A leitura crítica tem por base analisar o texto, deixando claro ao autor/a autora o que exatamente está sendo transmitido, como uma leitura beta. Isso quer dizer que a leitura crítica não necessariamente inclui sugestões de alteração no texto, apenas o interpreta e o destrincha.
A interpretação crítica consiste em concluir os dados e, em seguida, julgar, opinar a respeito das conclusões.
Para formar um leitor crítico, o exercício da leitura é imprescindível, de um tipo de leitura que permita ao leitor discorrer sobre o texto e criar possibilidades para compreender suas entrelinhas e a medida que realiza novas leituras, cria novas alternativas para construir seu significado com mais autonomia.
Um leitor crítico é aquele não apenas aceita o que lê, mas que reflete sobre o conteúdo, fazendo uma leitura analítica. Leitura crítica trata-se de uma análise honesta de um original. Refere-se à técnica, ou ao processo, que possibilita que as ideias e a informação subjacente dentro do texto sejam descobertas.
Em princípio, leitura crítica é qualquer leitura realizada de maneira consciente e analítica. Do ponto de vista profissional, a Leitura Crítica, é realizada para apontar os problemas da obra literária ou técnica. Indicar possíveis desvios, clichês, repetições, falhas de redação.
Quem faz. Essa leitura crítica tem mais utilidade se feita por alguém com experiência editorial, como editores, agentes literários, profissionais do ramo. Mais uma vez, faz mais sentido procurar quem tenha uma bagagem compatível com o tipo de obra que você escreveu.
Para tanto, é importante que a escola dê espaço para a problematização no processo de ensino-aprendizagem. Discutir as diversas informações midiáticas e permitir que o aluno ponha em questão os temas tratados tanto fora como no interior da escola são pré-requisitos essenciais na construção do leitor crítico e autônomo.
Aprender ler e se tornar um leitor crítico que além de realizar leitura compreende o texto, exige empenho, tanto por parte do aluno quanto por parte de quem propõe o trabalho com a leitura. É preciso que ambos entendam que não se lê só para aprender a ler, mas sim para responder as suas necessidades pessoais.
Neste clássico, Mortimer Adler e Charles Van Doren ensinam a praticarmos a leitura em diferentes níveis – elementar, inspecional, analítica e sintópica – e ajudam a adequarmos nossa expectativa e nossa forma de leitura ao tipo de livro que pretendemos ler.
Mortimer J. Adler e Charles Van Doren, autores de Como Ler Livros. [Imagem: Divulgação] De saída, fica o recado: não se assuste com o tamanho do volume! As mais de 400 páginas de Como Ler Livros se explicam pela profundidade e pela abrangência da exposição de Adler e Van Doren.
Considerando a velocidade média com a qual alguém diz 300 palavras por minuto, um leitor leva cerca de um minuto para terminar uma página. Portanto, para ler um livro de 300 páginas por dia, o leitor médio deveria reservar 35 horas semanais.
Como Ler Livros fornece uma quinta classe de dicas, para reagirmos a um texto evitando dois extremos: de um lado, a passividade que nos faria vulneráveis a toda teoria ou ideia; de outro lado, a precipitação que nos levaria a “discutir” com um autor sem tê-lo primeiramente escutado.
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