A história das mentalidades é uma modalidade historiográfica que privilegia os modos de pensar e de sentir dos indivíduos de uma mesma época.
Criação original da terceira geração dos Annales, a história das mentalidades proporcionou o método historiográfico mais completo até hoje para o estudo da cultura.
Parte dos fundamentos da psicologia moderna, desenvolvida na virada do século XIX para o século XX, ajudou Febvre a assentar suas teses sobre a história das mentalidades.
A elaboração de um conceito (ou de uma noção) de imaginário para as Ciências Humanas deve muito a Cornelius Castoriadis, cuja obra de referência é A instituição imaginária da sociedade (1982), e a historiadores como Le Goff e Duby.
A História Cultural enfoca não apenas os mecanismos de produção dos objetos culturais, como também os seus mecanismos de recepção (e já vimos que, de um modo ou de outro, a recepção é também uma forma de produção).
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Contribuições da História Cultural
De tal modo, nas últimas décadas, a História Cultural trouxe vários estudos com um diálogo intenso e produtivo com áreas das ciências humanas e sociais, percebe-se, pois, uma clara evolução e inovação das perspectivas da produção historiográfica.
A nova história é a história das soberanias: trata-se de estabelecer uma história que banaliza as formas de representação coletivas e as estruturas mentais das sociedades, cabendo ao historiador a análise e interpretação crítica dos dados.
A terceira geração dos Annales foi composta por diversos historiadores, entre eles, Jacques Le Goff e Pierre Nora. Le Goff,aluno de Febvre, Bloch e Braudel,afirma que os interesses de Bloch e Febvre com a revista Annales d historie économique et sociale era construir uma nova história de esfera internacional.
Segundo Michel Vovelle, é o estudo das mediações e da relação dialética entre, de um lado, as condições objetivas da vida dos homens e, de outro, a maneira como eles a narram e mesmo como a vivem, ou, segundo Robert Mandrou, uma história centrada nas visões de mundo, ou ainda, segundo Roger Chartier, uma história do ...
Imaginário ou Imaginária pode referir-se a: Imaginação — capacidade mental que permite a representação de objetos. Imaginário coletivo — conjunto de símbolos, conceitos, memória e imaginação de um grupo de indivíduos.
Como o próprio texto de Le Goff aponta, a mentalidade se constitui como objeto para o historiador. Neste sentido, o termo história das mentalidade não é mais que do uma noção operatória, como quer M. Vovelle. A história cultural, por outro lado, não tem a cultura como objeto de estudo.
A Nova História Cultural surgiu na França, com a escola dos Annales (1929 – 1989), cujos líderes Lucien Febvre e Marc Bloch tinham como princípio dialogar com outras ciências, como a psicologia, a antropologia, a sociologia e a geografia.
A principal característica da Micro-História é analisar os “marginalizados” da História, isto é, contar as histórias de personagens não conhecidos, mas importantes. A história por muito tempo deu ênfase aos grandes “heróis”.
A partir dos Annales, a História deixa de ser uma disciplina preocupada com os meandros políticos, para assumir a questão do social. Procurar entender a sociedade, as formas de sociabilidade, nos diversos tempos vividos pelo homem, que caracteriza-se por ser um ser social.
Ao longo da década de 1930, a revista se tornaria símbolo de uma nova corrente historiográfica identificada como Escola dos Annales. A proposta inicial do periódico era se livrar de uma visão positivista da escrita da História que havia dominado o final do século XIX e início do XX.
Para além da revolução documental a História Nova também abarcou novos domínios e conceitos, entre os seus principais estão à história da longa duração, história das estruturas, antropologia histórica, história das mentalidades, história da cultura material, dos marginais e do imaginário.
Igor Teixeira - A principal característica em torno da noção de mentalidade — da qual Jacques Le Goff foi, talvez, o porta-voz mais proeminente — é a sua imprecisão conceitual.
História cultural (do termo alemão Kulturgeschichte ou Kulturhistorik), ao menos em sua definição comum a partir da década de 1970, frequentemente combina as abordagens da antropologia e da história para olhar para as tradições da cultura popular e interpretações culturais da experiência histórica e humana.
Os dois principais nomes da fundação desse periódico eram Lucien Febvre e Marc Bloch, e seus principais objetivos consistiam no combate ao positivismo histórico e no desenvolvimento de um tipo de História que levasse em consideração o acréscimo de novas fontes à pesquisa histórica e realizasse um novo tipo de abordagem ...
Em suma, os anos novecentistas foram o cenário de uma singular desumanização do trato com o tempo. E são protagonistas da própria década de 1960 – do momento em que ascendia a “terceira geração dos Annales” – que sugerem essa transformação.
Marc Bloch (1886-1944) e Lucien Febvre (1878-1956) são os dois grandes funda- dores da escola dos Annales; Fernando Braudel (1902-1985), o grande arquiteto que consolida o movimento e que o estrutura como uma instituição definitiva, na geração seguinte.
A Nova História Cultural trouxe novos paradigmas, dentre eles o de prática e repre- sentação, “a história das práticas religiosas e não da teologia, a história da fala e não da lingüística, a história do experimento e não da teoria cientifica” (p. 78).
O paradigma tradicional procura uma verdade, ou uma versão exata. Com a história nova, existe o tratamento que considera a representação de verdades, de versões que se aproximam, que se distanciam, ou não da verdade absoluta que para esta categoria não existe.
Trata-se de uma história política diferente daquela praticada por historiadores do século XIX e inicio do século seguinte. É uma história nova, reformulada, resignificada, sinal de uma reação e indício da necessidade de adaptar-se a pesquisa às questões do tempo vivido pelo historiador. 1 JULLIARD, Jacques.
Essa relação implica o reconhecimento da historicidade da existência humana, cujos valores decorrem de apreensões de caráter cultural que não decorrem da natureza das coisas, mas sim de valores atribuídos no intuito de compreender o mundo.
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