Em Fernando Pessoa, observa-se a presença de uma pequena humanidade, com diversas personagens que possuem personalidades distintas, designadas heterónimos. Mas há, também, uma personalidade poética ativa que mantém o nome de Fernando Pessoa e, por isso, se designa de ortónimo.
O poeta, que morreu em 30 de novembro de 1935, em Lisboa, é um dos principais autores do modernismo português. Pertencente à Geração de Orpheu, Fernando Pessoa produziu textos caracterizados pelo nacionalismo crítico e pela liberdade formal, além de conterem traços do simbolismo, cubismo e futurismo.
Assim, cada um deles possui sua biografia e seu próprio estilo. Três deles eram mais usados pelo poeta: Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Há também Bernardo Soares, considerado um semi-heterônimo, pois esse tinha características bem parecidas com as do próprio Fernando Pessoa.
Fernando Pessoa (ele-mesmo) é responsável pelo único livro publicado pelo artista em vida em língua portuguesa, já que ele também escrevia em inglês por ter passado a infância na África do Sul. Trata-se de Mensagem, em 1934, coletânea de poemas sobre os grandes personagens históricos portugueses.
O poema "Autopsicografia", de Fernando Pessoa, pertence ao gênero lírico: O poeta é um fingidor.
Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos estão entre os principais heterônimos de Fernando Pessoa, um dos mais importantes poetas da literatura portuguesa.
O estilo de Fernando Pessoa Tensão sinceridade/fingimento, consciência/inconsciência, sonho/realidade Estados negativos: solidão, cepticismo, tédio, angústia, cansaço, desespero, frustração. Musicalidade: aliterações, transportes, ritmo, rimas, tom nasal (que conotam o prolongamento da dor e do sofrimento)
Considerado pelo prestigiado crítico literário Harold Bloom um escritor que deixou uma obra que constitui um “legado da língua portuguesa ao mundo”, o poeta luso Fernando Pessoa (1888-1935) tem como característica fundamental o desdobramento em múltiplas personalidades, num processo que o levou a definir-se como “drama em gente”.
Um dos temas abordados na poesia de Fernando Pessoa Ortónimo é a "dor de sentir" presente no poema "Ela canta, pobre ceifeira", que nos mostra que a vida só vale a pena ser vivida quando vivida sem pensamento, uma vez que o pensamento, corrompe a inconsciência inerente à própria felicidade de viver. O poema inclui a aspiração à vida instintiva.
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