O utilitarismo é uma família de teorias consequencialistas, defendida principalmente por Jeremy Bentham e John Stuart Mill, que afirma que as ações são boas quando tendem a promover a felicidade e más quando tendem a promover o oposto da felicidade.
Utilitarismo é uma teoria filosófica que busca entender os fundamentos da ética e da moral a partir das consequências das ações. Neste caso, o utilitarismo consiste na ideia de que uma ação só pode ser considerada moralmente correta se as suas consequências promoverem o bem-estar coletivo.
Características do Utilitarismo
O modelo filosófico utilitarista caracteriza-se por abranger o moral e o ético da ação útil como a mais correta. Partindo deste pressuposto, a busca é por ações consideradas úteis, da procura pelo prazer como característica importante.
Jeremy defendia a liberdade total de iniciativa, de negociações econômicas e trabalhistas e a não intervenção do Estado na economia, que deveria ser regida unicamente pela lei da oferta e da procura.
Suas obras, ao longo da carreira, além de dissertarem quanto ao utilitarismo, abordaram temas como liberdade (política, econômica e de expressão), defesa a democracia representativa, marcada por participação popular (população ativa politicamente) e defesa pela igualdade de direitos entre homens e mulheres.
41 curiosidades que você vai gostar
Mill consagrou a sua vida para a defesa da liberdade. O filósofo tentou, em Sobre a Liberdade, definir um modelo simples para regular as ações entre os cidadãos, a sociedade e o Estado. Ele deveria ser capaz de preservar a autonomia individual e, ao mesmo tempo, evitar a tirania da maioria.
Acreditava que o sistema cooperativo de produção seria o último estágio, se aproximando muito do socialismo utópico. Estas questões foram abordadas mais claramente em seus escritos de ciência política tais como “O utilitarismo” (1863), “Sobre a liberdade” (1859), “Considerações sobre o governo representativo” (1860).
O consequencialismo é uma doutrina do âmbito da filosofia moral e da ética que afirma que o valor moral de um ato é determinado exclusivamente por suas consequências.
Jeremy Bentham (1748-1832)
Em sua obra "Uma Introdução aos Princípios da Moral e da Legislação", discutiu o chamado utilitarismo quantitativo – aquele que almeja grande quantidade de prazer. Para ele, o indivíduo deve escolher os atos que geram prazer coletivo e, preferencialmente, durante um longo período.
Jeremy Bentham (1748-1832) foi um filósofo inglês e jurista teórico que chefiou um grupo de filósofos radicais, conhecidos como “utilitaristas” que pregavam reformas políticas e sociais, entre elas uma nova Constituição para o país.
Jeremy Bentham (1748-1832)
Para este filósofo, o que vale é uma visão quantitativa de prazer, chamado de hedonismo quantitativo. Nesse viés, quanto maior a duração e a intensidade das ações corretas, maior serão as consequências positivas, ou mesmo a felicidade gerada.
Na forma clássica do utilitarismo, pressupõe-se que cada ação individual deve ser avaliada em relação ao princípio da utilidade. Por exemplo, quando prestamos falso testemunho, para saber se isso será errado, teríamos que avaliar as consequências desse ato particular (falso testemunho).
Versões do utilitarismo negativo
Por exemplo, o utilitarismo de preferência negativa diz que a utilidade de um resultado depende de preferências frustradas e satisfeitas. O utilitarismo hedonista negativo pensa na utilidade em termos de estados mentais hedônicos, como sofrimento e desagrado.
A primeira concepção de justiça apresentada é a corrente utilitarista, teoria que tem como principais autores Jeremy Bentham e John Stuart Mill, em que acredita-se que o justo é a forma de agir que ira garantir o maior bem estar possível para a comunidade.
Deontologia é uma filosofia que faz parte da filosofia moral contemporânea, que significa ciência do dever e da obrigação. A deontologia é um tratado dos deveres e da moral. É uma teoria sobre as escolhas dos indivíduos, o que é moralmente necessário e serve para nortear o que realmente deve ser feito.
A concepção de liberdade civil utilitarista em John Stuart Mill e suas contribuições. A vida impõe decisões às pessoas o tempo todo, e as pessoas as tomam de acordo com seus valores considerando as particularidades de cada situação.
É possível depreender de tudo que foi exposto que o indivíduo de Bentham é um indivíduo: a) que busca o prazer e foge da dor, pois esta é uma característica da sua natureza; b) além disso, ele é a entidade ontológica fundamental para análise política, pois é o único que possui existência na realidade, sendo que as ...
Consequencialismo é um termo filosófico criado por Elizabeth Anscombe em “Modern Moral Philosophy”, 1958, para defender a tese de que um agente é responsável tanto pelas consequências intencionais de um ato, como pelas não intencionais quando previstas e não evitadas.
No âmbito da ética o consequencialismo é identificado na doutrina de Jeremy Bentham e Stuart Mill em que afirmam que uma ação é moralmente valiosa (útil) pelo efeito de elevar o bem estar da coletividade.
1 Modelo consequencialista puro
Um primeiro modelo de argumentação baseada em consequências encontra-se na concepção pragmática de adjudicação de Richard Posner.
O pensamento de Stuart Mill propõe mudanças importantes à agenda política, na medida em que reconhece que a participação política não pode ser tomada como privilégio de poucos. O Estado deverá, portanto, adotar mecanismos que garantam a institucionalização da participação mais ampliada dos cidadãos.
John Stuart Mill (1806-1873) foi um filósofo inglês, um dos mais influentes pensadores do século XIX. Foi o responsável por lançar as bases da revisão do utilitarismo como ideologia suprema e dedicou-se ao estudo de numerosas questões sociais de seu tempo.
John Stuart Mill articulou esse princípio em On Liberty, onde argumentou que "o único propósito pelo qual o poder pode ser exercido com razão sobre qualquer membro de uma comunidade civilizada, contra sua vontade, é evitar danos a outros".
Aquele que acredita em Direitos Humanos universais não pode ser um utilitarista. Pois, parece inconcebível e irreconciliável com a concepção, mentalidade, de Direitos Humanos universais tratar seres humanos como instrumentos para a felicidade geral, para a felicidade coletiva, ou seja, do maior número de pessoas.
Dall Agnol insiste, entre outras coisas, em que a filosofia kantiana tem um princípio essencial que é incompatível com o utilitarismo, qual seja, o ser racional é um fim em si mesmo. Um dos seus argumentos centrais é que a filosofia kantiana prioriza o respeito à pessoa, em detrimento, eventualmente, de sua felicidade.
Como se comportar em um treinamento de trabalho?
Como saber se a babosa está madura?
Como se conta a idade do jabuti?
Qual figura de linguagem se encontra no fragmento a cortina vai se fechar explique?
Qual é a forma de se consumir a alfarroba?
Como se reza o Rosário ao Espírito Santo?
Quem pode contar ou narrar as histórias?
Como é feito o Estudo de Impacto Ambiental?
Como se sair bem no teste de lógica?
Como rezar o pequeno ato de contrição?
O que fazer após a instalação do Fedora 33?