Transição demográfica é um conceito que descreve a dinâmica do crescimento populacional, decorrente dos avanços da medicina, urbanização, desenvolvimento de novas tecnologias, taxas de natalidade e outros fatores.
A geração do Baby-boom: um exemplo de transição demográfica
Com um período de guerra terminado, a população começou a produzir uma grande quantidade de filhos, sobretudo entre os anos de 1946 e 1964, fenômeno denominado de geração do baby-boom ou baby-boomers.
A evolução das taxas de mortalidade, natalidade e fecundidade a partir de 1950 caracteriza o processo de transição demográfica no Brasil. De uma população predominante jovem em um passado nem tão distante, observa-se, nos dias atuais, um contingente, cada vez mais importante, de pessoas com 60 anos ou mais de idade.
Isso é explicado, principalmente, pela difusão de ideias como o planejamento familiar, a entrada feminina no mercado de trabalho, a urbanização, o aumento do custo de vida, entre outros fatores.
A transição demográfica é, portanto, uma transformação gigantesca na qual populações passam de regimes de baixo crescimento associado a altos níveis de natalidade e mortalidade, para baixo crescimento com baixos níveis de natalidade e mortalidade, passando por um período de rápido crescimento, quando a mortalidade cai ...
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O crescimento acelerado da população mundial trouxe consequências para o meio ambiente, como desmatamento e esgotamento de solos, e também ampliou problemas sociais, como a fome, uma preocupação mundial que está associada à distribuição de riquezas.
Além do impacto sobre o crescimento, o processo de transição demográfica também traz alterações relevantes na situação fiscal do país, pois tende a mudar a estrutura de receitas e despesas do governo. Essas mudanças, por sua vez, acabam afetando o crescimento econômico.
O crescimento populacional de um determinado território ocorre através de dois fatores: a migração e o crescimento vegetativo, esse último é a relação entre as taxas de natalidade e as de mortalidade.
A teoria da Transição Demográfica explica uma mudança específica na dinâmica demográfica, que é a queda acentuada das taxas de fecundidade, de natalidade e de mortalidade. Essa teoria foi proposta considerando-se as relações entre o crescimento populacional e desenvolvimento socioeconômico.
Na maior parte do mundo que ainda passa pela primeira transição demográfica, a redução da mortalidade infantil foi o fator preponderante para elevar a expectativa de vida. Nos países desenvolvidos, onde o patamar de mortalidade infantil é baixo, o fator de maior impacto foi o aumento da sobrevivência dos idosos.
A transição demográfica trata-se de uma mudança no comportamento da mortalidade e fecundidade de um país, o que provoca alguns efeitos principalmente na estrutura etária, gerando o envelhecimento populacional.
No Brasil, a transição demográfica e a transição epidemiológica começam com a queda da taxa de mortalidade na década de 1940, devido à redução das doenças infecciosas e paritárias como causas de óbitos, com a natalidade mantendo-se ainda em níveis elevados até 1960.
4. Fase do novo equilíbrio, com mortalidade e fecundidade baixas: Tradicionalmente, esta era a fase que se projetava como o fim da transição demográfica, com um equilíbrio re- lativamente estável entre taxas de mortalidade e natalidade baixas e aproximadamente iguais.
A primeira fase da transição demográfica, também chamada de pré-transição, ocorre quando há um certo equilíbrio entre as taxas da natalidade e mortalidade, porém ambas com valores muito altos.
Existem, assim, dois principais tipos de crescimento populacional: o crescimento vegetativo ou natural e o crescimento absoluto. Para melhor compreender esses dois importantes termos, é importante revisarmos alguns conceitos básicos de demografia, como a taxa de natalidade, a taxa de mortalidade e o saldo migratório.
A Teoria Neomalthusiana defende o controle do crescimento populacional para conter o avanço da miséria nos países subdesenvolvidos. A Teoria Neomalthusiana ou Neomalthusianismo é uma teoria demográfica desenvolvida a partir da reelaboração das ideias do pensador inglês Thomas Malthus (1736-1834).
A Teoria Malthusiana, ou Malthusianismo, foi elaborada por Thomas Robert Malthus no ano de 1798 e defendia que a população cresceria em ritmo acelerado, superando a oferta de alimentos, o que resultaria em problemas como a fome e a miséria.
Tais teorias populacionais tem o propósito de explicar a dinâmica do crescimento demográfico e apresentar soluções para minimizar os efeitos negativos desse crescimento. Cada uma delas surgiu em determinado contexto e refletiu os problemas do seu respectivo tempo histórico.
As estimativas demográficas recentes apontam que a população mundial pode chegar a um número superior a 9 bilhões de habitantes em 2050. O crescimento da população mundial no último século foi balizado pelas melhorias nas condições de saúde, de emprego e de renda da população.
Isso ocorreu segundo fatores como a qualidade de vida dos indivíduos, as guerras, as epidemias, os avanços da medicina, etc. Muitas descobertas e avanços da área médica foram fundamentais para que os séculos XX e XXI registrassem um elevado crescimento populacional.
O intenso crescimento brasileiro se deve, sobretudo da cultura de famílias com um grande número de filhos, dos fluxos migratórios que ocorreram ao longo do processo de povoamento do país, a melhoria das condições médico-sanitárias, além da criação de vacinas e métodos de tratamento de doenças.
Como a expectativa de vida é elevada nos países desenvolvidos europeus, observa-se então a tendência dos últimos tempos: poucas pessoas nascem, poucas pessoas morrem e o número de idosos, proporcionalmente ao quantitativo populacional, dispara. Em alguns países, essa problemática tornou-se crônica.
Fase 1 (ou pré-moderna): ocorre oscilação rápida da população, dependendo de eventos naturais (secas prolongadas, doenças, etc.). Há grande população jovem. Fase 2 (ou moderna): taxas de mortalidade caem rapidamente devido à maior oferta de alimentos e de melhores condições sanitárias.
O processo registrado no gráfico gerou a seguinte consequência demográfica: Decréscimo da população absoluta.
Melhorias e inovações na saúde, aumento da qualidade de vida, maior fluxo imigratório e maiores taxas de natalidade são fatores que influenciam no crescimento populacional. As populações mundial e do Brasil seguem tendência de desaceleração do crescimento.
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