Controle do Fluxo Sanguíneo Renal Uma importante característica da circulação renal é a habilidade de manter o fluxo sanguíneo renal e a TFG dentro de estreitos limites , mesmo que a pressão arterial varie. A essa estabilidade dá-se o nome de auto-regulação Renal.
O fluxo sanguíneo renal é determinado, em partes, pelas pressões hidrostáticas nos vasos sanguíneos renais e com sua resistência vascular. Sem dúvidas, a maior parte da resistência vascular renal está distribuída principalmente em três leitos: nas artérias interlobulares, arteríolas aferentes e arteríolas eferentes.
Mecanismo de autorregulação Assim, quando há um aumento da pressão arterial, ele é contrabalanceado com o aumento da resistência da arteríola aferente, de modo a promover a redução do fluxo sanguíneo renal e a manutenção da taxa de filtração.
Autorregulação renal é um conjunto de mecanismos intrínsecos ao rim que mantêm o fluxo sanguíneo renal e a taxa de filtração glomerular.
Cálculo do Fluxo Plasmático Renal: o caso especial do Clearance do PAH
Cada rim recebe sangue através de uma ramificação da aorta, denominada artéria renal. O sangue flui da artéria renal até as artérias progressivamente menores, sendo as menores as arteríolas. Das arteríolas, o sangue flui até os glomérulos, que são novelos de vasos sanguíneos microscópicos, denominados capilares.
O aumento da pressão arterial abre canais iônicos, como os de íons cálcio do líquido extracelular para o interior das células, sensíveis ao estiramento na arteríola aferente, causando: vasoconstrição, redução do fluxo sanguíneo e redução da pressão capsular, evitando também a hiperdistensão do vaso.
Dentre as variáveis que influenciam de forma significativa na taxa de filtração glomerular, podem ser destacadas: a pressão coloidosmótica dos capilares glomerulares, pressão hidrostática glomerular, resposta miogênica e feedback túbulo glomerular.
Filtrado glomerular é o líquido produzido pelo glomérulo durante o processo de filtração glomerular Ao passar pelo glomérulo; água, eletrólitos, glicose, ureia e uma pequena quantidade de proteínas são extraídos do sangue e caem na Cápsula Renal (antiga Cápsula de Bowman), assim seguem para os outros segmentos do ...
Uma importante característica da circulação renal é a habilidade de manter o fluxo sanguíneo renal e a TFG dentro de estreitos limites , mesmo que a pressão arterial varie. A essa estabilidade dá-se o nome de auto-regulação Renal. Dois mecanismos básicos coordenam a auto-regulação renal:
Uma redução do fluxo sanguíneo leva a um acúmulo de substâncias vasodilatadoras (principalmente cininas e prostaglandinas) que, por sua vez, provocam aumento do fluxo sanguíneo. O contrário também é verdadeiro, ou seja, um aumento do fluxo promove uma drenagem maior de substâncias vasodilatadoras diminuindo a vasodilatação do vaso.
A filtração glomerular não depende apenas da membrana capilar, mas também de uma somatória de pressões que estão vinculadas ao glomérulo renal. A pressão do sangue que chega às arteríolas aferentes é denominada pressão hidrostática capilar (phc).
Secreção de renina: Esta substância é responsável pela ativação do sistema Renina-angiotensina II através da ação enzimática sobre a reação de transformação de angiotensinogênio em angiotensina I, que por sua vez transforma-se em angiotensina II sob ação da enzima conversora de angiotensina (ACE) que também atua hidrolizando a bradicinina.
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