Este fenômeno do membro fantasma foi encontrado para ser causado pelas mudanças que ocorrem no córtice do cérebro depois da amputação de um membro. Além disso, parece que o cérebro continua a receber sinais dos términos de nervo que forneceram originalmente sinais a e do membro faltante.
A dor fantasma pode ser explicada como a percepção da dor do tiro, a cortante ou a ardente experimentada por amputados no membro faltante ou no membro fantasma. Mesmo depois a remoção do membro, a pessoa continua a ter sensações no membro perdido e tende a sentir a presença do membro perdido.
A fisiopatologia da sensação dolorosa do membro fantasma, ou da dor fantasma, é caracterizada pela reorganização do mapeamento das estruturas representadas no córtex cerebral, um processo de plasticidade sensitiva e motora.
Até 85% dos pacientes amputados queixam-se de dor do membro fantasma (ou simplesmente dor fantasma), definida como a sensação dolorosa referente ao membro perdido (3,4). Este quadro evidencia-se por dor aguda em pontada, ferroada ou picada na região correspondente à porção do membro que foi amputado (3).
Na dor do membro fantasma, a ausência dessas informações sensoriais faz com que neurônios nas vias nociceptivas se tornem excessivamente ativos.
A dor fantasma é uma sensação dolorosa referente ao membro (ou parte dele) perdido que pode se apresentar de diversas formas tais como ardor, aperto, compressão ou até mesmo uma dor intensa e freqüente.
Já no sistema nervoso central, a dor fantasma corresponde a uma reorganização mal adaptada do tálamo e da representação cortical de áreas somatossensoriais e motoras, de tal forma que regiões vizinhas do homúnculo somatossensorial acabam por se sobrepor à área que representa o membro perdido.
Jensen et al, descobriu ainda que a dor fantasma é consideravelmente mais frequente em pessoas que sofrem com dor no coto ou mesmo alguma alteração da sensibilidade cutânea na região. A medula espinhal também exerce função na modulação da dor fantasma. As evidências vem sendo demonstradas ao longo dos últimos anos.
O estudo da dor fantasma também é muito interessante porque fornece diversas pistas a respeito do funcionamento do cérebro”, diz Duncan. O pesquisador lembra que até 90% dos amputados relatam algum tipo de dor fantasma, mas nem sempre a sensação é apenas dolorosa.
Infecções, doenças e traumas que afetam os nervos periféricos são alguns exemplos. Esse tipo de dor pode ser causado por uma lesão ou disfunção do sistema nervoso central, periférico ou por traumas. Os pacientes são heterogêneos e apresentam uma variedade de sinais e sintomas sensoriais, todos relacionados à dor.
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