Os Sete Povos foram fundados na derradeira onda colonizadora jesuíta na região, depois de terem sido fundadas dezoito reduções em tempos anteriores, todas destruídas pelos bandeirantes brasileiros e exploradores portugueses.
Alguns grupos ainda praticavam o canibalismo em cerimônias fúnebres até o início da colonização. As missões sofreram sucessivos ataques, principalmente pelos mercadores de escravos. Como estratégia para livrar os índios, em 1818, os jesuítas propuseram que os indígenas se tornassem vassalos do rei.
O conflito de interesses abriu espaço para o início das Guerras Guaraníticas. Os espanhóis e portugueses, contando com melhores condições, venceram os índios e jesuítas no conflito que se deflagrou entre 1754 e 1760. Depois do incidente o ministro português Marques de Pombal ordenou a saída dos jesuítas do Brasil.
O Tratado de Madri determinou a troca dos Sete Povos das Missões Orientais, pertencentes à Espanha, pela Colônia do Sacramento, posse da Coroa portuguesa. ... A luta dizimou a população indígena das Missões Orientais e passou à História com o nome de Guerra Guaranítica.
A causa principal da guerra foi o Tratado de Madri, que determinava a transferência dos índios e jesuítas do lado brasileiro do Rio Uruguai para o espanhol. Os colonizadores derrotaram os índios, mas tiveram que estabelecer outros acordos para determinar as fronteiras entre os dois dominadores da América do Sul.
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Vê-se também que a guerra e os conflitos eram práticas recorrentes entre tribos por conta da diversidade de culturas disputando territórios. Com a finalidade também de acabarem com seus inimigos, algumas tribos se aliavam aos portugueses e, assim, estes conseguiam indígenas para trabalharem.
As causas da escravidão indígena estão ligadas principalmente ao propósito dos portugueses em colonizar o Brasil. Ao contrário do que houve na América do Norte, os colonizadores portugueses não deixaram seus reinos para morar aqui. Eles vinham apenas para explorar as riquezas do Brasil.
Eles viviam do cultivo da terra, se valendo de técnicas agrícolas ensinadas pelos religiosos. Com o tempo, muitas missões prosperaram e acabaram virando uma ameaça à centralização de poder pretendida pela Coroa.
Os índios reagiram e lutaram contra a ocupação do seu território, em represália a isso os donos de seringais contratavam pessoas para matá-los e expandir suas colocações”, relembra o sertanista José Carlos Meirelles. As chacinas promovidas nas aldeias do Acre ficaram conhecidas como correrias.
"A ação desenvolvida pelos missionários foi (...) civilizadora, pois, nas missões foram implantados valores não indígenas. O comportamento das pessoas e dos grupos da sociedade tribal guarani estava orientado por valores muito diferentes dos da sociedade espanhola ou mesmo da Companhia de Jesus.
As Reduções Jesuíticas
Também conhecidas como missões, as reduções foram aldeamentos criados pelos padres jesuítas, da Companhia de Jesus, com o objetivo do catequizar os índios brasileiros, além de transmitir para eles os costumes e a cultura europeia.
Um atentado à vida do rei José, em 1758, deu a Pombal o pretexto para tirar poderes da nobreza e expulsar os jesuítas, que tinham amizade com os conspiradores. Os envolvidos, suas famílias e servos, foram torturados e mortos. A época ficou conhecida como o Terror Pombalino.
Para que a catequização fosse realizada, era necessário que os indígenas aprendessem a língua portuguesa para a leitura de trechos bíblicos e o ensino da prática religiosa católica. Um dos nomes mais conhecidos no processo de evangelização que chegaram até nós foi o do padre José de Anchieta.
Muitos dos hábitos, costumes, alimentação e crenças da sociedade brasileira são herança direta dos povos indígenas, como, por exemplo: o hábito de andar descalço, o costume de dormir em rede, o hábito da pesca e caça, alimentação à base de mandioca, farinha, polvilho, beiju, além das crenças na eficácia das plantas ...
As missões tornaram-se o alvo favorito das bandeiras apresadoras, por abrigarem um grande número de nativos já aculturados. Sem armas, acostumados à vida sedentária e ao trabalho agrícola, eram muito valorizados como mão-de-obra adequada às exigências da colonização.
Coube aos espanhóis o papel de idealizar e construir essas missões compostas por sete reduções, que foram: redução de São Francisco de Borja, de São Nicolau, São Miguel Arcanjo, São Lourenço Mártir, São João Batista, São Luiz Gonzaga e Santo Ângelo Custódio.
Os índios e os portugueses: o encontro de duas culturas. Durante os primeiros anos do descobrimento, os nativos foram tratados "como parceiros comerciais", uma vez que os interesses portugueses voltavam-se ao comércio do pau-brasil, realizado na base do escambo.
A posse de terra é, segundo a Pesquisadora Melissa Volpato, a principal causa de conflitos nas comunidades. Muitas terras indígenas são invadidas e têm seus recursos naturais explorados ilegalmente. Aproximadamente 85% das terras indígenas sofrem algum tipo de invasão, sendo essa estimativa aceita pela Funai.
Sem poder enfrentar os portugueses na guerra e não querendo conviver pacificamente com eles, muitos indígenas resolveram fugir para o interior do território, na tentativa de manter seu modo de vida, longe dos invasores. Apesar disso, muitos desses índios acabaram aprisionados e transformados em escravos.
Os indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e principalmente mandioca. Esta agricultura era praticada de forma bem rudimentar, pois utilizavam a técnica da coivara (derrubada de mata e queimada para limpar o solo para o plantio).
Na relação com os indígenas, os missionário consideravam poligamia, canibalismo e nudez como os maiores desafios da conversão. A incessante luta para civilizar esses povos se caracterizou por relações interculturais conflituosas.
As reduções jesuíticas abrigavam milhares de indígenas convertidos ao catolicismo, sendo que eram praticados várias atividades prósperas de agricultura, pecuária e artesanato, além de lutarem contra as expedições dos bandeirantes paulistas que invadiam essas terras para capturar os indígenas e depois vender-los como ...
No início da colonização, a mão de obra indígena era utilizada na extração do pau-brasil. Era recompensada pelo escambo de alguns objetos, tais como facões e espelhos ou até aguardente. Posteriormente, os índios passaram a ser capturados e empregados em pequenas lavouras ou na coleta de “drogas do sertão”.
Em diversos casos, temos no imaginário que os índios não aceitaram a escravidão porque eram "preguiçosos" e não estavam acostumados a trabalhar. Mas na verdade, eles foram muito resistentes à colonização, mesmo não tendo tantos anticorpos para resistir às doenças trazidas da Europa quanto os negros, trazidos da África.
Ao longo dos anos, essa falta de atenção para com essa parcela da população gerou violência, exclusão, desemprego, o uso de drogas, marginalização social, vários tipos de problemas, que serão discutidos ao longo do texto.
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