O resultado do estudo aponta que a poeira do deserto do Saara tem uma influência importante no regime de chuvas da Amazônia. A informação contribui para os estudos de ciclagem de nutrientes na região amazônica, pois são eles mantêm o vigor do ecossistema, disse em entrevista ao Portal Amazônia.
A hipótese mais provável é que o ferro, presente na poeira do deserto, pode funcionar como um suporte, sobre o qual o vapor d água se condensa, formando núcleos de gelo, que depois se transformam em gotas de chuva. Não são apenas simples grãos de poeira, entretanto, que o Saara manda para a Amazônia.
“A ciência estabeleceu que a principal causa destas transições tem a ver, em primeiro lugar, com parâmetros orbitais da Terra e diferenças de insolação do Hemisfério Norte e Hemisfério Sul", disse ao UOL Carlos Nobre, climatologista do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP).
As chuvas são quase nulas, acontecem muito raramente, geralmente torrenciais após longos períodos secos. A paisagem vegetal está ausente na maior parte desse domínio, presente apenas em áreas de oásis. Mesmo apresentando todas essas características adversas à sobrevivência, o Saara é habitado.
É quase a mesma quantidade que a mata produz, com a decomposição das árvores caídas e, em seguida, perde com as chuvas e inundações. Segundo o levantamento da Nasa, todos os anos 182 milhões de toneladas de poeira, mais ou menos o equivalente a 690 mil caminhões de areia saem do Saara para as Américas do Sul e Central.
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Verificou-se que os corais também podem ser atacados por fungos que estão na poeira. Em seguida, quando esses elementos viajam para o outro lado do Atlântico, se depositam sobre o Mar do Caribe e, por causa de seu peso, o sedimento vai caindo e atinge os corais que assimilam esse elemento tóxico e adoecem."
Mais de 5 mil quilômetros separam a Floresta Amazônica do Deserto do Saara. Apesar de distantes, os dois lugares têm uma relação tão estreita que é até difícil de acreditar: as areias do deserto são muito importantes para manter a exuberância e a biodiversidade da Amazônia.
A diferença entre os climas desérticos depende da precipitação, que ocorrer na forma de chuva ou de neve. Os geógrafos denominam de desertos quentes aqueles que recebem a precipitação em forma de chuva. E são desertos frios aqueles em que a precipitação ocorre na forma de neve.
Os desertos são regiões do nosso planeta onde não costuma chover muito. Para você ter uma ideia, a média de pluviosidade (chuva) do deserto é de 250 mm anuais, enquanto na Amazônia, por exemplo, chove uma quantidade próxima dos 2500 mm por ano. É muita diferença!
O clima dessa região é hiperárido, com baixíssimos níveis de umidade relativa do ar. As temperaturas são elevadas, podendo atingir mais de 50 °C durante o dia, entretanto, as noites são bastante frias, com temperaturas negativas.
Era assim numa época entre 5 mil e 10 mil anos atrás - período conhecido como do "Saara verde" ou "Saara úmido". É difícil imaginar que o maior deserto quente do mundo, que tem uma precipitação anual entre 35 e 100 milímetros de chuva, recebia chuvas 20 vezes mais intensas há alguns milhares de anos.
Quando anoitece, por não existir cobertura de nuvens ou umidade no ar para guardar parte do calor, a areia perde calor rapidamente. Isso porque a areia e as rochas possuem uma baixa capacidade térmica — isto é, assim como armazenam rapidamente o calor, também o perdem na mesma velocidade.
A região, que atravessa países como Argélia, Mauritânia, Senegal e Mali, inclui partes do Saara Ocidental e também o Sahel, o cinturão de savana tropical semiárida ao sul do deserto. O trabalho, publicado na revista "Nature", concluiu que há "um número inesperadamente grande de árvores" nesta área.
E ainda, de acordo com uma nova pesquisa, o Saara desempenha um papel importante na saúde da Amazônia, transportando milhões de toneladas de poeira rica em nutrientes através do Atlântico – aproximadamente 2 mil km, reabastecendo o solo da floresta tropical com fósforo e outros fertilizantes.
Cientistas da Nasa apresentaram um estudo que detalha como a areia do deserto do Saara, no norte da África, viaja pelo oceano Atlântico até fertilizar a floresta Amazônica. A areia do deserto contém fósforo, um dos principais ingredientes para o crescimento das plantas.
Por serem locais secos, os desertos são locais ideais para a preservação de artefatos humanos e fósseis. Sua vegetação é constituída por gramíneas e pequenos arbustos, é rala e espaçada, ocupando apenas lugares em que a pouca água existente pode se acumular (fendas do solo ou debaixo das rochas).
Vilarejo de Mawsynram, no noroeste da Índia, é o mais úmido do planeta. Para um habitante do sudeste brasileiro hoje a descrição pode soar como o paraíso, mas o vilarejo de Mawsynram, na Índia, sofre com chuvas torrenciais constantes e o maior índice pluviométrico médio do planeta.
Além da altitude, raramente chove na região. Isso ocorre porque as correntes marítimas do Oceano Pacífico não conseguem passar para o deserto, por causa de sua altitude. A Cordilheira dos Andes também atua como barreira, uma vez que a umidade vinda da Amazônia fica presa nessa barreira natural.
Tradição ancestralUsada pelos antigos habitantes do deserto, que recolhiam a água que deslizava pelas laterais das rochas recobertas de mofo e líquen, o uso dos coletores de névoa se apresenta como uma solução para abastecer de água pequenas comunidades costeiras do norte chileno, que sofrem com a aridez extrema de uma ...
Pluviosidade – A particularidade mais marcante do clima desértico é a escassez de umidade. Em alguns desertos extremamente áridos, o índice pluviométrico – média das precipitações – não chega a 200 mm anuais.
O Clima desértico é um dos principais tipos de clima do mundo e pode ser encontrado em diferentes partes do Planeta Terra. Pode-se dizer que entre as principais características do clima desértico, estão a elevada amplitude térmica e as temperaturas altíssimas durante o dia.
O clima dos desertos envolve os tipos árido e semiárido. A escassez de chuvas é sua principal característica climática. A flora e a fauna dos desertos apresentam elevada adaptabilidade às condições geográficas naturais locais. Os solos desérticos possuem alto teor de areia.
Há alguns anos a Nasa comprovou que há relação entre o deserto do Saara e a floresta Amazônica. ... Pode ser difícil de acreditar, mas a poeira do Saara vai até a Amazônia. Isso quer dizer que os grãos de poeira viajam mais de 2000 km. Ou seja, há uma grande relação entre esses espaços tão distantes.
Se for grande o suficiente e com ventos favoráveis, a poeira pode viajar milhares de quilômetros através do Atlântico até as Américas Central, do Norte e áreas mais ao norte da América do Sul.
Abrangendo uma dúzia de países em uma faixa horizontal que envolve o Trópico de Câncer, o Saara assume diferentes personalidades, formas e cores, sempre mantendo a constante de abrigar alguns octilhões – sim, 10^27 (dez elevado a 27) – de grãos de areia.
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