Quando se fala de surdez, o termo bilíngue significa que a pessoa sabe português e Libras, a Língua Brasileira de Sinais, que é utilizada por uma parcela de surdos, conhecidos como surdos sinalizados ou não oralizados.
A abordagem educacional por meio do bilingüismo visa capacitar a pessoa com surdez para a utilização de duas línguas: A língua de sinais e a língua da comunidade ouvinte. As propostas educacionais começam a estruturar-se a partir do Decreto 5 626/05 que regulamentou a Lei de Libras (Língua Brasileira de Sinais).
O bilinguismo propõe que o surdo comunique-se fluentemente na sua língua materna (língua de sinais) e na língua oficial de seu país.
O Bilinguismo é, portanto, a forma de ensino com a qual o surdo poderá assumir sua identidade como tal e que permitirá que ele consiga comunicar-se com a sociedade ouvinte através da linguagem escrita e, se o surdo desejar, por meio da linguagem oral, também.
O bilinguismo tem como pressuposto básico a necessidade do surdo ser bilíngue, ou seja, este deve adquirir a Língua de Sinais, que é considerada a língua natural dos surdos, como língua materna e como segunda língua, a língua oral utilizada em seu país.
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Há três tipos de bilinguismo:1 – Bilíngue Composto. É aquela que pessoa que irá aprender dois idiomas ao mesmo tempo, logo, é quando uma criança processa sua língua nativa e a segunda língua, tornando-se fluente em ambas.2 – Bilíngue Subordinado. ... 3 – Bilíngue Coordenado.
Na Comunicação Total ocorre a utilização simultânea da linguagem oral e gestual, em- pregando todas as formas possíveis de comunicação, usando a fala, leitura labial, língua oral sinalizada, alfabeto manual, audição residual, e outros, diferenciando-se do Bilinguismo que aborda as duas línguas, de forma que, elas sejam ...
Se o bilinguismo é definido como o uso de duas ou mais línguas, é possível afirmar que a maioria das pessoas surdas que usa a língua de sinais e a língua majoritária pode ser considerada bilingue.
A proposta bilíngüe entende o sujeito surdo como participante de duas realidades, como um estrangeiro no próprio país, vivendo ao mesmo tempo a realidade da língua materna, na qual tem sua visão de mundo construída e aprimorada, e a realidade de uma segunda língua, a utilizada no cotidiano da comunidade a que pertence.
A proposta bilíngüe possibilita ao leitor surdo fazer uso das duas línguas, escolhendo a qual irá utilizar em cada situação linguística (KUBASKI & MORAES, 2009, p. 15).
A proposta bilíngue, segundo Quadros (1997; p. 32 e 33), consiste em trabalhar todos os conteúdos na língua nativa das crianças surdas, ou seja, LIBRAS, e trabalhar a língua portuguesa em momentos específicos das aulas, com leitura e escrita da língua.
Escola bilíngue, no sentido amplo da palavra, define-se por uma instituição de ensino que divide sua grade curricular entre dois idiomas. Ou seja, além do uso da língua materna, o aprendizado do conteúdo acadêmico é complementado através de uma língua adicional.
Quem sabe PORTUGUÊS e LIBRAS é considerado bilíngue; A língua de sinais portuguesa, de Portugal, é diferente da LIBRAS. Um português surdo não consegue se comunicar com um brasileiro surdo, na língua de sinais; A maioria dos surdos não possui um entendimento claro do português escrito, pois sua língua materna é LIBRAS.
Essa prática recebe também o nome de bimodalismo que encoraja o uso inadequado da língua de sinais, já que a mesma tem gramática diferente da língua portuguesa. A modalidade Bilíngüe é uma proposta de ensino usada por escolas que sugerem dar acesso aos sujeitos surdos duas línguas no contexto escolar.
Privilegiar o acesso à cultura ouvinte, garantindo a presença de ouvintes como modelo cultural.
Apesar disso, pode-se considerar que os sujeitos surdos que usam a língua de sinais não só são bilíngues, como também seriam biculturais. Trago aqui concepções que as autoras utilizam para enunciar o bilinguismo e o biculturalismo na surdez.
O oralismo, a comunicação total e o bilinguismo sem dúvidas são as principais abordagens educacionais no ensino do surdo utilizado em grande parte do mundo. Com características próprias quanto à concepção do sujeito surdo, a surdez, a língua de sinais, a cultura, entre outros.
Uma diferença marcante entre a Comunicação Total e as outras abordagens educacionais constitui-se no fato de que a Comunicação Total defende a utilização de qualquer recurso linguístico, seja a língua de sinais, a linguagem oral ou códigos manuais, para propiciar a comunicação com as pessoas com surdez.
Já a proposta de ensino bilíngüe contrapõe-se ao oralismo porque considera a comunicação visual e gestual prioritária no ensino da linguagem. E se diferencia da comunicação total, pois defende fundamentalmente a língua de sinais na educação do surdo, não misturando uma manifestação lingüística com a outra.
Por bilíngüe dominante entende-se o indivíduo que possui competência maior em uma das línguas em questão, geralmente na língua nativa (doravante L1).
De forma bastante ampla, o sujeito bilíngue seria aquele que possui competências em duas línguas. Contudo, embora muito se fale sobre o bilinguismo na educação, as regulamentações brasileiras ainda pouco consideram os trabalhos que vão além do ensino das línguas indígenas e da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
Bilinguismo Subtrativo - Também chamado de Bilinguismo com Subalternização, ocorre quando a segunda língua, aos poucos, substitui a primeira. Normalmente, cada língua é usada em um ambiente diferente. Na medida em que o domínio da segunda língua aumenta, as habilidades na primeira língua diminuem.
Curso para libras
Qualquer pessoa pode aprender, desde crianças até os idosos. É uma grande forma de inclusão com os surdos. Além disso, você ainda vai ter maior agilidade e grande raciocínio, pois é necessário aprender a pensar visualmente e não verbalmente. Você também poderá acrescentar algo a mais no seu currículo.
Apenas 1,8 % das pessoas com alguma dificuldade de ouvir (perda leve a moderada) sabem falar a Língua Brasileira de Sinais. Entre o grupo que tem grande dificuldade de ouvir (moderadamente severa/severa), o conhecimento já é um pouco maior: 3% alegaram saber usar a Libras.
Utilizar cartazes com a representação de palavras em Libras e em Língua Portuguesa é uma ação que ajuda a por as crianças com deficiência auditiva em contato com a Língua Portuguesa escrita desde cedo - já que a apreensão desta língua é visual para o aluno surdo.
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