Entre os antigos egípcios é onde encontramos os mais antigos relatos sobre o hábito de se tomar banho. Segundo documentos de mais de 3000 anos, o ato de tomar banho era sagrado e parecia ser uma forma de purificar o espírito do indivíduo.
Algumas inscrições indicavam que aqueles produtos serviam para a limpeza de cabelos. Os egípcios também foram pioneiros neste sentido, pois em alguns papiros encontram-se referencias a sais e óleos usados para a higiene pessoal. Já na civilização a ocidente, foi o povo Romano que criou e divulgou o hábito do banho.
Na história dos antigos egípcios, há mais ou menos 3000 anos, o ato de tomar banho era sagrado e uma forma de purificar o espírito. Os antigos romanos transformaram o banho em um evento, construindo termas públicas onde todo mundo tinha o prazer de relaxar e conviver com os semelhantes.
Parece estranho, mas a higiene era tida como vilã da saúde. O banho foi proibido na Europa nos séculos 15 e início do 16, porque como a peste era invisível, os médicos não sabiam como é que ela penetrava no corpo. ... Só no século 19, em Viena, que um médico húngaro fez uma primeira descoberta.
Desde que o Império Romano caiu até ao século XVII, tomar banho era um pecado que podia chamar as doenças. E isso era válido em casas pobres e em palácios.
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Na Antiguidade, a ausência de redes encanadas e esgotos era suprida com a utilização de copos e bacias que permitiam a realização do banho. Geralmente, as pessoas se sentavam em uma cadeira enquanto despejavam pequenas porções de água nos lugares a serem higienizados.
“Nessa época, os europeus tomavam de um a dois banhos por ano, e apenas por recomendação médica”, conta Eduardo Bueno. “Eles achavam que a abertura dos poros que acontecia após o banho seria a porta de entrada para a peste responsável por deixar tantos de cama”.
Na Idade Média na Europa, as técnicas para higienização foram se sofisticando e a fabricação do sabão tornou-se uma atividade bem estabelecida. As gorduras vegetais e animais ganharam então mais importância, e eram misturadas a cinzas de plantas e fragrâncias, compondo este conhecido artigo de limpeza.
As concepções modernas de corpo têm raízes na Grécia Antiga, com o respeito ao cidadão grego, que prezava o equilí- brio entre alma e corpo. O advento do capitalismo trouxe maior impulso à individuação do corpo.
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