Também conhecida como febre do leite, ou paresia puerperal, a hipocalcemia é uma comorbidade do metabolismo que acomete os bovinos - normalmente as vacas leiteiras que, em sua maioria, são saudáveis. Essa doença acontece no período de transição, que vai do pré-parto ao início da fase de lactação.
No dia do parto, a necessidade de Ca para produção de colostro é nove vezes maior que a quantidade presente no sangue. Porém, a homeostase de cálcio demora em torno de 48 horas, levando ao quadro de hipocalcemia.
Os sinais clínicos iniciais da hipocalcemia são tremores musculares, ataxia, dispneia, seguidos de decúbito esternal, com depressão, anorexia, cabeça voltada para o flanco e, em casos graves, perda de consciência evoluindo para o coma( 4.
As causas desta enfermidade, em vacas leiteiras, têm sido associadas ao baixo consumo de cálcio, ao aumento significativo da demanda deste mineral ou à incapacidade do animal em manter os níveis de cálcio no organismo.
A hipocalcemia ocorre com mais frequência quando um excesso de cálcio é perdido na urina ou quando uma quantidade insuficiente de cálcio é movida dos ossos para o sangue.
Principais causas da febre do leite (hipocalcemia clínica) - Diminuição da absorção intestinal de cálcio ao parto; - Resposta lenta ao hormônio PTH e à vitamina D3 após o parto – 24 horas para resposta intestinal e 48 horas para reabsorção óssea.
No início da doença as vacas apresentam anorexia, evitam andar e apresentam tremores musculares nos membros e na cabeça. Posteriormente podem apresentar inquietação, rangimento dos dentes e rigidez das patas traseiras.
Os sinais clínicos da febre do leite são divididos em três fases distintas. No estágio inicial o animal apresenta um breve período de excitação com mugidos frequentes, tremores, ranger de dentes, respiração difícil e inapetência também se observam diminuição da sensibilidade a estímulos táteis e sonoros.
Como tratamento da vaca afetada se recomenda a administração de até um litro de cálcio pela via endovenosa, e parte desta quantidade ser administrada pela via subcutânea. Este tratamento pode ser repetido em função da persistência de alguns sintomas.
A conseqüência genérica da hipocalcemia é a perda de tônus muscular, resultando num relaxamento do músculo esquelético, da musculatura lisa do útero, do esfíncter mamário e do trato digestivo, contribuindo para maior incidência da síndrome da vaca caída, retenção de placenta, mastite e deslocamento de abomaso, cetose e outros.
Em conseqüência disso, a maioria das vacas passa por um período de hipocalcemia no periparto, denominado “período de transição” (3 semanas pré-parto a 3 semanas pós-parto). Em 50% dos casos essa hipocalcemia se prorroga por até 10 dias pós-parto (Carvalho, 2006).
Para a prevenção da hipocalcemia com o sucesso de uma dieta aniônica, o conforto animal ( sombra, alimento e água disponível, área de cocho adequada (75 cm/animal), evitar superlotação) deve ser levados em consideração.
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