Chamamos de pobreza menstrual esse problema de falta de acesso a produtos menstruais, e também a outros direitos básicos, como banheiros e água encanada, que em muitos países são vistos como itens de luxo.
E o que podemos fazer para combater a pobreza menstrual?Quebrar o tabu e falar sobre menstruação. ... Buscar informação sobre o assunto. ... Exigir políticas públicas para dignidade menstrual. ... Apoiar iniciativas de arrecadação de produtos de higiene. ... Conhecer o projeto Dona do Meu Fluxo.
Pobreza ou precariedade menstrual é o nome dado à falta de acesso de meninas, mulheres e homens trans a produtos básicos para manter uma boa higiene no período da menstruação. Não se restringe só à falta de dinheiro para comprar absorventes.
A pobreza menstrual vai muito além da falta de dinheiro para comprar produtos de higiene menstrual adequados. Ela denuncia o problema da falta de acesso à água, saneamento básico, desigualdade social e como tudo isso afeta a saúde física e mental das pessoas que menstruam.
A pobreza menstrual afeta milhões de meninas e mulheres no mundo inteiro. Aproximadamente 1.8 bilhão delas menstruam mensalmente e alguns milhões deixam de realizar atividades simples do dia a dia, por um único e triste motivo: falta de produtos básicos para a higiene, como absorvente.
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Metade da população do país é formada por mulheres que durante boa parte da sua vida menstruam. Porém esse tema ainda é um tabu, pouco discutido na sociedade e nas políticas públicas. Isso acontece porque a estrutura ainda é pensada por homens e para homens, resultando na desigualdade de direitos e oportunidades.
— Quando você não tem dinheiro nem mesmo para comprar comida, itens de higiene como absorventes são itens de luxo.
Pobreza menstrual: 25% das adolescentes brasileiras não têm acesso a absorventes. Estudo do Banco Mundial estima que pelo menos 500 milhões de mulheres no mundo não dispõem de instalações adequadas para a higiene no período menstrual.
O termo pobreza menstrual nasceu na França e se refere à falta de acesso a itens básicos de higiene, como absorventes no período menstrual. Esse termo também diz respeito à falta de acesso à informação e apoio. Trata-se de um grande problema de saúde pública que respinga em outras áreas, como a educação, por exemplo.
Cerca de 11,3 milhões de brasileiras sofrem com a pobreza menstrual e muitas delas utilizam produtos inadequados como miolo de pão, meias, jornais, sacolas plásticas, roupas velhas, algodão, filtro de café e papel higiênico para estancar o fluxo.
O que é pobreza menstrual? De acordo com a antropóloga Mirian Goldenberg, o termo nascido na França pode ser definido como “a falta de acesso não somente a itens básicos de higiene durante o período de menstruação, mas também a falta de informação, dinheiro para comprar um absorvente e, principalmente, falta de apoio”.
Combate à pobreza menstrual no mundo
O projeto apresentado por Monica Lennon, do Partido Trabalhista, foi aprovado por unanimidade em novembro de 2020 e um dos fatores que motivaram a mudança de legislação foi a pandemia.
Causas da pobreza
Por conta do processo colonizador e da escravidão, o território brasileiro sempre foi um país onde havia muitas pessoas pobres. Com o fim da escravidão e o êxodo rural, as cidades não tinham infraestrutura para a chegada de mais gente. Assim, o fenômeno da pobreza se acentuou.
No Brasil, 713 mil meninas vivem sem acesso a banheiro ou chuveiro em seu domicílio e mais de 4 milhões não têm acesso a itens mínimos de cuidados menstruais nas escolas. Além de privação de chuveiros em suas residências, 4 milhões de meninas sofrem com pelo menos uma privação de higiene nas escolas.
Uma em cada 4 brasileiras não tem acesso a absorventes, aponta o relatório Livre para Menstruar, realizado pelo movimento Girl Up – uma iniciativa global da Fundação das Nações Unidas que busca promover a igualdade de gênero -, em parceria com a empresa Herself.
A adolescente não é a única. Um levantamento nacional inédito, coordenado pela antropóloga Mirian Goldemberg, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, mostra que uma em cada quatro jovens brasileiras já faltou à escola por não ter dinheiro para comprar absorvente.
Fatores naturais: desastres naturais, climas ou relevos extremos, doenças. Problemas de Saúde: adição a drogas ou alcoolismo, doenças mentais, doenças da pobreza como a SIDA e a malária; deficiências físicas. Fatores históricos: colonialismo, passado de autoritarismo político. Insegurança: guerra, genocídio, crime.
Em 2021, são consideradas pobres as pessoas que vivem com uma renda mensal per capita (por pessoa) inferior a R$ 469 por mês, ou US$ 5,50 por dia, conforme critério adotado pelo Banco Mundial. Já os extremamente pobres são aqueles que vivem com menos de R$ 162 mensais, ou US$ 1,90 por dia.
Causas da Pobreza no Brasil
A pobreza no Brasil tem uma causa nos primórdios de sua história após descobrimento. A colonização e todo o seu processo, bem como a escravidão, propiciaram o surgimento de muitas pessoas pobres ao longo do território. O fim da escravidão e o início do êxodo rural agravaram a pobreza.
A criação é creditada a Carl Hahn, médico que se inspirou num anúncio de jornal. No primeiro ano foram vendidos cerca de 10 milhões de unidades. O o.b. chega às prateleiras brasileiras nos tamanhos médio e super. É o primeiro absorvente interno lançado no Brasil.
Na Índia, a menstruação é um taboo.
As mulheres menstruadas são vistas como "contaminadas e impuras", chegando a ser impedidas de fazer tarefas que envolvam mexer em água ou cozinhar e a ser excluídas de participar em cerimónias religiosas, culturais e comunitárias.
Novamente, a justificativa foi a incompatibilidade com a autonomia das redes e estabelecimentos de ensino e a não indicação de fonte de custeio ou medida compensatória.
A pobreza menstrual é caracterizada pela falta de acesso a recursos, infraestrutura e até conhecimento por parte de pessoas que menstruam para cuidados envolvendo a própria menstruação.
Somente por volta de 1894 que surgem registros dos primeiros absorventes desenhados para consumo, nos Estados Unidos. A invenção americana era feita de um tecido um pouco mais absorvente, eles eram reutilizáveis e vinham com uma cinta que deveria ser acoplada à cintura, evitando que o deslocamento.
Dobre vários pedaços de papel higiênico ou papel-toalha.
O papel-toalha é uma escolha mais apropriada por ser mais absorvente e mais durável, mas se o papel higiênico for a única opção acessível no momento, não tenha receio de usar.
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