A partir do século XVII a economia açucareira entra em declínio devido à expulsão dos holandeses no norte do Brasil e à tomada de posse novamente do lugar que eles ocuparam.
A crise da economia açucareira teve início no Brasil em meados do século XVII, quando os holandeses foram expulsos do Nordeste e passaram a cultivar e produzir açúcar em suas colônias nas Antilhas. O produto holandês ganhou grande espaço no mercado europeu, deixando o açúcar brasileiro para trás.
O que aconteceu com a economia açucareira do Brasil logo que os holandeses foram expulsos? Após serem expulsos, os holandeses passaram a investir na plantação de açúcar na região das Antilhas. Em pouco tempo, os produtores brasileiros não suportaram a concorrência comercial imposta pelo açúcar antilhano.
Economia Açucareira corresponde ao período colonial do Brasil em que o açúcar representava uma das principais bases econômicas, sociais e culturais do país. A Economia Açucareira foi caracterizada pela formação de engenhos – unidades produtivas responsáveis pela moenda da cana-de-açúcar.
A ausência de metais preciosos e o anterior desenvolvimento de técnicas de plantio nas Ilhas do Atlântico ofereciam condições propícias para a adoção dessa atividade. Mesmo possuindo tantas vantagens, o governo português ainda contou com o auxílio da burguesia holandesa.
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A economia açucareira no Brasil colonial teve bastante importância nos séculos XVI e XVII e foi a primeira forma de estabelecimento colonial efetivo empreendida pelos portugueses.
Um dos motivos que levaram a implantação da produção do açúcar no Brasil, foi a necessidade de povoação do território, já que a coroa temia invasões por parte de seus rivais europeus, com a divisão desse território para donatários com bom poder aquisitivo, eles visavam a obtenção de lucro de forma rápida, E o cultivo ...
A sociedade açucareira era patriarcal. A maior parte dos poderes se concentrava nas mãos do senhor de engenho. Com autoridade absoluta, submetia todos ao seu poder: mulher, filhos, agregados e qualquer um que habitasse seus domínios. Cabia-lhe dar proteção à família, recebendo, em troca, lealdade e deferência.
Invasões Holandesas. Os holandeses participaram do empreendimento açucareiro no Brasil, desde o início. Financiaram a instalação de engenhos e tornaram-se os maiores responsáveis pelo processo de refinamento do açúcar e por sua comercialização na Europa.
Boa tarde a todos. O Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo. Estima-se que a safra produzida em 2010/2011 tenha sido de 623 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, bem à frente dos 25 milhões produzidas pela Índia, segunda colocada no ranking mundial.
Segundo o trabalho recente de especialistas no assunto, Portugal teria pago à Holanda uma pesada indenização de quatro milhões de cruzados (algo em torno de 63 toneladas de ouro) para que os holandeses abandonassem o Nordeste. Assim, os holandeses finalmente deixaram nossas terras no ano de 1654.
A expulsão dos holandeses do Brasil gerou sérios problemas para a economia da Colônia portuguesa na América. Eles passaram a produzir açúcar nas Antilhas, região da América Central, comercializando-o a um preço mais baixo na Europa. Além disso detinham o domínio sobre os mercados consumidores europeus.
Fim do domínio holandês
Em 1644, a produção de açúcar no Brasil atravessou uma séria crise. Epidemias provocaram a morte de muitos escravos e uma seca devastou as plantações de cana.
A falta de condições para investimento e as várias oscilações experimentadas no mercado externo acabavam por deflagrar esses tempos de crise da economia açucareira. Apesar disso, não podemos nos esquecer que tal atividade econômica sempre figurou entre as mais importantes de nossa economia colonial.
Os holandeses, após sua expulsão do Brasil, foram produzir açúcar em suas colônias nas Antilhas. Isso fez o preço do açúcar brasileiro ter uma queda de 50% nos mercados internacionais. Essa crise levou a um conflito em Pernambuco entre senhores de engenho e comerciantes, conhecido como Guerra dos Mascates.
Em resumo, podemos dizer que os principais fatores que levaram ao fim do sistema colonial foram:Avanço das ideias Iluministas em todo o mundo;Queda do Antigo Regime (Absolutismo);Independência de outras colônias pioneiras, como os Estados Unidos;
Os holandeses eram inimigos dos espanhóis, de quem se separaram por causa da sua independência, e aproveitaram a unificação das duas coroas para invadir o Nordeste brasileiro e dominar as técnicas de produção açucareira.
Os artesãos (oleiro, carpinteiro, ferreiro) constituíam, juntamente com os escravos domésticos, os outros 10% dos trabalhadores escravizados. O sistema de trabalho nos engenhos era geralmente por tarefas, ou seja, cada escravo exercia uma tarefa diária.
O senhor do engenho era a autoridade máxima sobre a família, parentes e escravos. Ele vivia na casa grande e desfrutava de conforto. Os negros se ocupavam de todos os tipos de trabalho, desde o plantio da cana-de-açúcar até a produção de açúcar.
Eram instalados em latifúndios, concedidos a donatários pelo Império Português por meio sistema de sesmarias. A mão de obra utilizada era predominantemente escravagista. Em um primeiro momento, entre o século XVI e o início do XVII, os indígenas foram utilizados como mão de obra escrava.
Geralmente, na moenda, trabalhavam um feitor-pequeno, um lavadeiro e 15 escravos. Lá, a cana-de-açúcar que havia sido colhida e transportada era moída e prensada por grandiosas e pesadas engrenagens. Depois de moer e prensar a cana, o caldo obtido era cozido na casa das fornalhas (cozinha).
O engenho, a grande propriedade produtora de açúcar, era constituído, basicamente, por dois grandes setores: o agrícola - formado pelos canaviais -, e o de beneficiamento - a casa-do-engenho, onde a cana-de-açúcar era transformada em açúcar e aguardente.
O Ciclo da cana-de-açúcar, foi um período da história do Brasil Colônia compreendido entre os século XVI e XVIII. O açúcar representou a primeira grande riqueza agrícola e industrial do Brasil. Devido à grande adaptabilidade da cana em nosso clima e solo, durante muito tempo, foi a base da economia colonial.
O solo e o clima favoráveis do litoral propiciaram o cultivo da cana; Os portugueses já tinham experiência no cultivo de cana-de-açúcar e na montagem de engenhos porque desde o século XV produziam açúcar nas ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde.
Assim, o plantation proporcionava o chamado comércio triangular, em que os produtos tropicais eram vendidos na Europa em troca de tecidos, armas e álcool, que, por sua vez, eram oferecidos aos mercadores africanos em troca de escravos.
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