Durante a ditadura, as comunidades indígenas encontraram entre os antropólogos, sertanistas e missionários ligados ao Conselho Indigenista Missionário (Cimi) seus principais apoiadores para resistir às violências e às ameaças cometidas pelo regime, pelos donos de terras, pelos colonos e trabalhadores do garimpo.
Segundo o relatório, no período investigado ao menos 8.350 indígenas foram mortos em massacres, esbulho de suas terras, remoções forçadas de seus territórios, contágio por doenças infecto-contagiosas, prisões, torturas e maus tratos. Muitos sofreram tentativas de extermínio.
Adotava uma política assistencialista aos povos tradicionais, muitos deles incorporados na realização das obras sob o argumento de integrá-los à sociedade. Em nome deste desenvolvimento, o regime foi deixando um rastro de massacres, doenças, torturas e remoções forçadas em comunidades indígenas pelo Brasil.
Um exemplo é o massacre das tribos Parakanãs e Beiço de Pau (Tapayuna), uma situada no Pará e outra no Mato Grosso, respectivamente.
Com a “liberalização” do indigenismo durante sua época militar, foi crescendo entre os dirigentes da FUNAI, ao longo da década de 1970, a ideia de que já tinha chegado a hora de que o índio deveria se desfazer do jugo tutelar e se converter em cidadão da “União”.
Em 1967, um procurador federal chamado Jader Figueiredo publicou um relatório de 7.000 páginas que catalogou milhares de atrocidades e crimes cometidos contra os povos indígenas, incluindo assassinatos, roubos de terra e escravidão. ... Dezenas de povos indígenas foram aniquilados neste período.
De 19, grandes obras na Amazônia serviram de pretexto para o genocídio desse e de outros povos indígenas, por meio de bombardeios, chacinas e destruição de locais sagrados, de acordo com reportagem da National Geographic. ...
Lista
Nome | Nascimento | Morte |
---|---|---|
Carlos Alberto Soares de Freitas | 12 de agosto de 1939 | 15 de fevereiro de 1971 |
Carlos Antunes da Silva | 12 de setembro de 1939 | 16 de janeiro de 1970 |
Carlos Eduardo Pires Fleury | 5 de janeiro de 1945 | 10 de dezembro de 1971 |
Carlos Lamarca | 27 de outubro de 1937 | 17 de setembro de 1971 |
O pesquisador Marco Túlio analisa que a ditadura promoveu o etnocídio de povos indígenas, como no caso dos índios Xacriabá e dos Krenak, duas das etnias que a Covemg conseguiu estudar mais a fundo. “Houve uma enorme perda de territórios, e por conta dos deslocamentos, eles tiveram que esconder sua cultura para sobreviver, seu idioma, sua religião.
O massacre de indígenas na ditadura militar brasileira vem desde o governo Castelo Branco de 1964, que através do Plano de Integração Nacional (PIN), procurou expandir as fronteiras internas do Brasil.
O site Memórias da Ditadura reúne arquivos, documentos e relatos sobre como as populações identitárias resistiram e lutaram durante os anos de ditadura militar. O acervo também complementa como a ditadura influenciava em áreas como educação e saúde, desfazendo mitos sobre o florescimento econômico e social da época.
O acervo também complementa como a ditadura influenciava em áreas como educação e saúde, desfazendo mitos sobre o florescimento econômico e social da época. Durante o período militar, a homossexualidade era considerada uma patologia, figurando entre as doenças da Organização Mundial de Saúde (OMS) – retirada que só aconteceu em 1990.
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