O esôfago passa a ser ligado ao intestino, com a comida seguindo direto. "Sem a passagem pelo estômago, a digestão se processará no intestino delgado, mas sem a ação do ácido clorídrico, então os alimentos não chegarão em condições de serem bem absorvidos no jejuno e no íleo - partes do intestino delgado-", diz Resque.
Os pacientes que tiveram seu estômago removido só podem ingerir pequenas quantidades de alimento de cada vez, por isso devem comer várias vezes por dia. A maioria das gastrectomias subtotais e totais são realizadas através de uma grande incisão no abdome.
É possível a manutenção do peso com este tipo de cirurgia, entretanto para haver ganho o acompanhamento nutricional é fundamental. Com certeza não haverá grande ganho de peso, sendo mais comum até o emagrecimento. O tempo é muito variável, mas meses são necessários para que o peso fique estável.
Existem complicações durante o ato cirúrgico como sangramentos e lesões inadvertidas de estruturas próximas, bem como complicações pós operatórias onde as mais frequentes são sangramentos, infecções locais ou sistêmicas e fístulas.
As duas técnicas que podem ser utilizadas para retirar o esôfago são a esofagectomia aberta e a esofagectomia minimamente invasiva. Dessa forma, na primeira, o órgão é removido por meio de cortes no abdômen e na caixa torácica. Na segunda, a técnica consiste em remover o esôfago através de pequenas incisões.
Porém, se alguém sofrer com neoplasia - formação de tumores que causam câncer de estômago -, por exemplo, poderá retirar o órgão e viver normalmente? Sim, poderá, nos conta o Dr. Evandro Resque Júnior, gastroenterologista clínico. "A cirurgia para a retirada total do estômago se chama gastrectomia, que pode ser parcial ou total.
É possível viver sem estômago? O estômago é o responsável pela digestão dos alimentos consumidos pelo ser humano. Ele, através de seus movimentos, mistura e transforma os alimentos em pequenas partículas que irão facilitar a digestão, com a ação do ácido clorídrico e das enzimas digestivas, como a pepsina.
O omento, camada de tecido adiposo que reveste o estômago e intestinos, é removida, bem como os linfonodos adjacentes, e, possivelmente, o baço e, se for o caso, partes de outros órgãos próximos. A alimentação se torna mais fácil se apenas uma parte do estômago é removida em vez de todo o órgão. Gastrectomia total.
"A cirurgia para a retirada total do estômago se chama gastrectomia, que pode ser parcial ou total. E o paciente viverá, só que com alguns cuidados. A gastrectomia total é realizada principalmente nos casos de neoplasia maligna, e as parciais nos casos de neoplasias menores e de cirurgias bariátricas ...
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