, ou no ambiente social, temos que aprender a conviver e a respeitar as diferenças e os diferentes. A vida é assim, cada um é diferente do outro e tem sua maneira de entender, enfrentar e realizar a vida. Afinal, são as diferenças que movem o mundo e impulsionam o progresso.
Nós, seres humanos, somos muito diferentes uns dos outros. Vamos nos construindo intimamente a partir de nossas percepções, experiências e relações com o mundo. Desta forma, somos únicos, pois nenhuma interação pode ser idêntica entre as pessoas. A nossa subjetividade expressa-se de maneiras múltiplas.
Aprender a conviver com o diferente é uma grande lição de vida porque também resulta em aceitar as próprias diferenças. Evitar que os filhos convivam com os colegas diferentes é impedir que eles aprendam a respeito de si mesmo e dos outros. Precisamos ter apreço pelas diferenças!
CONVIVER “COM O DIFERENTE” Não é uma simples aceitação do outro. Mas, no meu entender, conviver significa entrelaçar culturas, dividir formas diversas de pensar, de ser, de agir, de crer, de perceber e encarar a própria vida, para criar, a partir deste convívio, algo diferente e novo em mim mesma e no outro.
A falta de tolerância é o que mais dificulta tudo isso. O ser humano deveria usar mais o respeito, pois a falta dele é que muitas vezes coloca-se tudo a perder. Todos temos opiniões, gostos, modo de pensar, modo de agir diferentes uns dos outros e parece tão difícil lidar com tudo isso.
A Importância de Aceitar as Pessoas Como Elas São. Cada pessoa com quem convive oferece uma oportunidade de aprender mais e, claro, ensinar também. As relações humanas funcionam como uma troca, em que são compartilhadas ideias, experiências, costumes.
Um velho provérbio expressa isso dizendo muito bem: “O que se resiste, persiste. Somente quando começamos a aceitar a situação muda.” Aceitar-nos como somos é aceitar que aquilo que pensamos, sentimos e fazemos são expressões do nosso eu, no momento em que as coisas acontecem.
A Aceitação é a força indestrutível que temos dentro de nós, é o único jeito de entendermos que a existência é um aprendizado atrás do outro, é um desafio atrás do outro, e que só assim conseguimos evoluir e crescer.
O primeiro passo para viver uma vida significativa é aceitar o que sentimos. Se cresce dentro de nós um ciúme exacerbado, precisamos aceitar o ciúme. Se, em contrapartida, o que há é muita frustração, precisamos entender e aceitar essa frustração.
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