Para a Psicologia, o vício é um mecanismo de fuga emocional em que o indivíduo obtém prazer e foge de sua dor. Existem infinitos tipos de vícios, que são prejudiciais em diferentes proporções. O que separa o vício de um hábito comum é justamente o prejuízo que este comportamento causa na vida da pessoa.
Segundo Scalia, as pesquisas mostram que a fuga emocional ocorre quando o indivíduo passa a se sentir extramente atacado. “É como se fosse uma resposta institintiva, quando a gente está sendo perseguido por um predador. Você quer fugir ou ficar paralisado para ver se o predador não te vê”, exemplifica.
Fugir da verdade pode ser feito por motivo corrupto consciente, para obter vantagens econômicas, poder sobre os outros, ficar na zona de conforto, etc. Mas nas relações humanas, especialmente no casamento, é algo inconsciente.
A vida moderna traz mais motivos e mais possibilidades para fugir. Há várias situações que esta reação se encaixa como: ameaça de vida, abandono, negligência, frustrações, decepções, desinteresse, escape. E sentimentos como o ciúme, a inveja, a raiva, a mágoa, a desmotivação tomam conta de nosso ser.
Trauma emocional
Pessoas que tiveram péssimas experiências em relacionamentos anteriores (traições, possessividade, ciúmes...) tendem a evitar repetir a dose por acreditarem que qualquer novo envolvimento terá o mesmo fim! Esse trauma pode assombrar os solteirões(onas) por ser algo muito difícil de se recuperar.
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A fuga da realidade é um mecanismo que muitos costumam usar quando não se sentem fortes o suficiente para enfrentar determinada situação, que pode ser, por exemplo, a perda de um ente querido, uma demissão, insatisfação com algo ou o fim de um relacionamento.
Fuga dissociativa ou Fuga psicogênica é um transtorno raro em que uma pessoa perde a memória e se desloca grandes distâncias, para locais desconhecidos, ficando confusa quanto a própria identidade. Podem criar outra identidade durante essa confusão.
Transtorno de despersonalização ou síndrome da despersonificação é um tipo de distúrbio da saúde mental em que o paciente se sente constantemente desconectado de seu corpo e de seus pensamentos.
Os episódios podem durar algumas horas ou dias, semanas, meses ou, às vezes, anos. Mas em alguns pacientes, os sintomas estão constantemente presentes em uma intensidade inalterável durante anos ou décadas. Sentir-se desconectado do próprio corpo, mente, sentimentos e/ou sensações.
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